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segunda-feira, 26 de março de 2012

Dois tempos, duas histórias

Marcos Assunção na bola parada, desde o apito inicial, sempre causava pânico na torcida corintiana no Pacaembu. Foi o nome do primeiro tempo. Júlio César jogou uma pra escanteio; em outra, a bola passou perto, rente à trave. Mas foi com bola rolando – ajudado pelo desvio do Leandro Castán – que Marcos Assunção abriu o placar aos 17 minutos. Um belo chute de longa distância.

No segundo tempo, Paulinho, numa sobra na área, começou a escrever uma nova história para o clássico dominado pelo Palmeiras na primeira etapa. Três minutos depois, aos seis, Márcio Araújo se antecipou a Liedson e fez contra: virada corintiana para loucura da Fiel.

E o Corinthians entrou no embalo. Criou chances com Émerson, Edenilson… Enquanto, sem a posse de bola, os pupilos de Tite mostravam uma disciplina tática incomum ao futebol brasileiro – os homens de meio voltavam para dar combate, com ímpeto, com vontade. Jorge Henrique era o símbolo desta dedicação defensiva. E a aplicação valeu a vitória, a liderança e o fim da invencibilidade do rival.