Não é brilhante esse campeão da América, o Corinthians. Mas, é um time.
Um conjunto montado com paciência, com tranquilidade, com inteligência.
Não era fácil, a princípio, identificar o estilo Corinthians, numa
equipe pragmática, calma e até fria, em alguns momentos. Não foram
poucos os momentos de crítica ao treinador Tite. Porém, o respaldo da
diretoria e a convicção de que se trabalhava corretamente, fez com que o
caminhada seguisse, até chegar ao momento mágico do título contra o
Boca Juniors. Um título invicto e contra um grande papão de brasileiros.
Não poderia ser melhor. E jogar no Pacaembú, outra mostra de
personalidade, abdicando do Morumbi, deu um prazer ainda maior aos
torcedores. O, antes, bagunçado Corinthians, mudou. Hoje ganha mais
dinheiro que os outros, dita as normas no futebol e , dentro da
normalidade, repetirá muitas vezes a noite gloriosa da conquista dessa
primeira Libertadores. Teve de tudo. De talismã, Romarinho, ao
“malandro” Emerson, que fez com os argentinos, tudo aquilo, que eles
estão acostumados a fazer, em finais, com brasileiros. A mordida na mão
do zagueiro Caruzzo, que quase endoidou com ele, simbolizou a maneira
como esse grupo vinha encarando a competição. Tinha que ser dessa vez.
Nem que fosse a dentadas.
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Espanha faz história e o futebol agradece
O bicampeonato da Eurocopa conquistado pela Espanha ratifica a força de
uma geração fantástica que mudou a história e a expectativa sobre um
país que sempre teve grandes estrelas em sua Liga, grandes times, mas
nunca uma seleção forte. Desde 2008 os espanhóis se transformaram em
referência no futebol, bebendo da fonte de seu time mais vencedor: O
Barcelona
O controle do jogo, os passes precisos, a aplicação na marcação, além, claro, do indiscutível talento de Xavi e Iniesta – que se dividem na função de maestro – fizeram dessa equipe, uma máquina vitoriosa e encantadora. Não entendo, e jamais vou entender aqueles que definem o estilo espanhol como algo “chato”.
Já fazem parte da história. Nunca antes uma seleção havia conquistado três títulos de tamanha importância no intervalo de quatro anos: Foram duas Eurocopas e uma Copa do Mundo. Não por acaso.
Parabéns, Espanha! O futebol lhe agradece!
O controle do jogo, os passes precisos, a aplicação na marcação, além, claro, do indiscutível talento de Xavi e Iniesta – que se dividem na função de maestro – fizeram dessa equipe, uma máquina vitoriosa e encantadora. Não entendo, e jamais vou entender aqueles que definem o estilo espanhol como algo “chato”.
Já fazem parte da história. Nunca antes uma seleção havia conquistado três títulos de tamanha importância no intervalo de quatro anos: Foram duas Eurocopas e uma Copa do Mundo. Não por acaso.
Parabéns, Espanha! O futebol lhe agradece!
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