Páginas

Pesquisar

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cabañas e Adriano

Salvador Cabañas está voltando ao futebol. Ele atuará no 12 de outubro, time paraguaio, onde começou. Desde que tomou um tiro na cabeça, dia 25 de janeiro de 2010, Cabañas foi só luta, primeiro pela vida, depois pela volta à alegria de jogar futebol. Confesso que torci pela vida dele, porém, nunca acreditei, que ele pudesse voltar a ser futebolista profissional. A notícia de sua volta  é surpreendente e fantástica, ao mesmo tempo. Exemplo de vontade de viver plenamente, a qualquer custo, mesmo que a vida tenha lhe preparado uma emboscada. Se eu tivesse acesso ao Adriano, do Corinthians,  faria um video especial desses dois anos de luta do paraguaio. Com um problema muito mais grave, já que Adriano se entregou depois da morte do pai, Cabañas tornou-se um vencedor, enquanto o brasileiro perde pontos a cada dia, apesar das inúmeras chances. Sei que cada um sente de um jeito e reage à sua maneira. Mas, muitas vezes o bom exemplo abre cabeças. Adriano sempre foi muito mais jogador, que Salvador Cabañas, porém, nessa luta para voltar a jogar em alto nível, o gordinho paraguaio está ganhando, de mil a zero, do gordinho brasileiro.

Enfim, vai começar o Paulistão

Dezenove intermináveis rodadas.
Vinte times.
…VINTE!
E adivinha o que temos ao final da primeira fase do Campeonato Paulista?!
Cuidado pra não morrer de susto…

São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos nas quatro primeiras posições!
Quem diria, hem?…
A pergunta é: pra quê?!

Pra que essa fórmula longuíssima que mistura pontos corridos e mata-mata, com ênfase na primeira parte, que para os grandes não passa de um cumprimento de tabela?

Não dava mesmo para reduzir o número de clubes, pelo menos dividir em duas chaves, dois turnos, enfim, botar um temperinho nessa sopa de água com farinha?

O Campeonato Paulista, que pela força do interior, deveria ser o melhor e mais interessante do país, desta vez se superou na previsibilidade. Se já era difícil algum grande ficar de fora com quatro finalistas, que dirá com oito.

Enfim, vamos ver se Ponte Preta, Oeste, Mirassol e Portuguesa conseguem dar graça às quartas-de-final. Pela maior consistência e regularidade, os dois primeiros têm mais chances de surpreender.

Mas embora previsível até aqui, o campeonato pode ganhar um viés de injustiça daqui pra frente.

Porque o insólito regulamento prevê que em apenas um jogo, a Portuguesa – com 13 pontos a menos que o líder São Paulo – pode mandar a longa campanha de 19 jogos do Tricolor pra cucuia.

A situação até lembra o Brasileiro de 2002, quando o São Paulo teve os mesmos 13 pontos de diferença na primeira fase sobre o oitavo colocado, o Santos – que acabaria campeão.

A diferença é que ali pelo menos eram dois jogos, e o líder tinha consideráveis e justas vantagens: jogava por dois empates e com a segunda partida em casa.

Agora, num único dia infeliz e numa solitária derrota em 90 minutos, um time com bem mais pontos pode cair fora. Se acontecer, só virá coroar o mico da fórmula equivocada e datas mal utilizadas.

Mas se todos assinaram o regulamento, pra que discutir agora se é justo?
Sejamos apenas otimistas.
Antes tarde do que nunca, vai começar o Paulistão.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Plano B do São paulo é bom

Tá no globoesporte.com: São Paulo se aproxima de Jadson. Já que a primeira alternativa não vingou (Montillo), se materializada a transação, será a principal contratação do Tricolor do Morumbi até o momento. Não é craque, mas tem bola de sobra para entrar no time são-paulino. Fala-se em € 8 milhões
Há tempos o Shakhtar Donetsk trabalha com vários jogadores brasileiros, e Jadson é um dos mais importantes nesta história recente do clube ucraniâno. Na equipe que conta com o canhoto Douglas Costa na ponta direita, o destro Willian na esquerda e Luiz Adriano na referência do ataque, Jadson é o meia.

Na Seleção, quando foi chamado por Mano Menezes, o ex-atleta do Atlético-PR dividiu as meias com Elias, naquele 4-3-3 pré-Copa América. Entre eles, Jadson cumpriu o papel de armador, Elias mais carregador.

Quanto à projeção no São Paulo, se confirmada a transferência, não tenho ideia do que se passa na cabeça de Leão. Porém podemos pensar em várias possibilidades de estruturas táticas (4-4-2 em losango, 4-2-3-1, 4-3-3), graças também à polivalência de Jadson