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sábado, 9 de julho de 2011

Ainda falta muito

Não foi desta vez que a Seleção Brasileira convenceu.  As badaladas estrelas do futebol nacional não brilham como nos clubes de origem, em especial  Neymar, e o Brasil segue sem vencer.

O Paraguai mostrou que o jogo não seria fácil para os brasileiros logo de cara. Aos dois minutos, Roque Santa Cruz entrou pelo meio da zaga e perdeu uma chance incrível. O Brasil, por sua vez, teve a posse de bola a partir dos 15 minutos, mas não finalizava com perigo, até que Jadson, de longe, acertou um belo chute, aos 38, e abriu o placar.

No segundo tempo, a seleção voltou a sofrer com a apatia que tem marcado o time de Mano Menezes sempre nos 45 minutos finais. O Paraguai, porém, não é a Venezuela e soube aproveitar os vacilos do setor defensivo brasileiro. Roque Santa Cruz empatou e Valdez fez o gol da virada. Mano, que já tinha trocado Jadson, o autor do gol, por Elano no intervalo, mexeu no time outras duas vezes: Lucas, do São Paulo, no lugar de Ramires, e Fred no lugar do individualista Neymar. E coube a Fred empatar o jogo aos 44 minutos quando a derrota parecia inevitável

Pelas circunstâncias, o empate foi um bom resultado. Ameniza o vexame, mas ainda deixa a classificação sob risco; e a torcida, desgostosa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carpegiani sai e a fila anda

Poderia ter sido depois do vexame na derrota para o Corinthians. Preferiam dar mais uma chance. Será? Ou foi só para deixar a poeira baixar, cabeças esfriarem e tomar a decisão mais manjada do futebol, no mais das vezes sem sentido.

Disse sem sentido porque não é o treinador que ganha ou perde jogos e jogos seguidos. Todo mundo sabe disso. Se é bom, time de futebol pode até cair uma ou outra vez, mas, no todo, vai bem. Quando as derrotas se avolumam, aí já é outra coisa

Velho filme, reprisado cada vez que a água sobe e diretores se sentem pressionados pela torcida, a demissão do técnico, esse eterno pagador da conta que nem sempre é dele aceita porque sabe que a incoerência o trará de volta. Sempre virá o dia de amanhã.

Carpegiani não foi contratado pela segunda vez? Estava treinador. Quem garante que não estará de novo, daqui a uns dois ou três anos? Sabia disso muito bem, desde o dia em que assumiu. Por sua vez, o próximo “salvador” posará para a foto, pegará a bola, o apito e o uniforme que lhe derem para usar com toda certeza de que a fila anda. E como anda!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que virada brasileira

Quantas vezes você ouviu a Seleção Brasileira masculina dizer que conta com 12 titulares?

Na abertura da fase final contra Cuba, em Gdansk, na Polônia, o rótulo acima é mais do que apropriado para explicar a incrível virada. Após peder os primeiros sets por 25-18 e 25-21, Bernardinho trocou quatro peças e venceu as parciais seguintes por 25-16, 30-28 (os cubanos chegaram a ter 24 a 22) e 15-12

Lucão foi o maior pontuador do Brasil, com 20 acertos. Ele, inclusive, foi um dos titulares mantidos no início ao fim. Os outros foram Murilo e Escadinha. Os outros que começaram jogando foram Marlon, Leandro Vissotto, Dante e Rodrigão, substituídos por Bruninho, Théo, Giba e Sidão

Entre os atacantes, compare a pontuação de quem começou e de quem terminou o difícil duelo contra Cuba:

Leandro Vissotto  (6), Dante (6) e Rodrigão (4)
Théo (11), Giba (10) e Sidão (6)

Enalteço a virada, mas bato mais uma vez na tecla: o jogo do time brasileiro ainda não encaixou nesta Liga Mundial

Bernardinho começou o jogo com Marlon, como muita gente no blog pediu. Não deu certo. Os centrais também seguem instáveis e o saque foi um fundamento que deixou a desejar

Contra Rússia e EUA, mais experientes que os garotos cubanos, todos os erros acima podem ser fatais

terça-feira, 5 de julho de 2011

FEIO, MAS NORMAL

O primeiro tempo até que foi aceitável, mas a medida que o tempo foi passando e o nervossismo chegando, o Brasil caiu de produção e só empatou com a pobre Venezuela. Estréia é sempre assim, é só olharmos as últimas do Brasil nas Copas e a própria Argentina frente a Bolívia. Com mais tempo para treinar a tendência é a equipe subir de produção e se classificar. No entanto, há a cultura de que a seleção brasileira é imbatível, maravilhosa, acima do bem e do mal. Isso não existe mais, faz tempo. Desde que se deixou de ter um time como base, lá pelo final dos anos 80, os começos sempre foram complicados. Não adianta ter boas peças sem entrosamento e entrosamento demanda tempo. A Venezuela já não é a desgraça que foi tempos atrás e soube tirar proveito das deficiências brasileiras. Empatar com eles foi feio, porém, de certa forma, normal. E por essas e outras que defendo times já prontos, com alguns enxertos para representar o Brasil.

domingo, 3 de julho de 2011

Djokovic volta a destronar Nadal e fatura Wimbledon

No maior dos palcos, o novo rei ascende ao trono do tênis mundial. E Novak Djokovic, número 1 do mundo a partir de segunda-feira, chega ao trono com uma atuação digna do posto que ocupará. Por 6/4, 6/1, 1/6 e 6/3, derrubou Rafael Nadal, bicampeão de Wimbledon e tomou para si o troféu do torneio de maior prestígio do circuito

O triunfo no Grand Slam britânico é mais um em uma temporada espetacular, que já soma 48 vitórias e apenas uma derrota, além de outros sete títulos (Australian Open, ATP 500 de Dubai, ATP 250 de Belgrado e Masters 1.000 de Indian Wells, Miami, Madri e Roma). Djokovic também passou 43 jogos sem perder - série que começou na Copa Davis do ano passado e terminou nas semifinais de Roland Garros, diante de Roger Federer.

Além de destronar Nadal no ranking mundial, Nole também encerrou o domínio do espanhol no All England Club. Até este domingo, Rafa estava invicto há 20 jogos na grama de Wimbledon. A última derrota havia sido na final de 2007, quando Roger Federer conquistou o título. A vitória em Londres também é a quinta seguida de Djokovic sobre Nadal. Todas aconteceram em 2011 e em finais. As outras quatro foram nos Masters de Indian Wells, Miami, Madri e Roma

O terceiro título de Grand Slam do sérvio de 24 também tem muita importância na briga pela liderança do ranking até o fim do ano. Caso tivesse perdido a decisão, Nole ainda sairia de Wimbledon como número 1 do mundo, mas sua vantagem sobre Nadal seria de apenas 415 pontos. Como venceu, Djokovic terá 2.015 a mais que o rival espanhol