Os primeiros jogos da sexta rodada do Brasileirão-14 iniciaram com a
famosa “bola parada”, uma das melhores táticas dos nossos treinadores e
técnicos, fazendo sucesso graças a incompetência de alguns assopradores
de apito.
O Coritiba perdia mais um jogo em casa, desta feita para o desfalcado
Internacional, que estava quebrando um tabu de 11 anos e se mantendo na
liderança isolada da competição até que o árbitro goiano Elmo Cunha
inventasse um pênalti para o time da casa e Alex pode empatar o jogo em 1
a 1 aos 30 minutos do segundo tempo. Wellington Paulista marcou ainda
no primeiro tempo, aos 22 minutos, desviando sem querer um chute de Alan
Patrick.
O lance que deixou todos do Internacional revoltados começou com um
chute de Jajá de fora da área que o goleirão Dida poderia ter segurado
ou espalmado para escanteio.
Ele deu rebote pra lateral da pequena área e foi para a disputa com
Keirrison. O Atacante do Coxa chega primeiro, toca na bola e se joga
enganando o árbitro e, principalmente o Adicional carioca Wagner
Nascimento que, estava de frente para o lance e enterrou a arbitragem.
Claro que a vitória seria muito melhor do que o empate mas, para uma
equipe que começou o jogo com sete reservas e terminou o jogo apenas com
Dida e Fabrício titulares, até que não foi tão ruim, já que Zé Love
errou um gol incrível ainda no primeiro tempo quando o Coritiba poderia
ter saído na frente no placar.
O Flamengo foi outro que não conseguiu a vitória graças a um erro
grotesco do assoprador paranaense Gilberto Rodrigues Castro Jr.
O Mengão vencia o Bahia por 1 a 0 em Macaé, gol de Paulinho aos 10
minutos do primeiro tempo, até aos 46 minutos da metade complementar
quando o apitador inventou uma falta de Samir em Henrique, na meia-lua.
Talisca bateu por cima da barreira que foi empurrada por Titi e, gol, 1 a
1 placar final.
Flamengo e Internacional deixaram de somar três pontos por culpa de
árbitros incompetentes que refletem bem o aprendizado que recebem e a
semelhança de quem os comandam.
Uau! Até que enfim um jogo envolvendo clubes grandes e tradicionais com
muitos gols. Assim foi o encontro do Tricolor carioca com o de três
cores que, quer queira ou não, também é Tricolor paulista. Que
chocolate! 5 a 2 para o Fluminense de virada.
O São Paulo saiu na frente com um gol de pênalti cobrado por Ceni,
depois de Wellington Silva derrubar Antonio Carlos na área, aso 25
minutos do primeiro tempo.
Quando todos pensavam que o placar seria mexido só no segundo tempo
enganou-se. Walter empatou aos 41 minutos numa bobeada de Reinaldo,
aproveitando rebote de Ceni que bateu roupa no chute de Conca.
Antes do intervalo o São Paulo voltou a comandar o placar com Pato
aproveitando um cruzamento de Oswaldo aos 44 minutos. Todos os lances
legais em um primeiro tempo muito bem apitado pelo catarinense Paulo
Henrique Bezerra que, após encerrar o primeiro tempo mostrou cartão
amarelo para o nervosinho e cabeçudo Luiz Fabiano.
O cara quer medir forças com o árbitro sendo que vai ser refém do mesmo
durante o tempo todo que estiver em campo. É muita burrice ou não?
É, mas alguém o alertou ou ele mesmo percebeu a besteira que fez e,
antes de começar o segundo tempo, tratou de pedir desculpas para o
árbitro e criar um clima menos hostil onde só ele, Luiz Fabiano, teria a
perder no segundo tempo.
Logo aos sete minutos o Fluminense empatou com Lucão tocando contra seu
próprio gol escanteio cobrado por Conca, 2 a 2. Conca poderia ter sido
expulso aos nove minutos por ter acertado uma cotovelada em Paulo
Miranda depois de ter sido agarrado. O árbitro preferiu mostrar o cartão
amarelo para os dois.
Em mais uma bobeada do lateral Reinaldo, substituto de Alvaro Pereira,
Walter fez um belo gol aos 20 minutos aproveitando cruzamento de
Vagner.,Apenas 10 minutos foram suficientes para o Fluminense golear o
São Paulo.
Aos 27 minutos Sobis chutou de fora da área, o goleiro Rogério Ceni
rebateu mal e Vagner guardou, 4 a 2. Aos 30 minutos foi a vez de Sóbis
fazer o dele em mais uma vacilada da zaga paulista, 5 a 2. Coisa rara
para os padrões atuais do futebol brasileiro em se tratando de dois
clubes grandes mesmo que os times não estejam à altura das tradições.
Ah, já sei. O Corinthians perdeu para o Figueirense porque os jogadores
não estavam acostumados com o gramado padrão internacional da Arena
Corinthians. Então, voltando para a grama e iluminação padrão CBF de
ser, jogou no Canindé e o Timão não foi além de um empate em 1 a 1 com o
Atlético Paranaense que está sem técnico titular. Jadson fez 1 a 0 de
pênalti e, por ser ex-atleticano, não comemorou.
Douglas Coutinho infernizou a defesa corintiana perdendo um gol,
marcando o gol de empate e chutou uma bola na trave que poderia ter dado
a vitória para os visitantes.
Ao término dos jogos da quarta-feira o Cruzeiro é o novo líder depois da
vitória por 2 a 0 contra o Sport. O Grêmio também venceu e foi de
virada, 2 a 1 contra o Botafogo, jogando em Caxias do Sul. Os cariocas
saíram na frente com Seballos mas tomou a virada com gols de Rodriguinho
(tudo o que ele não marcou no Corinthians está fazendo no Grêmio) e
Maxi Rodriguez.
Até que enfim o presidente Paulo Nobre conseguiu realizar seu desejo de
contratar um técnico internacional e estrangeiro. Acertou até o ano de
2015 com o argentino Ricardo Gareca, ganhador de muito títulos com o
Velez Sarsfield.
Vamos ver se ele não será boicotado e até onde a diretoria dará respaldo
se o trabalho for bom mas os resultados e conquistas não virem. Será
que só um novo técnico resolve?
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