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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Eis o dilema: Espanha ou Holanda?

Quem sabe de futebol está mais do que cansado de saber que prever resultados, dar palpites ou apostar em bolões nunca teve lá muita lógica. Os adivinhões de quaisquer plantões têm sido derrubados através dos tempos. Vai daí, fazer previsões após o sorteio dos grupos da Copa do Mundo é um exercício arriscado.

Grupo A para 2014, por exemplo, pode representar alguma aparente facilidade para a seleção brasileira? Não é bem assim, não… De cara, a Croácia, hoje décima sexta colocada no ranking da Fifa. Sua posição é superior à da Russia e melhor também que a da França. Está mais bem classificada que o México, também do grupo. Dá para ganhar, mas não será de véspera, lógico. Já Camarões realmente não é perigo maior à vista. Aos otimistas mais exagerados, o que se recomenda é frieza. Que o tempo corra sem euforia descabida.

Evidente que a seleção brasileira precisa, mas precisa realmente muito terminar na frente na classificação após os tres primeiros compromissos. Pela simples razão de que, nas oitavas de final, o jogo seguinte poderia nos colocar logo diante da Espanha. Sendo o melhor do A, a galera tem mais é que torcer para os campeões mundiais também liquidarem a primeira fase na frente de Holanda, Chile e Australia. Os dois se evitariam apenas desde que qualificados na mesma posição, primeiro ou segundo. Seria uma decepção (como que um castigo para as duas seleções e para a própria competição) se Brasil e Espanha se encarassem tão cedo.

De todo jeito, a alternativa também será problemática. Mesmo escapando do confronto indesejável, a seleção nacional terá que enfrentar a Holanda. Inevitável. Mas, para time que quer ser campeão do mundo, não tem essa de escolher adversário.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A vitória do conjunto

Nem sempre a cartilha de como fazer um grande campeão é referência na conquista de uma taça. A façanha do Cruzeiro, oficialmente confirmada na noite desta quarta-feira, por exemplo, contraria muitos pontos que imaginamos ideais para vencer um campeonato. O clube apostou num técnico promissor, que apesar do bom trabalho no Coritiba, vinha de um momento ruim no Vasco da Gama. Não figurava, ainda, entre os figurões. De quebra, ele assumiu o comando de uma equipe formada nesta temporada, desentrosada e sem grandes ídolos. Exceção feita ao zagueiro de Dedé, jogador de seleção brasileira, muitos atletas que compõem o atual elenco “sobraram” nos clubes anteriores por não terem apresentado o brilho que deles se esperavam. Os mais deselegantes os chamariam de “refugos”. Por essas e por outras, antes de o campeonato começar, o Cruzeiro nunca esteve entre os favoritos. Aí, com um futebol convincente, alegre e ofensivo o time comandado por Marcelo Gomes foi acumulando vitórias e abrindo vantagem surpreendente naquele que considero o mais equilibrado entre os campeonatos nacionais do planeta bola. Tudo se encaixou rápido demais para os padrões com os quais nos acostumamos. O conjunto, assim como aconteceu com o Corinthians no ano passado, foi a grande estrela.  A homogeneidade deste grupo permite citar vários jogadores com papeis importantes nesta conquista, mas denominar um protagonista seria injusto. Fábio, Dedé, Everton Ribeiro, Borges, Ricardo Goulart, Willian, só pra citar alguns, escreveram esta campanha vitoriosa com elegância e eficiência. Mais um bonito capítulo da história do futebol brasileiro. Parabéns, Cruzeiro!


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pagou o Pato

O jogo, o placar, as defesas de Walter e Dida, os pênaltis perdidos por Danilo, Edenilson, Barcos… Tudo ficou em segundo plano quando Alexandre Pato tentou a cavadinha na última cobrança diante do gigante gremista. Uma escolha arriscada, ousada, pra não dizer imprudente, que decretou a eliminação corintiana e, muito provavelmente, o futuro dele no clube. O sonho da Libertadores em 2014 se desfez de maneira melancólica – revoltante, talvez diga o corintiano mais inconformado. Obviamente seria muita injustiça atribuir a Alexandre Pato o ônus da eliminação – o Corinthians não joga nada faz tempo – mas que vai ser difícil administrar esse insucesso, não tenha dúvidas. Desde que chegou, contratado a peso de ouro – 40 milhões de Reais – o atacante não conseguiu se firmar. Não deu liga. E pode estar saindo pela porta dos fundos. Um triste fim! Será?

Rogério Ceni gigante!


Em jornada memorável, Rogério Ceni foi o protagonista da classificação são-paulina no Chile. A vitória por quatro a três se deve as defesas milagrosas, capazes de lembrar a conquista do mundial de 2005, quando o goleiro, na ocasião, foi o nome do jogo contra o Liverpool. O São Paulo avança na Sul-Americana, ganha moral e, de ameaçado pela segundona, segue sonhando com a cobiçada vaga na Libertadores. Nada como o tempo pra colocar as coisas no lugar, corrigir trajetórias e alterar expectativas. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Em franca evolução

A Seleção Brasileira foi bem mais uma vez. Depois da convincente vitória sobre a Austrália no último sábado, derrotou Portugal de virada em Boston jogando bom futebol. A turbulenta fase que sacudiu a era Mano Meneses e o início de trabalho de Luis Felipe Scolari definitivamente faz parte do passado e a previsão é de voo tranquilo até a Copa do Mundo. O maior problema brasileiro foi corrigido na ocasião da Copa das Confederações. O Brasil ganhou um time, cantado de cor por qualquer torcedor do país, e a confiança de um campeão.

Com cabeça boa e base definida,  Felipão vai entrosando esse grupo e definindo as últimas vagas para o mundial. Restam poucas, “quatro ou cinco” de acordo com o próprio treinador. Uma delas deve ficar com Ramires que preterido no torneio teste para a Copa do Mundo, soube aproveitar a nova chance e ganhou pontos importantes nestes dois últimos amistosos. Deve permanecer no grupo por conta não só da qualidade técnica, mas também pela versatilidade. O garoto Bernard e o atacante Jô também estão com a documentação pronta pra receber o visto do mundial.

Ainda na esteira do que tem dito o comandante  da seleção, em especial as declarações sobre Júlio César, por enquanto o único nome confirmado no grupo do mundial, obviamente Neymar também estará com a dez e com o status de melhor jogador brasileiro. Driblador nos campos, o garoto soube driblar as pressões comuns aos grandes ídolos e resgatou a beleza de sua arte. Se firmou à altura de seu talento; assumiu a responsabilidade que lhe cabe. Está jogando bem e bonito! Um presságio de que o futuro é promissor. Que assim seja!

terça-feira, 16 de julho de 2013

São Paulo cai em um buraco sem fundo e está difícil sair da crise

Mesmo com a chegada de um novo técnico, o São Paulo passa por uma crise sem precedentes na gloriosa história tricolor. Me lembro quando o Morumbi estava sendo construído. O clube não caiu para a Segundona do Paulistão (na época o torneio da moda) porque os outros “grandes” não deixaram. Foram 12 anos de seca brava pelos lados da Vila Leonor. Mas agora, com tudo em cima, complicou de vez. A causa de tamanho tumulto está sendo a administração do atual presidente Juvenal Juvêncio, que tomou conta do Tricolor de uma tal forma, “amarrou” as coisas de um jeito, como se o clube fosse um “partido político”

Assim as coisas se enrolam, como um monte de fios atirados dentro de uma gaveta. Chega uma hora que é mais fácil jogar fora o “nó irritante” do que tentar desfazê-lo. Será que esse é o melhor remédio para o São Paulo? De longe a gente percebe que a estrutura está ultrapassada. Juvenal mandou embora o médico Marco Aurélio Cunha (aliás ex-genro dele mesmo) o fisiologista Turíbio Leite, o preparador físico Carlinhos e manteve só pessoas de absoluta confiança. Mílton Cruz, por exemplo.

O prédio tricolor está prestes a ruir, como um castelo de cartas. Ou seria como o “Castelo de Caras”?



Estádios à brasileira

A Copa do Mundo veio ao Brasil num acerto de contas do Ricardo Teixeira com o Blatter, depois de uma ajuda para ganhar a eleição na Fifa, contra o presidente da Confederação Africana. A ideia era que o grupo do então presidente da CBF ganhasse muito com o evento, o que de fato está acontecendo, já que o Teixeira saiu mas seus amigos continuam no poder.

Vieram estádios super faturados e contas imensas a serem pagas com nosso impostos. Feito o mal, fiquei pelo menos na esperança de que aproveitássemos a chance para, finalmente, termos locais decentes para receber torcedores. Pelo jeito nem isso acontecerá. A demonstração de incompetência na gestão dos novos palcos ficou muito clara, já na primeira rodada sem a Fifa.

O Estádio Mané Garrincha não tinha sequer número nas arquibancadas. Além de bares improvisados, impossibilidade de acesso a pé e grama soltando. Na Bahia, que já viu um buraco na numerada durante a Copa das Confederações, os elevadores não funcionaram, não existia orientação e nem monitores para o público, no jogo do Corinthians. E só estamos começando. Quando a Copa terminar provavelmente teremos vários “engenhões”, mostrando que apesar de caros, os novos campos foram feitos de qualquer jeito, apenas para aparência nos eventos oficiais e depois sobrarão as contas e os problemas.

O padrão e o público Fifa, funcionaram lindamente até a semana passada. Agora a avacalhação voltou e com força. Há muita gente competente no nosso país, para fazer esse padrão de excelência funcionar. O que não há é interesse. Logo veremos as mesmas dificuldades e os mesmos uniformizados tomando conta de tudo. Para os cartolas é um sonho. Com o caos eles reinam. Já as pessoas que amam o esporte vão continuar vendo as belezas, pela televisão, na Europa, ou aceitando as porcarias, que viraram rotina no dia a dia do torcedor, por aqui, faz tempo.

Santos goleia, Corinthians e São Paulo esperam decisão

Como pode o Santos não conseguir vencer o Crac e golear a Portuguesa?
Vai me dizer que o time goiano é melhor? Nada disso, a Portuguesa é que jogou uma bola pequenininha nos primeiro 20 minutos de jogo e permitiu que os garotos do Santos abrissem 2 a 0.
A partir da metade do primeiro tempo a Lusa equilibrou as coisas e pressionou o Santos, só não chegando ao seu primeiro gol por incompetência e por méritos do goleiro Aranha, que pegou até as bolas que não dava. Incrível, só no futebol amador a gente vê uma equipe cobrar cinco escanteios seguidos, como fez a Portuguesa.
Mas, para desespero do técnico Pimenta e felicidade do interino Claudinei Oliveira que vai se transformando em técnico por tempo indeterminado, o Santos fez mais dois gols no segundo tempo e goleou a Lusa por 4 a 1. Quem não faz toma e as vezes toma demais.

E o Corinthians hein? Continua sendo uma no cravo e outra na ferradura. Ganhou do Bahia em Salvador e perdeu para o Atlético Mineiro diante da sua torcida. E, o time mineiro não estava com seu time titular.
Tá certo que alguns reservas do Atlético seriam titulares no São Paulo, por exemplo, e, alguns titulares do Tricolor não seriam nem reservas do Galo. Assim é o nosso futebol. Ou melhor, assim é o futebol.
A torcida corintiana continua comparecendo ao Pacaembu com a expectativa de ver o Pato fazer uma grande exibição mas, além da derrota de 1 a 0, deixou o estádio frustrado com mais uma participação econômica do atacante repatriado.
E o placar poderia ter sido mais elevado se a arbitragem não anulasse dois gols atleticanos. O técnico Cuca, ainda traumatizado com aquela derrota do Cruzeiro para o Corinthians com pênalti de Gil em Ronaldo Fenômeno, só não esperneou porque os gols não fizeram falta para a vitória.
Emocionalmente quem estará melhor para a decisão de quarta-feira da Recopa: o Corinthians ou o São Paulo? O Timão venceu o primeiro jogo e entra em campo beneficiado pelo empate. Portanto, é o Tricolor que tem que melhorar muito, já que vem de uma sequência de resultados negativos, merecidamente.
 
Jogando contra o Vitória no Barradão, o Tricolor até que começou ganhando mas terminou como sempre: derrotado por 3 a 2. Quase tudo o que o time baiano criou pelo lado esquerdo da defesa são-paulina resultou em gol.
Quem via a imagem do técnico Paulo Autuori imóvel, impotente, no banco de reservas tentava adivinhar o que estava passando pela cabeça do estreante. Mais uma vez a equipe terminou o jogo com um jogador a menos em campo. Wellington foi expulso ao cometer uma falta desnecessária na lateral do campo próximo a linha do meio de campo.
Ele já tinha o amarelo e recebeu o segundo. Infantilidade ou irresponsabilidade?
O Vitória ainda desperdiçou um pênalti cobrado por Renato Cajá, inexistente, onde Wellingtom recebeu o primeiro amarelo. O mesmo Cajá perdeu um gol de dentro da pequena área. Tudo isso em jogadas que vieram do boqueirão que Juan e Edson Silva permitia ao ataque do Vitória.
Pior do que o lado esquerdo da defesa Tricolor só o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, integrante do quadro internacional da FIFA. O cara é muito ruim, incompetente como árbitro. Dizem que ele é apadrinhado de Renan Calheiros. Se for verdade, pelo politico que é o padrinho, dá para medir a qualidade do afilhado.
É uma vergonha para a arbitragem brasileira! Mas, quem está preocupado com isso

Na vitória do Grêmio contra o Botafogo por 2 a 1, o gol da vitória gaúcha marcado por Vargas vai agitar os bastidores da CBF. O assistente Van Gasse ergueu a bandeira indicando posição e ação irregular de Kleber que, demonstra desejo de ir pra bola e pára, permitindo o chute do companheiro.
O árbitro Paulo Cesar assumiu pra si a decisão final e validou o gol, entendendo que o passe para trás foi do adversário e Kleber não participou efetivamente da jogada nem se beneficiou.
O técnico botafoguense Osvaldo Oliveira aproveitou para dar uma de Ronaldo Ésper e alfinetar o árbitro paulista dizendo que em outras oportunidades, envolvendo equipes dirigidas por ele, o árbitro sempre decidiu a favor da equipe da casa. Resumindo: Paulo Cesar não suporta pressão e beneficia sempre o mandante. Será que Paulo Cesar mudou tanto assim?
Existe um mestre dos comentaristas de arbitragem que, então árbitro consagrado e de Copa do Mundo, orientava os assistente para erguerem a bandeira quando o atacante aparecesse sózinho na frente. Explicação: “é mais fácil marcar um impedimento inexistente antes que o gol aconteça do que explicar um gol duvidoso”.
Um outro assistente que esteve em Copa do Mundo tinha como lema: “a situação faz a ação”. Dá para entender porque uns vão outros não a uma Copa do Mundo. E assim caminha a humanidade.

 


Palmeiras ensina o ABC no Pacaembu

Poderia ter sido bem melhor o reencontro do Palmeiras com sua torcida no Pacaembu.

A vitória por 4 a 1 contra o ABC teve o incentivo de 24 mil vibrantes incentivadores, mas o futebol apresentado pelo alvi-verde não foi na mesma dose.

O placar só foi assim pelas oportunidades desperdiçadas pela equipe de Natal. Se Wesley, autor do primeiro gol e Valdivia arrebentaram, Henrique e Leandro jogaram muito pouco.

Aliás, Fernando Prass salvou Henrique em três oportunidades. Engraçado sô. Tem momento no jogo que o Palmeiras, através de alguns jogadores, pensa que está na série A. É segundona! Não tem que ficar enfeitando o pavão não. Tem que jogar com seriedade do começo ao fim e, se der para golear, tem que meter bola pra dentro caramba.

Fez dois a zero no primeiro tempo com mais um gol do promissor lateral Luis Felipe e desperdiçou outras oportunidades por capricho de alguns diante da fragilidade do adversário.

No segundo tempo o placar foi completado com gols de Vinicius cobrando pênalti e um lindo gol de Serginho, o mesmo que entregou o ouro no gol de honra dos visitantes marcado por Gilcimar.

Firula é muito legal quando resulta em gol a favor e não tendo que obrigar seu goleiro pegar as bolas que não dá, como fez Fernando Prass.

Fica esperto ai Kleina. É segundona. Você viu que até a arbitragem é de segunda linha. O paranaense Antonio Denival de Morais mostrou porque não conseguiu ser top no Paraná durante esses anos todos.

Omisso, indeciso, inseguro. Não se impõe e é um lástima no aspecto disciplinar. Tem jogador no ABC louco para desafiar o Anderson “balança” Silva.

Henrique entrou em campo pendurado e mesmo assim provocou o terceiro amarelo. Fica de fora do jogo contra o Figueirense, que, muitos vão chamar de confronto de seis pontos. Ah, vai! 

domingo, 7 de julho de 2013

Pato cura dor de cotovelo e arrebenta o Bahia na Fonte

O polêmico e jovem atacante corintiano, Alexandre Pato, finalmente desencantou. Marcou dois gols diante do Bahia, 2 a 0, em plena Fonte Nova, após jejum de dez partidas, além de mostrar-se solidário e competitivo junto aos colegas de trabalho. Pelo jeito, o relacionamento com Barbara Berlusconi estava fazendo muito mal a ele. Na folga da Copa das Confederações, o jogador resolveu a situação, separou-se e agora parece que a coisa vai.

Mais uma vez, o Timão ressentiu-se de um meia mais ofensivo, como Paulinho (agora na Inglaterra). Renato Augusto, autor de um golaço diante do São Paulo pela Recopa, que estava pegando o jeito da posição, deve ficar um tempão parado. Levou uma cotovelada no rosto do ex-corintiano Souza e, ao que tudo indica, fraturou o queixo do lado esquerdo. Deu azar.

O Bahia, logo de cara, pressionou, mas defesa alvinegra estava bem postada. Chicão e Gil formam melhor dupla do que Paulo André e Gil. No meio-campo, Guilherme e Ralf estiveram impecáveis na marcação. Goleiro Cássio não comprometeu. Novidade mesmo, a estréia no finalzinho do chileno Maldonado no lugar de Romarinho.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Renato Augusto honra camisa de Paulinho e Timão bate o São Paulo

O gol que garantiu a vitória do Corinthians, 2 a 1, nesta quarta-feira, no primeiro jogo da Recopa, foi uma pintura. Renato Augusto recebeu livre. Tinha o zagueiro Tolói pela frente, mas o goleiro Rogério Cerni estava muito adiantado. O novo camisa 8 do Timão tocou por cima dos dois, garantindo boa vantagem para a segunda partida (daqui a 15 dias). E olhem que nem era para ele atuar. Danilo saiu para a entrada de Douglas. Camisa 10 contundiu-se também e cedeu lugar para o meia salvador.

A dúvida era exatamente essa: quem poderia substituir Paulinho (agora no Tottenham Hotspur, da Inglaterra)? Mesmo diante da adversidade (duas contusões na mesma posição), brilhou a estrela do técnico Tite mais uma vez. Resultado, aliás, para lá  de merecido. O São Paulo tocava bem a bola, com rapidez, de pé para pé. No entanto, desde o início tinha dificuldades de chegar ao gol de Cássio.

Já o Corinthians, em contra-ataque mortal puxado por Romárinho pela direita, abriu o placar com Guerrero. Logo no início da etapa final, treinador são-paulino, Nei Franco, colocou Aloísio no lugar de Ganso. Atacante arriscou de fora da área e Cássio tomou um “peru”. Quando todos esperavam um Tricolor animado, tentando a virada, a equipe se retraiu, perdeu o meio-campo para o adversário. O gol de Renato Augusto fez justiça aos números finais. Sem falar que Timão acertou a trave duas vezes (com Guilherme e Romarinho).

domingo, 30 de junho de 2013

Uma noite que jamais será esquecida

Tudo deu certo! Apenas 93 segundos de bola rolando e Fred, num lance de puro oportunismo, abriu o placar. Gol pra tirar o peso das costas, minimizar a ansiedade e jogar a pressão nos ombros dos campeões do mundo. E o time espanhol sentiu o baque. Contra os brasileiros não conseguiu impor o futebol que lhe consagrou.

Numa partida tensa e com poucos espaços, a melhor chance espanhola saiu dos pés de Pedro que David Luiz salvou de maneira espetacular quase em cima da linha. Do lado brasileiro, Oscar e Fred já haviam desperdiçado oportunidades. Mas Neymar não deixou escapar a que lhe apareceu aos 43 minutos. Um golaço! 2 a 0.

Na segunda etapa, logo de cara, Fred fez o terceiro. Gol pra matar o jogo? Como a noite era brasileira, Sergio Ramos mandou pra fora o pênalti que poderia deixar a Espanha ainda com chances de brigar pela taça. Pra piorar, Piquet foi expulso por fazer falta em Neymar aos 23 minutos. Se estava difícil com 11, imagina com dez?

Enquanto a Copa das Confederações, do ponto de vista de organização, mereceu apenas um sete da Fifa, a seleção de Felipão mereceu nota 10. Um grupo que iniciou o torneio desacreditado se encontrou e mereceu a vitória. A torcida que apoiou em todos os jogos ganhou um time; e o time ganhou a confiança necessária pra brigar pela taça de campeão do mundo no ano que vem. Há, claro, o que melhorar, mas uma coisa é certa: a noite deste domingo jamais será esquecida.

domingo, 23 de junho de 2013

Geração Neymar pega Uruguai na semifinal e tenta evitar o “Minerazo”

O Uruguai mandou 8 a 0 no Taiti e será o próximo adversário do Brasil na Copa das Confederações, quarta-feira, na tumultuada Belo Horizonte (100 mil foram às ruas para protestar no sábado). A seleção brasileira, dentro de campo, terá de evitar o “Minerazo”, ou seja, não pode tremer diante dos hermanos como na Copa de 1950, 2 a 1 de virada para eles, no chamado “Maracanazo”.

Na história do futebol mundial, 1950 é considerado um das maiores derrotas de um País dentro de casa em todos os tempos. Até então, como agora, o Brasil havia vencido todos os adversários e já comemorava o primeiro Mundial na véspera. Uma tragédia que, porém, serviu de fundo para os atuais cinco títulos conquistados em Copas.

A “Geração Neymar” terá de comer grama. Não espere moleza de jeito nenhum. Contra os italianos, a arbitragem complicou-se e favoreceu a gente. Duvido que o mesmo se repita. Do outro lado, Espanha e Itália realizarão, na quinta-feira, em Fortaleza, um jogão de bola. Italianos perderam uma Eurocopa para os espanhóis de goleada e prometem vingar-se. Será?

sábado, 22 de junho de 2013

Entre protestos e gols, Brasil fica em 1º e vai para semifinal

A seleção brasileira venceu o terceiro jogo seguido e classificou-se para a semifinal da Copa das Confederações. Desta vez, a “vítima” foi a Itália e o placar até um tanto exagerado: 4 a 2. Os gols foram de Dante, Neymar e Fred (2), que desencantou finalmente. Outra vez, aconteceram manifestações em Salvador e também em Belo Horizonte.

Os pontos negativos dentro de campo foram os erros de marcação da zaga nacional, mas pior ainda falhas da arbitragem. No gol de Dante, por exemplo, havia impedimento claríssimo; no de Fred, também. No segundo da Itália, juizão apitou pênalti antes de o jogador da Azurra tocar para as redes de Júlio César

Fora do estádio, manifestações aconteceram e foram reprimidas pela polícia. Pior mesmo foram os protestos em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde cerca de 100 mil pessoas queriam se aproximar do Mineirão. Aconteceram confrontos e depredações. E o México venceu o Japão por 2 a 1. As duas seleções apenas cumpriram tabela. Foram desclassificadas da competição. Agora, Brasil e Itália esperam a definição dos próximos adversários nas semifinais: Espanha, Uruguai ou Nigéria.

Fred e Neymar decidem para o Brasil


A seleção brasileira alternou bons e maus momentos diante da Itália, mesmo assim conseguiu uma vitória consistente com destaque para Fred. Inspirado na área, o atacante fez dois dos quatro marcados contra os italianos. Neymar, autor de um belo gol de falta, foi substituído por Bernard aos 25 minutos do segundo tempo, mas esteve bem enquanto em campo. Por outro lado, Oscar foi mal, muito mal; talvez a pior partida dele com a camisa da seleção. Pior que o meio-campista brasileiro foi a arbitragem. Dante estava em impedimento no primeiro, e Fred no quarto gols brasileiros. No gol italiano, o uzbeque Ravshan Irmatov apitou pênalti de Dante em Balotelli e na sequência do lance validou o gol de Chiellini. Outra falha foi um pênalti não marcado novamente de Dante em cima de Balotelli. Tem muito árbitro que faz vistas grossas para os agarrões tão comuns na área, um erro afinal segurar o adversário é falta em qualquer parte do campo.

Agora é esperar a definição do confronto das semifinais. A lógica acena com o Uruguai no caminho brasileiro. É esperar pra ver.