Como pode o Santos não conseguir vencer o Crac e golear a Portuguesa?
Vai me dizer que o time goiano é melhor? Nada disso, a Portuguesa é
que jogou uma bola pequenininha nos primeiro 20 minutos de jogo e
permitiu que os garotos do Santos abrissem 2 a 0.
A partir da metade do primeiro tempo a Lusa equilibrou as coisas e
pressionou o Santos, só não chegando ao seu primeiro gol por
incompetência e por méritos do goleiro Aranha, que pegou até as bolas
que não dava. Incrível, só no futebol amador a gente vê uma equipe
cobrar cinco escanteios seguidos, como fez a Portuguesa.
Mas, para desespero do técnico Pimenta e felicidade do interino
Claudinei Oliveira que vai se transformando em técnico por tempo
indeterminado, o Santos fez mais dois gols no segundo tempo e goleou a
Lusa por 4 a 1. Quem não faz toma e as vezes toma demais.
E o Corinthians hein? Continua sendo uma no cravo e outra na
ferradura. Ganhou do Bahia em Salvador e perdeu para o Atlético Mineiro
diante da sua torcida. E, o time mineiro não estava com seu time
titular.
Tá certo que alguns reservas do Atlético seriam titulares no São
Paulo, por exemplo, e, alguns titulares do Tricolor não seriam nem
reservas do Galo. Assim é o nosso futebol. Ou melhor, assim é o futebol.
A torcida corintiana continua comparecendo ao Pacaembu com a expectativa
de ver o Pato fazer uma grande exibição mas, além da derrota de 1 a 0,
deixou o estádio frustrado com mais uma participação econômica do
atacante repatriado.
E o placar poderia ter sido mais elevado se a arbitragem não anulasse
dois gols atleticanos. O técnico Cuca, ainda traumatizado com aquela
derrota do Cruzeiro para o Corinthians com pênalti de Gil em Ronaldo
Fenômeno, só não esperneou porque os gols não fizeram falta para a
vitória.
Emocionalmente quem estará melhor para a decisão de quarta-feira da
Recopa: o Corinthians ou o São Paulo? O Timão venceu o primeiro jogo e
entra em campo beneficiado pelo empate. Portanto, é o Tricolor que tem
que melhorar muito, já que vem de uma sequência de resultados negativos,
merecidamente.
Jogando contra o Vitória no Barradão, o Tricolor até que começou
ganhando mas terminou como sempre: derrotado por 3 a 2. Quase tudo o que
o time baiano criou pelo lado esquerdo da defesa são-paulina resultou
em gol.
Quem via a imagem do técnico Paulo Autuori imóvel, impotente, no banco
de reservas tentava adivinhar o que estava passando pela cabeça do
estreante. Mais uma vez a equipe terminou o jogo com um jogador a menos
em campo. Wellington foi expulso ao cometer uma falta desnecessária na
lateral do campo próximo a linha do meio de campo.
Ele já tinha o amarelo e recebeu o segundo. Infantilidade ou irresponsabilidade?
O Vitória ainda desperdiçou um pênalti cobrado por Renato Cajá,
inexistente, onde Wellingtom recebeu o primeiro amarelo. O mesmo Cajá
perdeu um gol de dentro da pequena área. Tudo isso em jogadas que vieram
do boqueirão que Juan e Edson Silva permitia ao ataque do Vitória.
Pior do que o lado esquerdo da defesa Tricolor só o árbitro Francisco
Carlos do Nascimento, integrante do quadro internacional da FIFA. O
cara é muito ruim, incompetente como árbitro. Dizem que ele é
apadrinhado de Renan Calheiros. Se for verdade, pelo politico que é o
padrinho, dá para medir a qualidade do afilhado.
É uma vergonha para a arbitragem brasileira! Mas, quem está preocupado com isso
Na vitória do Grêmio contra o Botafogo por 2 a 1, o gol da vitória
gaúcha marcado por Vargas vai agitar os bastidores da CBF. O assistente
Van Gasse ergueu a bandeira indicando posição e ação irregular de Kleber
que, demonstra desejo de ir pra bola e pára, permitindo o chute do
companheiro.
O árbitro Paulo Cesar assumiu pra si a decisão final e validou o
gol, entendendo que o passe para trás foi do adversário e Kleber não
participou efetivamente da jogada nem se beneficiou.
O técnico botafoguense Osvaldo Oliveira aproveitou para dar uma de
Ronaldo Ésper e alfinetar o árbitro paulista dizendo que em outras
oportunidades, envolvendo equipes dirigidas por ele, o árbitro sempre
decidiu a favor da equipe da casa. Resumindo: Paulo Cesar não suporta
pressão e beneficia sempre o mandante. Será que Paulo Cesar mudou tanto
assim?
Existe um mestre dos comentaristas de arbitragem que, então árbitro
consagrado e de Copa do Mundo, orientava os assistente para erguerem a
bandeira quando o atacante aparecesse sózinho na frente. Explicação: “é
mais fácil marcar um impedimento inexistente antes que o gol aconteça do
que explicar um gol duvidoso”.
Um outro assistente que esteve em Copa do Mundo tinha como lema: “a
situação faz a ação”. Dá para entender porque uns vão outros não a uma
Copa do Mundo. E assim caminha a humanidade.
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