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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Contra o Barça, dar espaços é fatal

Justo, mas não era para tanto. Ganhar a final foi simples demais para o Barcelona. Bastou exibir sua enorme qualidade e contar com o talento incrível de suas estrelas. Levou o caneco de goleada, encantou o mundo e deu mais uma baita prova de que é sua a escola mais perfeita.

Tudo claro e indiscutível, mas o Santos não precisava abandonar seu estilo, entrar em campo tão humilde e recuado, mais assistindo ao adversário tocar a bola do que tentando fazer o que sabe. Ao contrário da ofensividade exibida na primeira partida, ficou longe demais sem exercitar marcação que tem competência para fazer

Nem de longe se exigia do Peixe que vencesse e desse show. Mas podia, pelo menos, tornar mais trabalhosa a partida para o Barcelona. Não era para se ver seus jogadores tão perdidos na marcação, abrindo espaços absurdos para a troca de passes dos espanhóis

A vitória do time catalão não significa que, mesmo reconhecidamente melhor, seja tão superior. A inexperiência dos melhores talentos santistas para esse tipo de parada internacional foi responsável pela timidez que apagou a chama do extraordinário futebol de Neymar e Ganso. Marcados com rigor, foram encapsulados pelo esquema do melhor time do mundo.

Sem conseguir utilizar a pleno suas duas maiores estrelas, o time de Muricy Ramalho caiu para quase a metade do seu nível de atuação. Quanto ao Barça, mereceu, sim, pois jogou tudo que sabe, um lindo futebol 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Título merecido

Corinthians ganhou merecidamente o título brasileiro. Foi o melhor durante a maior parte do tempo e o título está em ótimas mãos. Flamengo e Internacional garantiram as últimas vagas na Libertadores. Farão companhia a Vasco, Santos, Corinthians e Fluminense. O Cruzeiro salvou-se em grande estilo, goleando o arqui-rival e derrubando um Ceará de muita torcida, mas pouco futebol. Foi um grande torneio. O turno e returno está mais do que consagrado e os cariocas parece que pegaram mesmo o jeito. É só olhar as boas campanhas de todos eles, enquanto em São Paulo, Palmeiras, Santos, por motivos óbvios e São Paulo, nunca mostraram grande força no principal torneio nacional. Ficam boas lições para todos. Os inteligentes saberão se corrigir para poderem comemorar dentro de um ano.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fim da novela

Kléber chegou a Porto Alegre e assinou contrato de cinco anos com o Grêmio. Segundo a imprensa gaúcha, o clube pagará 5 milhões de reais ao Palmeiras por 50% dos direitos do jogador e cederá 35% dos direitos do lateral Gilson ao Cruzeiro.

Um bom negócio? Ficam algumas dúvidas, mas Kléber estava sem clima no Palmeiras. É uma pena que uma paixão tão bonita termine desse jeito, mas até que ficou barato para as duas partes.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A sete pontos do título

O Corinthians não fez um bom jogo, especialmente no primeiro tempo. Mesmo assim, conseguiu uma importante vitória nesta reta final de campeonato. O peruano Ramirez, na base da individualidade, marcou o único gol do jogo que teve em Júlio César o grande destaque. Não que o Ceará tenha bombardeado o gol corintiano, mas nas vezes que chegou, o goleiro evitou o pior. O resultado mudou a matemática para o título. O Timão não precisa mais vencer todos os jogos. Bastam duas vitórias e um empate.

Ajuda palestrina

A reformulação dos cálculos na caminhada corintiana se deve à involuntária ajuda palestrina. O gol do incrível zagueiro artilheiro Dedé para o Vasco no comecinho do jogo no Pacaembu acenava com outra noite de sofrimento para o palmeirense. O questionado Luan, entretanto, marcou o gol que, se não tira definitivamente a corda do pescoço, afrouxa o suficiente para uma respiração mais tranqüila. Um ponto em três jogos garante o Palestra na Série A.



É um campeonato de risco pra cardíaco. Um perde-ganha que anima e enerva a cada rodada. Que o diga o torcedor do Fluminense. Em 90 minutos ele foi do inferno ao céu. Viu o time estar uma, duas, três vezes atrás do placar. Só que Fred, inspirado o bastante, fez quatro gols e garantiu os 5 a 4 sobre o Grêmio no Engenhão. O título ainda é difícil, mas por que não acreditar?  

domingo, 6 de novembro de 2011

Castigo merecido

O Corinthians teve tudo. Adversário fraco, torcida a favor, tropeços dos concorrentes diretos… Mas lhe faltou o mais importante: espírito vencedor. A atuação corintiana diante do América, em Uberlândia, foi umas das piores da temporada. Apático, o time dirigido por Tite não foi capaz de produzir o mínimo necessário diante de um rival fragilizado que, não por acaso, é o último colocado no campeonato. O Corinthians continua líder, mas não inspira a mesma confiança

Flamengo e Fluminense de volta à briga

O tropeço corintiano – aliado à previsível derrota vascaína na Vila Belmiro – devolveu a confiança perdida por Fluminense e Flamengo, os grandes vencedores da rodada. Se há uma semana, Luxemburgo jogara a toalha em relação ao título, a goleada sobre o Cruzeiro deixa o Mengão de novo na briga. Por outro lado, o time mineiro vive o drama do rebaixamento, cada vez mais perto. Pela primeira vez o time cruzeirense se consolida na zona da degola e pelo futebol que vem apresentando, o risco é iminente

Já o Fluminense, com a incrível vitória sobre o Inter, fica a dois pontos dos líderes. Faltando cinco rodadas…

Entre os paulistas, só o Santos brilha

Entre os paulistas, só o Santos fez jus aos elogios. A vitória sobre o Vasco alimenta o sonho de uma bonita performance no Mundial de Clubes da FIFA. É de se comemorar a volta de PH Ganso.

Já para são-paulinos e palmeirenses, o jeito é esquecer 2011.

  

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A solução se chama Émerson Leão

Desempregado desde o ano passado quando dirigiu o Goiás, Émerson Leão foi a solução encontrada pela diretoria do São Paulo para ocupar o lugar de Adílson Batista. O contrato do treinador é pelos próximos três meses.

Leão, que já dirigiu o time em 2004, tem a difícil missão de tirar o São Paulo da sexta colocação na tabela. Ele deve dar um choque na equipe e uma nova cara ao time. É muito exigente, vai cobrar o elenco e é justamente isso que a diretoria quer, alguém com comando e atitude. Aí está Leão. Acho que o elenco vai sofrer um pouquinho nas mãos do novo treinador, afinal o grupo gostava de Adílson Batista, um cara “gente boa” e que tinha o carinho do elenco. Leão faz mais o estilo mandão, tem a fala grossa e com ele “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Será que ele consegue colocar ordem na casa?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

São Paulo atropelado e Adílson, fora!

14 meses e 4 treinadores demitidos. Adílson Batista acaba de entrar para o rol dos treinadores demitidos pelo Tricolor Paulista. O treinador não resistiu a ficar seis jogos sem vencer.

Depois da vexatória derrota por 3 a 0 para o Atlético Goianiense e dos gritos da torcida, a diretoria mandou Adílson embora. Lucas, Luís Fabiano e Denílson saíram de campo defendendo o treinador e disseram que ele não é o culpado pela derrota, que é um homem trabalhador e dedicado. O craque do time, Luís Fabiano, inclusive disse : “não era ele que estava em campo, ele não pode ser culpado sozinho”

Pois é, a diretoria são paulina não pensa assim.

O São Paulo está na sexta posição, a seis pontos do líder Corinthians e eu sou contra a demissão do Adílson neste momento, ele tem o comando do time, os atletas gostam dele e até Rogério Ceni defendeu o treinador.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vitória convincente

Que saudades de escrever bem da seleção. Não postar o “Medo da Seleção”, ser leve nas palavras e voltar a ter um pinguinho de esperança no Brasil.

A seleção brasileira foi mais ofensiva e estava literalmente se sentindo em casa. A torcida fez a sua parte e os jogadores retribuíram com a vitória que veio num momento importante

Destaco a atuação do Borges que é um jogador experiente, 30 anos de idade e não sentiu o peso da amarelinha. Não fez o dele, mas é um jogador que pode ter mais oportunidades e fazer o seu serviço completo pra ninguém reclamar.

Lucas mostrou para Mano Menezes que a torcida e os jornalistas estavam certos. O jogador tem lugar no time para começar o jogo como titular, e dar uma movimentação diferente no meio de campo. Muito mais velocidade e um futebol bonito cheio de técnica.

Cortês me surpreendeu. Imaginar que há um anos atrás esse jogador atuava num time pequeno da série B do Carioca, e hoje estreou na seleção principal da forma que o próprio intitulou. Ousado.

Neymar? Já disse algumas vezes aqui que qualquer adjetivo para esse moleque será pleonasmo. Ele e Ronaldinho Gaúcho infernizaram os argentinos com belas jogadas e dribles que só no vídeo game nós estamos acostumados a ver.

Essa á a seleção que nós gostamos de torcer, assistir, cheia de vontade, raça, com lindas jogadas e principalmente gols

Tenho ciência que é muito cedo dizer que o técnico achou ou acertou a seleção, mas essa vitória foi a primeira convincente. Mano Menezes tirou um peso de suas costas e a partir de agora conseguirá trabalhar com menos pressão e arriscando um pouco mais.

Os próximos desafios na seleção brasileira serão nos dias 07 e 11 de Outubro com Costa Rica e México respectivamente.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Poderia ter sido melhor


A expectativa era das melhores. Grande rivalidade, liderança em jogo. O zero a zero, entretanto, deixou uma grande frustração naqueles que apostavam numa partida memorável

Pressionado, o Corinthians entrou em campo preocupado, temeroso. Se fechou atrás e pouco se arriscou. O São Paulo, mais leve, se fortaleceu ainda mais com o medo do oponente e foi pra cima. Finalizou sete vezes mais que o rival na primeira etapa. Numa delas, Casemiro acertou a trave de Júlio César.

No segundo tempo, o panorama pouco mudou. O São Paulo, com mais posse de bola, dominava a partida. Mas as melhores chances, por ironia, foram do Corinthians no contra-ataque. Émerson, livre na área, errou um cabeceio após cruzamento de Fábio Santos aos 28; e Willian, aos 44, depois de uma bela roubada de bola do atacante Émerson, foi travado na hora do chute

O placar em branco só satisfez o Corinthians que entrou em campo com o claro objetivo de não perder. Ganha um respiro até o final de semana, quando enfrenta o Bahia. Para o São Paulo, líder até amanhã, fica a frustração de não ter a força suficiente pra derrubar a muralha armada pelo rival.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fluminense e Inter pedem passagem

O campeonato segue embolado e em vez de uma polarização na briga pelo título, pelo menos sete equipes se apresentam na corrida pela taça. Enquanto Corinthians, Vasco, São Paulo e Botafogo permanecem entre os primeiros, aos trancos e barrancos, Fluminense e Inter de Porto Alegre emergem com força e valentia.

Sobre o Corinthians, o Tricolor carioca chegou à quarta vitória seguida e de quebra ultrapassou o rival Flamengo na tabela de classificação. Já está em quinto e aparece no retrovisor do Botafogo – hoje goleado impiedosamente pelo Coritiba- piscando os faróis.

O Inter também chega esbanjando potência. Com Dorival Junior – embora o técnico ainda não esteja plenamente satisfeito com rendimento da equipe - o Colorado começa a justificar todo o favoritismo que lhe fora atribuído no início do Brasileirão. Ainda está em sétimo, mas tem condições de chegar ao topo. Aproveito pra reverenciar Leandro Damião mais uma vez. Se poucos meses atrás o futebol do atacante não me empolgava, hoje reconheço que é a grande referência. O camisa nove vive a melhor fase na carreira e tem tudo pra se firmar como titular da seleção brasileira

E o Flamengo? Já são oito jogos sem vitórias e a crise se instalou definitivamente na Gávea. Chama a atenção o aparente desânimo do técnico Vanderlei Luxemburgo. Ainda há tempo pra corrigir a trajetória, basta resgatar a motivação perdida. Sábio Roberto Freire, “sem  tesão, não há solução”.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ninguém convence

Que o Brasileirão é um dos campeonatos mais equilibrados do mundo, todos sabem mas, ainda assim, resultados como os que conferimos neste final de semana causam surpresa. A derrota do Flamengo, um dos candidatos ao título, em casa, para o ameaçado Bahia, é pra derrubar qualquer apostador da loteria esportiva. O que dizer então da goleada sofrida pelo Vasco para o lanterna América em Minas? Perdeu o jogo de maneira vexatória e com ele a chance de liderar o campeonato pela primeira vez. Quem agradece é o Corinthians que mesmo derrotado segue líder. Resta saber até quando a sorte vai ajudar. Hoje o Timão, mesmo em primeiro, já não depende apenas dele. O Botafogo, com um jogo a menos – a partida com o Santos ficou pra outubro – pode superá-lo. Entretanto, até lá muito ainda pode acontecer. O São Paulo, por exemplo, que era sexto na sexta, nesta segunda é vice-líder. O sonho vale pra todos

Ronaldinho

  Espero que Ronaldinho corresponda às expectativas e brilhe com a camisa da seleção hoje contra Gana, na Inglaterra. A presença de Gaúcho pode ajudar muito o time de Mano Menezes. É a referência que faltava aos jovens talentos. Compartilhar a responsabilidade com um companheiro campeão do mundo, minimiza o peso da camisa e, por conseqüência, fortalece a confiança. Vamos aguardar! 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Domingo dos clássicos

-Palmeiras foi o destaque da última rodada do brasileiro. Venceu o lider Corinthians e ainda apresentou um centro avante perigoso, o Fernandão, que fez, inclusive, o gol da vitória. Valdivia encheu o saco dos corintianos, dando chute no ar. Paulinho e Chicão ficaram bravos. Ponto para o Valdívia. Quando alguém consegue irritar os adversários é porque está cumprindo o papel dele. Chato seria se os homens do Corinthians achassem-no bonzinho.

-Santos e São Paulo empataram. É sempre frustrante um clássico com empate, mas foi justo, reconheço. O São Paulo perdeu um jogador, novamente o estabanado Carlinhos Paraíba, e teve que se defender e contra atacar. Veio o golaço do Lucas e ai foi ataque contra defesa. Quase deu para segurar, porém o empate com gol do Ganso, mostrou melhor o que foi a partida. E o paraguaio Piris voltou a incomodar o Neymar. Foi pau a pau com vitória por pontos do gringo

-Santos e São Paulo empataram. É sempre frustrante um clássico com empate, mas foi justo, reconheço. O São Paulo perdeu um jogador, novamente o estabanado Carlinhos Paraíba, e teve que se defender e contra atacar. Veio o golaço do Lucas e ai foi ataque contra defesa. Quase deu para segurar, porém o empate com gol do Ganso, mostrou melhor o que foi a partida. E o paraguaio Piris voltou a incomodar o Neymar. Foi pau a pau com vitória por pontos do gringo

-Ricardo Gomes teve novo problema de saúde durante o jogo contra o Flamengo. Foi triste vê-lo saindo no resgate do Engenhão. Esse tipo de cena não combina com o futebol. Meus sinceros desejos para que não tenha passado de um susto.

Como o Grêmio conseguiu ganhar do Inter ? Não vi o jogo, mas foi surpreendente o resultado. Celso Roth já começa a mostrar serviço. Gosto da forma como ele trabalha, apesar de ser muito contestado

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Renovação do futebol brasileiro

Quando assumiu a seleção brasileira há um ano, Mano Menezes deixou bem claro, que iria promover a renovação e o resgate do grande futebol brasileiro. Hoje convocou, nesse processo de renovação, Ronaldinho Gaúcho. E com ele pretende resgatar as vitórias. Não foi assim no jogo contra a Argentina, na própria éra Mano, quando o time com Ronaldinho, simplesmente,  jogou feio e perdeu. Já vi também, nessa renovação, Lúcio, Maicon, André Santos e citações insistentes por Kaká que,  provavelmente, voltará em breve. Quanto ao futebol “de sonhos”,  que se prometeu, por enquanto, é somente do sonho dos adversários. Essa é a situação. E quando as coisas não andam no Brasil, entramos no “outrismo”. E o “outro” da vez é o Ronaldinho Gaúcho. Com ele melhorará, garantem. Aguardemos. O jogo da volta dele é um lixo, contra o time B de Gana, ferrando nossos clubes  no Nacional, mais uma vez, para encher os cofres da CBF. Porém,  do jeito que está,  até Gana B poderá criar dificuldades. Aí escolherão “outro” para salvar a Pátria. Por hora vamos “renovando” com Ronaldinho, que já não não servia em 2010, também por negar fogo em 2006, ou seja,  há mais de cinco anos. Mas, há que se respeitar. Enquanto esse “outro” da vez não fosse chamado, ele jogaria um bolão com a camisa do Brasil. Melhor chamar logo, para tirar a teima

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Corinthians, seleção, Santos e Barça

Corinthians mostrou força. Tite fez uma alteração bem interessante depois do 2 a 0 da primeira fase e o lider manteve-se bem. Finalmente o Emerson fez um partida no nível que se espera dele e agora, mesmo que o Flamengo ganhe do Atlético Goianiense, a liderança estará mantida.

A seleção da molecada sofreu, mas mostrou competência e estará novamente numa final de categoria de base. Essa seleção portuguesa, adversário do Brasil, não sofreu nenhum gol durante todo certame e se classificou contra a Argentina numa largura incrível. Não custa tomar cuidado. Será o embalo de sábado a noite, afinal 10 da noite, não é para qualquer um

Vi o Barcelona ganhando a Super Copa da Espanha. Foi um jogaço e a distância para o Real Madrid parece que diminuiu. A diferença foi o Messi, outra vez. Enquanto ele brilhava, Cristiano Ronaldo seguia escondido. E o Iniesta, que admiro tanto, cada vez me lembra mais o nosso querido Tostão. Foi o grande jogo do dia.

E Santos? O que será que está acontecendo? Não esperava que brigasse pelo título, mas menos ainda, que corresse risco de cair. Ainda não creio nessa hipótese, porém seria conveniente viajar para o Japão, no fim do ano, sem fazer contas de sufoco. O Neymar tomou o quinto cartão amarelo em cinco jogos.  Será que mereceu mesmo todos eles? Claro que não. Juiz palhaço, querendo aparecer é o que não falta.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Revisão de conceitos é tarefa de Mano

Quando assumiu o cargo de treinador da Seleção há pouco mais de um ano, Mano Menezes falou em protagonismo, proposta de jogo, manutenção da posse de bola, ditadura de ritmo. Na prática, no entanto, não é o que tem ocorrido.

É verdade que Ganso, peça-chave na execução desse plano, ficou inativo por seis meses e, digamos assim, inviabilizou o projeto. É verdade também que o camisa 10 teve toda a Copa América para exibir seu talento e seus passes mágicos, mas não o fez. Não é menos verdade, porém, que o santista vive, fora de campo, um impasse em relação a seu passe - o que pode refletir em seu rendimento entre as quatro linhas. 

No amistoso desta quarta-feira, em Stuttgart, o Brasil precisava da vitória em cima da Alemanha. Ou melhor: da não-derrota. Talvez por isso, depois de ter "falhado" com o 4-2-3-1 na Argentina, com Ganso de cérebro da equipe, Mano abriu mão do esquema que mais lhe agrada para jogar com um triângulo mais marcador na meia-cancha, o que, obviamente, não é garantia de vitória. Ou de não-derrota. Como não foi.

Demissão é a solução? Claro que não. Até porque o período é de renovação e os principais atletas ainda carecem de experiência com a amarelinha. Contudo Mano Menezes precisa mexer os pauzinhos e rever alguns conceitos, em especial no que diz respeito à convocação, à escalação e aos casos de Marcelo e Hernanes, que já deveriam ter sido pra lá de contornados. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Medalhões por revelações

O resultado diante da Alemanha não pode surpreender ninguém. Desde quando a atual seleção brasileira vem jogando bem e ganhando com alta qualidade?

O jogo com o time germânico foi só uma confirmação de que todo o processo de formação de um time para jogar  em 2014 está errado.

Não deu para perceber naquele amistoso contra a Holanda? Nem, agora, no resultado negativo das duas provas contra o Paraguai, na Copa América? A eliminação humilhante no torneio sul-americano tem que ser levada a sério. A verdade atual exige profunda reflexão. Nosso joguinho está muito pequeno.

Preservar antigos titulares durante um tempo de testes é o maior engano. Qual deles é certeza de que vai chegar, daqui a três anos, como dono de uma posição? A hora é de laboratório nos amistosos que não comprometem o passado que temos. O bom senso manda tentar amadurecer os talentos jovens.

É preciso ter a determinação suficiente para descartar medalhões e dar as camisas às revelações

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A auto-punição de Mano Menezes

O treinador da Seleção teve lá seus motivos para não levar alguns jogadores à Argentina, alguns deles públicos e notórios, como no caso de Marcelo. Já no de Hernanes, especula-se que a razão seja a expulsão no amistoso contra a França

Para mim é teimosia. No que diz respeito às partes tática e técnica, a presença de ambos é quase indiscutível. Só têm a agregar. Marcelo teria tudo para deitar e rolar com Neymar pelo corredor canhoto, como faz com Cristiano Ronaldo no time de Mourinho (sem falar que a única opção para a posição é o questionável André Santos). Em relação a Hernanes, tenho um post opinando por que ele deveria estar na lista.

Não que eles sejam jogadores indispensáveis à Seleção. Há vida sem eles. Contuto, com eles, a vida de Mano seria menos complicada. Ou seja: no fim das contas a punição aos atletas da Lazio e do Real Madrid se volta contra o próprio treinador. Ao punir, Mano se pune.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Neymar valoriza o craque brasileiro

Da mesma forma como faz seus gols com presença constante na área e precisão nas finalizações, o comandante Borges, do Santos, falou e disse ao comentar a recusa de Neymar ao interesse do Real Madrid. Certo ele, ao entender que essa negativa da maravilhosa revelação do futebol brasileiro só irá valorizá-lo para o futuro.
Quando um atleta tem a frieza de não se abalar com a milionária oferta de euros de um baita clube como
o dono do Santiago Bernabeu é porque sabe muito bem que seu sucesso mundial ainda nem começou.

Propostas outras virão. Na verdade, o futuro reserva uma corrida de poderosas associações do futebol internacional. Um dia, a oferta que hoje parece grande poderá ter valor pouco expressivo.

O mundo da bola constata que Neymar é uma Jóia de valor bem maior do que se imagina. Percebe que o futebol brasileiro já lhe proporciona rendimentos que rivalizam com o que lhe ofereceriam no velho mundo

Talvez os interessados em tira-lo do Santos precisem dobrar o lance feito pelo Real. Com isso, com certeza, o craque mais famoso do Brasil esteja abrindo um atalho importantíssimo para o futebol nacional, levando a uma
valorização de outros tantos jovens que um dia também voarão em busca da fortuna longe daqui

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Que rodada!

A começar por Santos e Flamengo, o melhor jogo do ano. Nove gols, pênalti perdido, show de Neymar e show de Ronaldinho Gaúcho. Partida que será lembrada por muitos e muitos anos; os 3 a 0 abertos pelo time santista – que gol, o terceiro de Neymar-; o empate flamenguista ainda no primeiro tempo; as vaias para Elano ao perder a penalidade ao tentar a “cavadinha”; os gols de Ronaldinho Gaúcho, agora principal artilheiro do campeonato… Jogo pra resgatar a arte do futebol brasileiro, um tanto quanto ofuscada pelo tempo.
Outro jogão em Curitiba

No Couto Pereira, na capital paranaense, não foi muito diferente. O São Paulo abriu 4 a 0, mas tomou sufoco do Coritiba que no final diminuiu para 4 a 3 e teve claras chances de igualar o placar. Não à toa, o torcedor paranense aplaudiu o time, apesar da derrota. O Tricolor pode ter vencido, mas o Coxa deixou o campo de cabeça erguida. É mais um jogo que será lembrado por muitos anos.

Palmeiras vence a primeira fora
O Palmeiras conseguiu em Santa Catarina, contra o Figueirense, a primeira vitória fora de casa. Três pontos importantíssimos na caça ao Corinthians, ainda líder, com 28 pontos. O Verdão tem 22, na quarta colocação, seis atrás do maior rival que tem um jogo a menos. O time de Luis Felipe Scolari ainda pode ser superado pelo Vasco que amanhã recebe o Bahia, no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Domingo de final de invencibilidade

Grande jogo esse Corinthians e Cruzeiro. Jogo igual, mas deu Cruzeiro. Eu disse várias vezes que não conhecia esse goleiro Renan, que chegou badalado. Agora deu para perceber que ele joga adiantado. O Joel Santana sabia e resultou em um gol e quase um segundo do Montillo. Claro, que é só um começo, mas há que se corrigir esse defeito. No mais, a média do Corinthians, mesmo sem invencibilidade, ainda segue estratosférica, 84,8%. Está bom demais.

Palmeiras perdeu jogando muito pouco. Valdivia voltou mas não foi visto em campo. E um gol do Fluminense foi mal anulado. Gramado ridículo, não sei porque ninguém olhou isso antes e vetou o jogo no local. Nem para os dirigentes da CBF comerem, aquele gramado servia.

Deu Uruguai na Copa América. Justiça. Foi mesmo o melhor no geral. Novo momento de um futebol, que já foi o melhor do mundo, mas entrou em crise nos anos 80. A liderança de Diego Lugano faz toda diferença e o bolão do Diego Forlan na seleção, também

quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUARTA À NOITE

Palmeiras e Flamengo jogo igual. Justo empate. O lance mais emocionante foi a confusão que o Kleber armou no final, não obedecendo um teórico fair play. Isso  é de cada um. Muita conversa mole e muito bom mocismo aparecendo. O que precisamos é de jogadores mais concentrados  nos jogos.

Corinthians continua impressionante. Mais uma vitória fora de casa  e a média, que já era absurda de 92,6% de aproveitamento, subiu para 93,3%. Azar do Julio Cesar. Mau momento para se machucar. Tomara que se recupere logo.

A Venezuela jogou melhor que o Paraguai. Meteu 3 bolas nas traves do adversário e deveria ter vencido o jogo. Aliás, achei o time da Venezuela o mais bem acentado taticamente na competição. Tem chances  reais de disputar o seu primeiro Mundial em 2014. Mas, os paraguaios voltaram a cobrar penaltis com precisão. A Venezuela saiu sem vexame. Perdeu apenas um. Faz parte, não cobrou à brasileira.

domingo, 17 de julho de 2011

Já era!

O futebol tem seus caprichos. Nem sempre o melhor time de fato consegue vencer, mesmo demonstrando superioridade nos 90 minutos, ou durante 120 minutos, como no caso de hoje, no jogo do Brasil contra o Paraguai. As chances vão sendo criadas, construídas, e a querida não entra

A impressão que se tem, quando os jogos apresentam essa característica, é a de que poderia ter futebol por 24 horas e, ainda assim, o gol não sairia

Mas nos pênaltis, o que se viu foi vergonhoso. Espantoso, tamanho despreparo. Nada tem a ver com loteria, sorte ou algo assim. Quatro pênaltis perdidos, três deles pra fora com Elano, André Santos ( neste caso, o gramado realmente atrapalhou ) e Fred. Ridículo!  Uma tragédia que coloca em risco o futuro de Mano Menezes à frente da Seleção. A CBF o garante no cargo, mas eu já vi esse filme.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Em primeiro, como deve ser

O primeiro lugar no grupo B não ilude, mas conforta. Ser campeão da chave era o que se esperava de uma seleção que iniciou a competição como grande favorita ao lado da Argentina e do Uruguai. Os gols de Pato e Neymar devem resgatar a confiança perdida com os fracos jogos contra Venezuela e Paraguai. Ganso, se não apareceu como se espera, quando participou foi decisivo com passes inteligentes e precisos. O dono do jogo, entretanto, foi Maicon que soube aproveitar a oportunidade concedida por Mano Menezes e merece continuar entre os 11 titulares.

Agora, o bom Paraguai novamente aparece no caminho e não há espaço para erro. Qualquer falha pode ser fatal. Se o caminho é árduo, ainda está longe de ser dos mais difíceis. Argentina – ou o Uruguai – só cruza o caminho brasileiro numa eventual final. Melhor assim!

sábado, 9 de julho de 2011

Ainda falta muito

Não foi desta vez que a Seleção Brasileira convenceu.  As badaladas estrelas do futebol nacional não brilham como nos clubes de origem, em especial  Neymar, e o Brasil segue sem vencer.

O Paraguai mostrou que o jogo não seria fácil para os brasileiros logo de cara. Aos dois minutos, Roque Santa Cruz entrou pelo meio da zaga e perdeu uma chance incrível. O Brasil, por sua vez, teve a posse de bola a partir dos 15 minutos, mas não finalizava com perigo, até que Jadson, de longe, acertou um belo chute, aos 38, e abriu o placar.

No segundo tempo, a seleção voltou a sofrer com a apatia que tem marcado o time de Mano Menezes sempre nos 45 minutos finais. O Paraguai, porém, não é a Venezuela e soube aproveitar os vacilos do setor defensivo brasileiro. Roque Santa Cruz empatou e Valdez fez o gol da virada. Mano, que já tinha trocado Jadson, o autor do gol, por Elano no intervalo, mexeu no time outras duas vezes: Lucas, do São Paulo, no lugar de Ramires, e Fred no lugar do individualista Neymar. E coube a Fred empatar o jogo aos 44 minutos quando a derrota parecia inevitável

Pelas circunstâncias, o empate foi um bom resultado. Ameniza o vexame, mas ainda deixa a classificação sob risco; e a torcida, desgostosa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carpegiani sai e a fila anda

Poderia ter sido depois do vexame na derrota para o Corinthians. Preferiam dar mais uma chance. Será? Ou foi só para deixar a poeira baixar, cabeças esfriarem e tomar a decisão mais manjada do futebol, no mais das vezes sem sentido.

Disse sem sentido porque não é o treinador que ganha ou perde jogos e jogos seguidos. Todo mundo sabe disso. Se é bom, time de futebol pode até cair uma ou outra vez, mas, no todo, vai bem. Quando as derrotas se avolumam, aí já é outra coisa

Velho filme, reprisado cada vez que a água sobe e diretores se sentem pressionados pela torcida, a demissão do técnico, esse eterno pagador da conta que nem sempre é dele aceita porque sabe que a incoerência o trará de volta. Sempre virá o dia de amanhã.

Carpegiani não foi contratado pela segunda vez? Estava treinador. Quem garante que não estará de novo, daqui a uns dois ou três anos? Sabia disso muito bem, desde o dia em que assumiu. Por sua vez, o próximo “salvador” posará para a foto, pegará a bola, o apito e o uniforme que lhe derem para usar com toda certeza de que a fila anda. E como anda!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que virada brasileira

Quantas vezes você ouviu a Seleção Brasileira masculina dizer que conta com 12 titulares?

Na abertura da fase final contra Cuba, em Gdansk, na Polônia, o rótulo acima é mais do que apropriado para explicar a incrível virada. Após peder os primeiros sets por 25-18 e 25-21, Bernardinho trocou quatro peças e venceu as parciais seguintes por 25-16, 30-28 (os cubanos chegaram a ter 24 a 22) e 15-12

Lucão foi o maior pontuador do Brasil, com 20 acertos. Ele, inclusive, foi um dos titulares mantidos no início ao fim. Os outros foram Murilo e Escadinha. Os outros que começaram jogando foram Marlon, Leandro Vissotto, Dante e Rodrigão, substituídos por Bruninho, Théo, Giba e Sidão

Entre os atacantes, compare a pontuação de quem começou e de quem terminou o difícil duelo contra Cuba:

Leandro Vissotto  (6), Dante (6) e Rodrigão (4)
Théo (11), Giba (10) e Sidão (6)

Enalteço a virada, mas bato mais uma vez na tecla: o jogo do time brasileiro ainda não encaixou nesta Liga Mundial

Bernardinho começou o jogo com Marlon, como muita gente no blog pediu. Não deu certo. Os centrais também seguem instáveis e o saque foi um fundamento que deixou a desejar

Contra Rússia e EUA, mais experientes que os garotos cubanos, todos os erros acima podem ser fatais

terça-feira, 5 de julho de 2011

FEIO, MAS NORMAL

O primeiro tempo até que foi aceitável, mas a medida que o tempo foi passando e o nervossismo chegando, o Brasil caiu de produção e só empatou com a pobre Venezuela. Estréia é sempre assim, é só olharmos as últimas do Brasil nas Copas e a própria Argentina frente a Bolívia. Com mais tempo para treinar a tendência é a equipe subir de produção e se classificar. No entanto, há a cultura de que a seleção brasileira é imbatível, maravilhosa, acima do bem e do mal. Isso não existe mais, faz tempo. Desde que se deixou de ter um time como base, lá pelo final dos anos 80, os começos sempre foram complicados. Não adianta ter boas peças sem entrosamento e entrosamento demanda tempo. A Venezuela já não é a desgraça que foi tempos atrás e soube tirar proveito das deficiências brasileiras. Empatar com eles foi feio, porém, de certa forma, normal. E por essas e outras que defendo times já prontos, com alguns enxertos para representar o Brasil.

domingo, 3 de julho de 2011

Djokovic volta a destronar Nadal e fatura Wimbledon

No maior dos palcos, o novo rei ascende ao trono do tênis mundial. E Novak Djokovic, número 1 do mundo a partir de segunda-feira, chega ao trono com uma atuação digna do posto que ocupará. Por 6/4, 6/1, 1/6 e 6/3, derrubou Rafael Nadal, bicampeão de Wimbledon e tomou para si o troféu do torneio de maior prestígio do circuito

O triunfo no Grand Slam britânico é mais um em uma temporada espetacular, que já soma 48 vitórias e apenas uma derrota, além de outros sete títulos (Australian Open, ATP 500 de Dubai, ATP 250 de Belgrado e Masters 1.000 de Indian Wells, Miami, Madri e Roma). Djokovic também passou 43 jogos sem perder - série que começou na Copa Davis do ano passado e terminou nas semifinais de Roland Garros, diante de Roger Federer.

Além de destronar Nadal no ranking mundial, Nole também encerrou o domínio do espanhol no All England Club. Até este domingo, Rafa estava invicto há 20 jogos na grama de Wimbledon. A última derrota havia sido na final de 2007, quando Roger Federer conquistou o título. A vitória em Londres também é a quinta seguida de Djokovic sobre Nadal. Todas aconteceram em 2011 e em finais. As outras quatro foram nos Masters de Indian Wells, Miami, Madri e Roma

O terceiro título de Grand Slam do sérvio de 24 também tem muita importância na briga pela liderança do ranking até o fim do ano. Caso tivesse perdido a decisão, Nole ainda sairia de Wimbledon como número 1 do mundo, mas sua vantagem sobre Nadal seria de apenas 415 pontos. Como venceu, Djokovic terá 2.015 a mais que o rival espanhol

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Entrada de Sidão e Dante dá nova cara ao Brasil

Sidão foi destaque no saque e Dante virou bolas importantes no ataque. Assim, as novidades do time brasileiro foram decisivas para a vitória sobre a Polônia por 3 a 1, nesta quarta-feira

O central terminou o duelo com 13 pontos (oito no ataque, dois no bloqueio e três no saque). O bloqueio (falei sobre isso dias atrás no blog: http://wp.me/p1b2tr-oJ) cresceu de produção na reta final do jogo e garantiu a vitória no apertado quarto set, com um ponto importante de Wallace, após inversão do 5-1, e outro do apagado Murilo, destaque desta Seleção há pelo menos um ano, que terminou a partida com apenas cinco pontos, sendo o último que fechou o jogo.

Dante terminou com 12 acertos, todos no ataque. Vale ainda ressaltar os números do maior anotador brasileiro Théo (20 pontos – 17 no ataque e três no bloqueio).

O resultado garante o Brasil em primeiro lugar. As mudanças parecem ter dado um espírito novo para o time, que joga mais uma vez contra os poloneses antes da reta final. Se Bernardinho mantiver a dupla na quinta, eles vão começar jogando a fase final

River Plate e o inédito rebaixamento

Após 110 anos de história, o River Plate – pela primeira vez – disputará a série B do Campeonato Argentino. Até então, apenas Boca, Independiente e o próprio River jamais tiveram esta experiência.  O clube cujo presidente é o ex-ídolo Daniel Passarela viveu um dia amargo no Monumental de Nunes ao empatar com o Belgrano e dar adeus à elite do futebol nacional.

No jogo de ida, em Belgrano, uma cena incomum chamou a atenção durante o primeiro tempo da derrota do River Plate para a equipe local por 2 a 0, na última quarta-feira, em Córdoba, pela Promoción do Campeonato Argentino (uma espécie de repescagem para definir quem jogará a Primeira Divisão). Nos minutos finais do primeiro tempo, o técnico J.J. López chegou a chorar logo após o primeiro gol do adversário

Em campo, o time foi o reflexo da atitude do comandante: sofreu o segundo gol e não conseguiu reagir.

Amigos, a figura do treinador tem um significado muito importante. É o termômetro do time. Lembram do Azulão? O São Caetano começou a perder aquela Libertadores de 2002 quando Jair Picerni foi expulso, na final contra o Olímpia

A falta de equilíbrio do treinador – de fato – foi  catastrófica para a equipe. Ele é a referência. Se o maestro vai mal,  a orquestra desafina.  J.J. López  deveria ser o primeiro a passar a segurança para que os atletas tivessem o equilíbrio emocional necessário para reverter um quadro tão desforável como este.

Ser rebaixado no campeonato argentino é como repetir de ano naqueles colégios em que você tem todas as chances (e mais algumas) de recuperação, prova substitutiva, reposição, segunda época, terceira época, conselho de classe e, se ainda assim não passar de ano, tem a possibilidade de bater um papo com a diretora da escola e pedir clemência

De nada adiantou. O River desperdiçou todas as oportunidades e deixou o mundo do Boca Juniors em festa. Aliás, festa que não tem hora para terminar. Assim como o sofrimentos dos torcedores do River.

domingo, 26 de junho de 2011

Corinthians vence o Clássico

Foi uma grande atuação do Corinthians. O São Paulo reclama da expulsão do Paraíba, que aliás foi justa, mas quando isso ocorreu o Corinthians tinha chutado 10 bolas ao gol do Rogério, só tendo sido atacado uma vez. Reconheço os desfalques do São Paulo,especialmente do Lucas. Porém, não vi o São Paulo jogando de forma competitiva em nenhum momento. Sempre o adversário foi melhor. E aí surgiram belas individualidades como Danilo, Liedson, Paulinho e mesmo Ralf, jogando muito. Em contra partida a zaga do São Paulo foi bastante estabanada. É só olhar os dribles nos momentos decisivos, que tomaram Xandão e o menino Bruno Uvini. E aí entra a tal história de ir colocando a molecada para jogar. Não é fácil dar certo. O Muricy sempre teve esse cuidado, mesclando o elenco. Agora o São Paulo resolveu usar muita gente da base de uma vez. Acho arriscado. De qualquer forma foi uma tarde perfeita para o Corinthians. Jogou muito, impediu o gol do Rogério Ceni e goleou o principal rival. Só não dá para dizer que foi um chocolate, porque sãopaulino é chique. Digamos que foi um chá da tarde completo.Com direito a talheres de prata. Quanto as reclamações do tricolor, melhor deixar para lá. Afinal, o choro é livre. E o São Paulo sequer perdeu a liderança.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dever cumprido contra Porto Rico

A seleção masculina conseguiu o que queria contra Porto Rico e nem precisou se esforçar muito para isso. O Brasil venceu neste domingo por 3 sets a 0 (pena que nem todo mundo viu pela TV, somou os seis pontos em casa e agora viaja mais tranquila para encarar Estados Unidos e Polônia fora de casa

Mais uma vez, o jogo foi fácil e a superioridade do Brasil foi clara. Mas, mesmo contra o lanterninha da chave, deu para ver alguns bons aspectos. No sábado, como disse por aqui, a seleção começou devagar, ainda errando muito, mas fez um ótimo segundo set. Dessa vez, eles finalmente entraram com força máxima e logo venceram o primeiro set por 25 a 10. Depois, acabaram relaxando um pouco, o que é normal contra um rival simples, mas não tiveram problemas para fechar a partida

Mas por que o Brasil começou melhor? Porque o saque funcionou desde os primeiros pontos. Todo mundo fez o seu papel. Quem tinha que forçar, sotlou o braço, como Lucão ou Giba. E também teve gente que usou o saque tático, como Marlon. Ou seja, a seleção variou o serviço, prejudicou o passe rival e conseguiu se impor no bloqueio. Além disso, se armou e usou os recursos no ataque. Até Marlon atacou! Pronto, essa é uma ótima fórmula para vencer, seja um rival simples como Porto Rico ou um mais complicado. Não foi a toa que muitos atletas disseram que esse foi o melhor da Liga

E Bernardinho fez bem em colocar todo mundo em quadra. Marlon, Théo, Sidão, Thiago Alves, e João Paulo Bravo, que geralmente não estão entre os titulares no começo dos jogos (Bravo foi titular nos primeiros jogos, mas deve perder a vaga para Giba e, por isso, está nessa lista) tiveram chances de mostrar o que sabem ao técnico e ganhar ritmo de jogo. E em uma partida mais simples, é isso que deve ser feito: colocar todos para jogar!

É difícil “medir” o nível do Brasil neste momento porque, segundo Serginho, Porto Rico não veio para jogar. Mas dá para se animar com a melhora no saque e na agressividade. Agora é esperar os jogos lá fora.

MURITRI

Foi a terceira conquista de Libertadores pelo Santos. Houve momentos em que parecia que não ia dar. Mas deu sim. E essa molecada sobe de patamar. Neymar, com apenas 19 anos, vai acumulando títulos. Ganso jogou um futebol lindo, para quem estava parado há tanto tempo. Arouca foi o melhor do jogo e a diretoria do Santos, com sua forma revolucionária de administrar, merece todos os aplausos. Mas a minha homenagem vai para Muricy Ramalho. Nunca se entendeu direito a saída dele do São Paulo há três anos. O clube não conseguiu repor o técnico à altura e o presidente Juvenal Juvêncio ainda disse que o sucesso de Muricy devia-se à estrutura do São Paulo. E cada um seguiu a sua vida…

O São Paulo não ganhou mais nada, chegando a ficar fora da Libertadores depois de sete anos consecutivos. Enquanto isso, Muricy foi acumulando conquistas. Primeiro, um Brasileiro com estrutura zero, ou seja, com o Fluminense.

Aí pegou o Santos pendurado na Libertadores e na fase decisiva do Paulista. Apesar de uma série enorme de decisões foi passando e ganhou as duas competições. Para quem dizia que ele não era bom de mata-mata foi um considerável cala bola

Muricy ganhou três títulos com o São Paulo e sua decantada estrutura. E a estrutura ficou sem nada. O ser humano ainda é o mais importante. O carisma, o trabalho sério, a vontade de fazer tudo seriamente e com capacidade, sempre prevalecem.

São as lições da vida. Humildade, determinação e respeito, as armas do competente Muricy, falaram mais alto. Poucos torceram pelo Santos, além dos santistas, é claro. Mas, por certo, ninguém lamentou o título vencido por Muricy Ramalho. A injustiça no Morumbi só fez dele um profissional ainda maior. Meus respeitos, Muritri!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Os moleques do São Paulo

Fala, turma..

De volta ao blog e destaque ao novo time do São Paulo. O tricolor encarou o Ceará com um time cheio de jogadores que vieram da categoria de base. Carpegiani, mais uma vez, vai dormir tranquilo essa semana, porque além de ter conquistado mais três pontos, o técnico tricolor sabe que pode contar com todos os jogadores do elenco.
A molecada dominou o jogo e mostrou que tem muito gás para queimar neste campeonato. Por um outro lado, a cada rodada, eu noto que não há muito espaço para o futebol do Rivaldo.
Tempos atrás, me questionava o do porque o Carpa, só colocava o Rivaldo nos minutos finais. Depois deste final de semana, realmente constatei que na velocidade que o time vem jogando, fica impossível iniciar uma partida de um outro modo.

Marlos, homem do primeiro gol, vem melhorando suas definições e assistências. Lucas não fez a sua melhor partida, mas deixou o seu golaço no jogo.
Líder isolado com 15 pontos, a equipe são paulina tem um grande desafio pela frente. Nos próximos meses, deixar seu futebol no mesmo nível, já que Lucas vai para a Seleção principal, e Bruno Uvini, Casemiro, Willian José e Henrique vão para o Mundial sub-20

sábado, 18 de junho de 2011

Quem leva o caneco?

É preciso levar muito a sério a possibilidade de o Peñarol fazer um grande jogo em São Paulo. Nenhum atleta do Santos ignora ou deixa de considerar essa perspectiva. O feito do Peixe na capital uruguaia foi, lógico, um passo importante, que lhe dá maior serenidade para a partida de volta. Os visitantes chegarão aqui carregando nos ombros um stress muito maior. Ainda assim, no entanto, serão onze contra onze

Na noite do estádio Centenário se viu bem como o respeito entre os times foi considerável. Em cada rosto mostrado pelas câmeras se percebia a marca da preocupação. Dos dois treinadores, então, só se viram tomadas  pesado estado nervoso. E, depois da primeira parte da disputa da Copa, a tensão cotinúa

Ninguém se poderá considerar injustiçado pelo empate. Os dois tiveram suas chances  (poucas, é verdade) e não souberam ou não conseguiram aproveitar. O equilíbrio marcou a partida como se ela estivesse sendo jogada em campo neutro. Em nenhum instante se percebeu o Santos assustado com a continua participação da torcida local em favor de seu antagonista. Nada revelou o Peñarol maior ou mais competente por causa do povão que tentou empolga-lo. Foram duas equipes tensas, sim, mas muito aplicadas. Verdade que desprovidas de qualquer estilo mais acadêmico. Claro, não havia condições para os craques das duas camisas demonstrarem exuberância nos toques e nos passes. A correria foi a tônica da partida. Uma busca impressionante da vantagem que afinal não veio
Na volta, com certeza, será adrenalina pura a disputa dos noventa minutos que ainda restam para a decisão da Libertadores. O que se previa aconteceu no Uruguai – igualdade entre dois grandes finalistas. A perspectiva para a próxima quarta feira é a mesma. A torcida sabe que fator campo não anda valendo muito, não. Ainda estamos naquela de quem ganhar leva o caneco

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Opinião: Dvd 100 Gols Rogério Ceni

Minha maior curiosidade era ver como seriam transmitidos esses cem gols. O grande desafio dos autores do DVD era traduzir isso para uma história interessante, que transbordasse o feito histórico e se transformasse o documento em um artigo que realmente simbolizasse (e por que não imortalizasse) um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Porque eu entendia que somente a transmissão dos cem tentos seria algo monótono demais, até mesmo para um cara fora de série como Rogério

Fiquei surpreso com o resultado, e tenho certeza que o torcedor também irá se surpreender.

Tecnicamente o filme é perfeito. Com uma trilha sonora matadora (um power trio com Kiko Loureiro na guitarra, só para se ter uma idéia) e uma edição impecável, o documentário é riquíssimo em depoimentos de pessoas importantes para a história dos cem gols de Rogério (como o impagável Muricy, o metódico Valdir de Moraes, o antecessor Zetti, o ‘garçom’ Aloísio e até mesmo Carlinhos Paraíba, “co-autor”do gol 100 contra o Corinthians. No documentário você vai ficar por dentro da conversa entre os dois antes do centésimo gol

Outro fato importante que me chamou muito a atenção foi a perseverança e a dedicação do atleta durante toda a sua carreira. Muricy e Waldir de Moraes lembram que quando Ceni chegou ao clube, nem sabia bater um tiro de meta. Ao longo do documentário o torcedor vai entendendo como foi a construção do ídolo, ao longo de seus gols e também de suas defesas. Porque Rogério só tem mais de cem gols em sua história porque catou muito embaixo das traves. A maior prova é o dia dezoito de dezembro de 2005. Dia que ficou marcado na história de todo são-paulino que se preze. Mineiro marcou o gol, mas quem garantiu o título foi ele, o mito.

Outra coisa bem legal foi constatar que um dos jogos mais importantes da carreira de Rogério, segundo o próprio ídolo, foi o jogo contra o Rosário Central, no dia 12 de maio de 2004. Naquele jogo ganhamos de virada, nem descemos para o vestiário no intervalo e, nos pênaltis tivemos que tirar a desvantagem e vencer graças a excepcional atuação de Rogério. Fiquei muito contente ao saber dessa declaração pois considero esse jogo um divisor de águas para o torcedor. Foi a partir de lá que a idolatria virou mitificação

Fora tudo isso o DVD tem cenas emocionantes, como a reconstituição da infância do jogador, na abertura do documentário, a sua emoção quando fala da mãe, falecida antes de seu primeiro gol e muitas outras histórias inéditas de bastidores. Um grande acervo que valoriza não somente aquele que considero maior ídolo do São Paulo Futebol Clube de todos os tempos como também um dos maiores futebolistas da história do Brasil.

O DVD sairá a R$ 29,90 nas principais bancas do Brasil, a partir desta sexta-feira. Haverá uma revista encartada (foto) com informações do feito. A tiragem inicial será de 20 mil cópias. Metade vai para a Grande São Paulo e a outra metade irá para as outras praças do Brasil, cobertas pelo Diário Lance! O site São Paulo Mania, canal de vendas online oficial do clube, já colocou um link para pré venda: http://migre.me/54dZr

Antecipe-se, amigo. Corra! Esse DVD é “impossível” de ser copiado!
Saudações tricolores!

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

17 anos sem o ídolo, Ayrton Senna!



E com muita saudade e lembranças que presto homenagem ao maior ídolo do esporte brasileiro, Ayrton Senna da Silva. O tricampeão mundial de Fórmula 1. Se estivesse vivo, teria 51 anos.
Mesmo 17 anos após sua morte, Senna não perdeu o posto de herói do esporte brasileiro.

Por uma convocação de bom senso!


Em breve Ney Franco, técnico da Seleção Brasileira sub-20, fará a convocação dos jogadores que farão parte do elenco que disputará o Mundial da categoria, que acontecerá na Colômbia entre os dias 29 de julho e 20 de agosto de 2011.
O São Paulo e sua torcida aguardam essa convocação com cautela e apreensão.
Isso porque há o “risco” de pelo menos sete jogadores do profissional do clube serem convocados para a seleção: Bruno Uvini, Luis Eduardo, Wellington, Casemiro, Henrique, Willian José e Henrique Miranda. Isso sem falar no jovem Zé Vitor, menos falado mas também um jogador “convocável”.
Destes jogadores, os mais “garantidos” no Mundial são Bruno Uvini, Casemiro e Willian José. A comissão técnica teme que além destes citados, Ney Franco leve Luis Eduardo e Wellington, jogadores que estão se destacando neste momento no tricolor. A saída de Uvini, Casemiro e Willian podem ser repostas no elenco do clube, mas a convocação de Wellington e Luis Eduardo podem mutilar seriamente a equipe titular Tricolor no Brasileirão.
Carpegiani (e principalmente a diretoria do São Paulo) é a favor de qualquer tipo de convocação para as seleções nacionais. Isso valoriza o jogador, dá visibilidade e experiência internacional. Enfim, para o clube e para o próprio atleta é algo absolutamente necessário. Mas o treinador prega o bom senso por parte do técnico da CBF, lembrando que Lucas já está convocado para a seleção principal que jogará a Copa América na Argentina entre os dias 1 e 26 de julho




O Fenômeno salvou

O fato de pensar o que escrever ou como falar da Seleção Brasileira, é sinal de que o negócio não está nada bom. Será que só eu vejo que tem jogador alí, que não deveria estar? Acho que não né? Ainda mais depois que a torcida começou a gritar “olé” quando a seleção da Romênia tocava a bola.

O torcedor está cansado de ver toques sem definição, jogador que não acredita nas bolas e principalmente, a falta de criação de uma jogada à altura de Seleção Brasileira. Estou tão desacreditado, que uma vitória com mais de um gol, me deixaria satisfeito

A Copa América é daqui alguns dias, e se o Brasil cair na primeira fase da competição, mais uma vez a CBF terá que fazer mudanças. Não sou pessimista e sim, realista. Diante dos resultados de todos estes amistosos, o time de Mano Menezes não convenceu, e a partir de agora a  pressão será maior.

A noite, só não foi pior, porque Ronaldo foi maior do que tudo isso. Não fez gol, mas nitidamente estava alí se divertindo com seus companheiros, e ciente de sua grandeza, soube aproveitar seus 15 minutos de “fama” em campo. R9 merece ouvir um “Muito Obrigado” de cada brasileiro. Eu me emocionei, assim como milhões que estavam assistindo e pensando: “Cara, esta é última vez que estamos acompanhando o Fenômeno em campo.”  #prasemprefenomeno

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vulcão pode provocar adiamento da Copa América

O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, afirmou que a Copa América 2011, que acontece em seu país, pode ter seu início adiado. Tudo por conta da erupção do vulgão chileno Puyehue. A nuvem de cinzas gerada pelo vulcão cobre o sul do continente pode impedir que algumas seleções cheguem à Argentina. A partida de abertura do torneio deve acontecer no dia 1 de julho.

- Sabemos que nem todas as seleções têm condições de chegar a Buenos Aires - disse Grondona à Rádio 10, da Argentina, ressaltando que torce para que a situação seja normalizada nos próximos dias.

A província de Mendoza, na Argentina, é um dos locais que receberá partidas do torneio - e também um dos mais atingidos pelas cinzas. Buenos Aires, capital do país, também sofre com a erupção. Voos domésticos e internacionais tiveram de ser cancelados  durante os últimos dias.

Neymar nega acordo com Real Madrid: 'Hoje, nada me tira do Santos'


O atacante Neymar negou nesta terça-feira que tenha assinado contrato com o Real Madrid, como foi noticiado na Europa. Durante desembarque da delegação do Santos a Montevidéu, para a primeira partida da final da Taça Libertadores, o jogador garantiu que não está de saída do clube.
- Não tem nada. Hoje, nada me tira do Santos - afirmou o jogador, que foi cercado por muitos jornalistas e teve de ser empurrado por seguranças para o ônibus, enquanto torcedores da equipe uruguaia cantavam e provocavam os santistas.

O presidente do Peixe, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, também negou qualquer acordo com os espanhois. Ele disse que Neymar não está à venda e que o clube continua atrás de mais parceiros que viabilizem a permanência do jogador na Vila Belmiro.
- Isso não existe. Se viesse proposta, eu mandava devolver. Engraçado é que essas notícias sempre surgem em véspera de jogos decisivos. Estão de brincadeira. Quando não é o Ganso, é o Neymar. Já estamos conversando com novos patrocinadores. Faremos quantas propostas forem necessárias a Neymar para que ele permaneça – disse o dirigente.

Neymar tem contrato com o Peixe até agosto de 2015. Sua multa está estipulada em 45 milhões de euros. Segundo a imprensa espanhola, porém, o atacante assinará por cinco temporadas com o Real Madrid e receberá dois milhões de euros por ano (cerca de R$ 5,6 milhões).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Médico que cuidou de Pato diz que atacante está liberado para Copa América

Boa notícia para Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira. De acordo com o especialista Michael Simoni, o atacante Alexandre Pato está totalmente recuperadoDe uma lesão no ombro direito que sofreu no ultimo dia 22 de maio durante um jogo do Milan, Na época, especulou-se que o ex-colorado poderia ficar fora da disputa da Copa América, em julho, na Argentina.


- Se a apresentação (da Seleção) fosse hoje eu o liberaria. Fazer um prognóstico no momento que as coisas acontecem é precipitado. Não podemos dizer que um atleta vai demorar um mês e meio para voltar porque deslocou o ombro - salientou Simoni, que participou diretamente do trabalho de recuperação de Pato no Brasil nas últimas semanas, em entrevista à Rádio Brasil.
Segundo o ex-chefe do departamento médico do Fluminense, o jogador se dedicou bastante nesse período.

A primeira folga que ele teve foi domingo. Trabalhou desde a (primeira) avaliação no consultório do Runco, todos os dias em regime integral. Achamos que ele já atingiu todo o patamar que planejamos – observou Simoni, ressaltando que o atleta teria até condições de disputar um coletivo, mas com ressalvas.
- A gente o liberaria. Mas lógico que tendo mais uma semana pela frente ela pode trazer muitos benefícios - acrescentou.
A delegação da Seleção Brasileira se apresenta no próximo dia 20 no Rio de Janeiro e, 24 horas depois, embarca para Argentina.


Dallas Mavericks bate Miami Heat e é campeão da NBA


Com grande atuação do alemão Dirk Nowitzki e de Jason Terry, o Dallas Mavericks bateu o Miami Heat, de LeBron James e Dwyane Wade, por 105 a 95, no sexto jogo das finais da NBA, em Miami. Com o resultado, a equipe fechou a série decisiva por 4 a 2 e garantiu seu primeiro título em três décadas na NBA. Nowitzki foi considerado o melhor jogador dos playoffs da temporada 2010/2011.O armador Jason Terry saiu do banco para marcar 27 pontos. Dirk Nowitzi fez 21 pontos e foi decisivo no último quarto da partida.
— Ainda não acredito — disse o alemão. — Nós treinamos muito duro e durante muito tempo por isso. O time foi inacreditável durante os altos e baixos da temporada e sempre se manteve unido.
Maior estrela da NBA, LeBron James, do Miami Heat, fez nove ponto no primeiro quarto e terminou com 21 pontos, mas não teve uma atuação decisiva no final do jogo. Ele perdeu sua segunda final e continua sem o título de campeão. Ainda pelo Heat, Chris Bosh anotou 19 pontos e Mario Chalmers, 18.


Com reação antólogica, Button Supera Vettel no fim e vence o GP do Canadá


Em corrida que ficou duas horas parada por causa da chuva, inglês ganha após duas batidas e seis paradas; Massa arranca sexto lugar no último instante

Faça chuva ou faça sol, Sebastian Vettel vinha dominando a Fórmula 1. E parecia pronto para ampliar o domínio no GP do Canadá, que teve chuva – a ponto de interromper a corrida por duas horas – e sol, numa aparição tímida após a relargada. O alemão da RBR controlou a prova do início até última volta, quando enfim, apareceu alguém para beliscar seu reinado. Com uma reação antológica, o inglês Jenson Button ultrapassou Vettel nos instantes finais e arrancou uma vitória improvável ao conduzir sua McLaren após duas batidas e seis passagens pelos boxes, incluindo uma punição. Quatro horas depois da largada, ninguém imaginava que o desfecho seria aquele. Mas Button teve um domingo para derrubar todos os prognósticos.

Como se não bastasse, o britânico ainda precisou torcer contra mais uma reviravolta, já que a direção da prova julgou dois incidentes que ele teve na corrida, um com Lewis Hamilton e outro com Fernando Alonso - os dois abandonaram. Quase duas horas depois da corrida, veio a decisão que aliviou o inglês: sem punição, vitória mantida.

 Um decepcionado Vettel chegou em segundo, seguido pelo companheiro Mark Webber e pelo alemão Michael Schumacher, da Mercedes. Vitaly Petrov, da Renault, foi o quinto, e Felipe Massa também tirou um feito da cartola no último instante da corrida. Após escorregar 10 posições por causa de uma parada não prevista nos boxes, o piloto da Ferrari arrancou a sexta posição quase em cima da linha de chegada, ao ultrapassar o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber.



Rubens Barrichello, da Williams, chegou em nono, na prova caótica que viu seis abandonos, incluindo Fernando Alonso, da Ferrari, e Lewis Hamilton, da McLaren. Após a batalha de Montreal, os pilotos folgam no próximo fim de semana e voltam à pista no dia 26 deste mês, para o GP da Europa, em Valência, na Espanha.
Apesar do tropeço, Sebastian Vettel ainda é o líder isolado do campeonato, com 161 pontos. A vitória fez Button assumir o segundo lugar, com 101, seguido pelos 94 de Webber. Massa é o sexto da temporada, com 32

A chuva canadense forçou uma largada sem jeito de largada, com o safety car puxando a fila. Na quarta volta, aí sim, o carro de segurança saiu de cena e a disputa começou de verdade. Alonso pressionou o pole Vettel, Massa pressionou Alonso, mas todo mundo se defendeu bem



Em dez minutos, Hamilton diz adeus
Hamilton abriu ali a montanha-russa dos seus dez minutos de corrida. Primeiro tentou forçar para cima de Webber, mas sua roda dianteira direita tocou o carro do australiano, que rodou e perdeu dez lugares na fila, caindo para 14º. O inglês caiu para sexto, atrás de Nico Rosberg e Schumacher. Afoito, tentou dar o bote no heptacampeão, mas levou um passa-fora, saiu da pista e perdeu posições. Pouco depois, na oitava volta, Lewis tentou forçar de novo, desta vez tocando o companheiro Button

Era só o primeiro percalço de Button, que caiu para 12º, mas quem se deu mal mesmo foi Hamilton, que bateu no muro e quebrou a suspensão traseira. Com a roda quase solta, continuou na pista – só por mais alguns segundos, até parar e abandonar o GP

Com o incidente, lá foi o safety car de novo para a pista, e àquela altura a chuva até que dava uma trégua. Quando a disputa recomeçou, Button era o mais rápido - tão rápido que, antes da saída do safety car, excedeu a velocidade e, punido, foi obrigado a passar pelos boxes. Ainda assim, ele começou a deixar adversários para trás. Webber também subia pelas tabelas e, com as paradas nos boxes, voltou à quarta posição.

Na 19ª volta, a água voltou com força. Melhor para Vettel, Massa, Kobayashi e Webber, que não tinham trocado os pneus de chuva. Seus rivais foram obrigados a parar de novo, e o mau tempo foi buscar outra vez o safety car.
As paradas continuavam mexendo na fila, com Alonso tendo problemas e caindo para oitavo. Massa perdeu a segunda posição para Kobayashi – que manteve os pneus intermediários – e Vettel voltou em primeiro. E voltou reclamando. Pelo rádio, cobrou que não houvesse relargada naquele momento, por causa da aquaplanagem entre as curvas 9 e 13.
Ele tinha razão, porque, na 25ª volta, a chuva venceu. Bandeira vermelha, e todos os carros pararam no grid para esperar as condições melhorarem. Vettel liderava, seguido por Kobayashi, Massa, Heidfeld, Petrov, Di Resta, Webber, Alonso, De la Rosa e - ainda lá atrás - Button.




Durante uma hora e meia, a água castigou o circuito Gilles Villeneuve. Com os carros cobertos no grid, a organização mandou máquinas à pista para lutar contra enormes poças. Já eram 16h12m (no horário de Brasília) quando a chuva, enfim, parou. O céu ficou mais claro, as lonas começaram a ser retiradas e alguns motores foram ligados, enquanto o carro da direção de prova dava suas voltas para inspecionar as condições. Outra meia hora se passou e, quando foi anunciada a relargada para as 16h50m... outra pancada de chuva. Mas a corrida recomeçou mesmo assim, com o safety car à frente.

Até o sol, ainda que tímido, apareceu
Enquanto os carros iam levantando spray, a torcida nas arquibancadas vibrava. Na sétima volta após o recomeço, até o sol deu uma espiada rápida na corrida. Foi quando o safety car voltou aos boxes na volta 34, e a disputa recomeçou. Vettel conseguiu abrir um certo conforto, e Massa deu o bote em Kobayashi. Chegou a ultrapassá-lo, mas o japonês deu o troco imediatamente, mantendo a segunda posição.

Na 37ª volta, logo após sair dos boxes, Alonso se chocou com Button ao se defender de uma tentativa de ultrapassagem e foi parar no muro. O espanhol abandonou, e o inglês, no seu calvário, teve de voltar aos boxes. Nem deu para sentir saudades do safety car, que voltou à pista e ali ficou por três voltas.
Na relargada, os três primeiros mantiveram seus postos, e a emoção ficou a cargo de Schumacher. Em sétimo lugar, ele passou Webber e, logo depois, Di Resta, que tocou Heidefeld e teve problemas no bico. Heidfeld fez o que pôde para segurar Schumi, mas não resistiu na 44ª volta.

Dos boxes, a Ferrari pedia que Massa “tirasse Kobayashi do caminho” para perseguir Vettel, mas o japonês segurava a vice-liderança com unhas e dentes. Quando o brasileiro finalmente conseguia superar o japonês, na volta 52, veio uma manobra digna de heptacampeão: Schumacher aproveitou a disputa e ultrapassou os dois ao mesmo tempo, assumindo a segunda posição.

Massa e Schumi pararam logo em seguida, e o brasileiro deu azar. Com pneus slick, perdeu o controle na reta, bateu no guard rail e teve de voltar para trocar a asa dianteira. Com isso, escorregou para o 12º posto. Kobayashi também perdeu posições para Webber e Button, que àquela altura já fazia uma espetacular corrida de recuperação.



Heidfeld, que estava em sexto, tocou Kobayashi à sua frente, quebrou a asa dianteira e bateu. A Renault agiu rápido, mas com a pista suja, não houve jeito: a 13 voltas do fim, o safety car voltou. Atrás dele, Vettel, Schumacher, Webber, Button, Kobayashi, Petrov e Barrichello. Na relargada, faltavam dez voltas.

Desfecho espetacular
O atual campeão conseguiu escapar bem na ponta, mas os três seguintes vinham colados. Webber chegou a passar Schumi, mas errou e permitiu não só o troco, mas a ultrapassagem de Button. Após seis paradas nos boxes, incluindo uma punição, o inglês foi para cima do alemão e não demorou nada para ultrapassá-lo. Webber também conseguiu deixar Schumi para trás e resistiu aos seus ataques, arrancando um pódio suado.
Na última volta, a cereja no bolo da reação de Jenson Button. O inglês partiu para cima de Vettel, que, pressionado, cometeu um erro e viu a quinta vitória escorrer pelos dedos. Com uma ultrapassagem improvável, contra tudo e contra todos, Button cruzou em primeiro.
Massa ainda teve tempo para perseguir Kobayashi e arrancar a sexta posição de forma dramática, quase em cima da linha de chegada. Com tantas reviravoltas na parte final, o Canadá já pode se orgulhar de ter visto neste domingo uma das melhores corridas de Fórmula 1 nos últimos tempos.



Confira o resultado final do GP do Canadá (309,396 quilômetros):
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 70 voltas em 4h04m39s539
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2s709
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 13s828
4 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 14s219
5 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 20s395
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 33s225
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 33s270
8 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 35s964
9 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 45s100
10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 47s000
11 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 50s400
12 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - a 1m03s600
13 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 1 volta
14 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - a 1 volta
15 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 1 volta
16 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 1 volta
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1 volta
18 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 3 voltas/acidente

Não completaram:
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 9 voltas/mecânico
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 15 voltas/acidente
Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 21 voltas/acidente
Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 34 voltas/acidente
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 42 voltas/mecânico
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 63 voltas/acidente

Melhor volta: Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m16s956, na 69ª