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terça-feira, 16 de julho de 2013

São Paulo cai em um buraco sem fundo e está difícil sair da crise

Mesmo com a chegada de um novo técnico, o São Paulo passa por uma crise sem precedentes na gloriosa história tricolor. Me lembro quando o Morumbi estava sendo construído. O clube não caiu para a Segundona do Paulistão (na época o torneio da moda) porque os outros “grandes” não deixaram. Foram 12 anos de seca brava pelos lados da Vila Leonor. Mas agora, com tudo em cima, complicou de vez. A causa de tamanho tumulto está sendo a administração do atual presidente Juvenal Juvêncio, que tomou conta do Tricolor de uma tal forma, “amarrou” as coisas de um jeito, como se o clube fosse um “partido político”

Assim as coisas se enrolam, como um monte de fios atirados dentro de uma gaveta. Chega uma hora que é mais fácil jogar fora o “nó irritante” do que tentar desfazê-lo. Será que esse é o melhor remédio para o São Paulo? De longe a gente percebe que a estrutura está ultrapassada. Juvenal mandou embora o médico Marco Aurélio Cunha (aliás ex-genro dele mesmo) o fisiologista Turíbio Leite, o preparador físico Carlinhos e manteve só pessoas de absoluta confiança. Mílton Cruz, por exemplo.

O prédio tricolor está prestes a ruir, como um castelo de cartas. Ou seria como o “Castelo de Caras”?



Estádios à brasileira

A Copa do Mundo veio ao Brasil num acerto de contas do Ricardo Teixeira com o Blatter, depois de uma ajuda para ganhar a eleição na Fifa, contra o presidente da Confederação Africana. A ideia era que o grupo do então presidente da CBF ganhasse muito com o evento, o que de fato está acontecendo, já que o Teixeira saiu mas seus amigos continuam no poder.

Vieram estádios super faturados e contas imensas a serem pagas com nosso impostos. Feito o mal, fiquei pelo menos na esperança de que aproveitássemos a chance para, finalmente, termos locais decentes para receber torcedores. Pelo jeito nem isso acontecerá. A demonstração de incompetência na gestão dos novos palcos ficou muito clara, já na primeira rodada sem a Fifa.

O Estádio Mané Garrincha não tinha sequer número nas arquibancadas. Além de bares improvisados, impossibilidade de acesso a pé e grama soltando. Na Bahia, que já viu um buraco na numerada durante a Copa das Confederações, os elevadores não funcionaram, não existia orientação e nem monitores para o público, no jogo do Corinthians. E só estamos começando. Quando a Copa terminar provavelmente teremos vários “engenhões”, mostrando que apesar de caros, os novos campos foram feitos de qualquer jeito, apenas para aparência nos eventos oficiais e depois sobrarão as contas e os problemas.

O padrão e o público Fifa, funcionaram lindamente até a semana passada. Agora a avacalhação voltou e com força. Há muita gente competente no nosso país, para fazer esse padrão de excelência funcionar. O que não há é interesse. Logo veremos as mesmas dificuldades e os mesmos uniformizados tomando conta de tudo. Para os cartolas é um sonho. Com o caos eles reinam. Já as pessoas que amam o esporte vão continuar vendo as belezas, pela televisão, na Europa, ou aceitando as porcarias, que viraram rotina no dia a dia do torcedor, por aqui, faz tempo.

Santos goleia, Corinthians e São Paulo esperam decisão

Como pode o Santos não conseguir vencer o Crac e golear a Portuguesa?
Vai me dizer que o time goiano é melhor? Nada disso, a Portuguesa é que jogou uma bola pequenininha nos primeiro 20 minutos de jogo e permitiu que os garotos do Santos abrissem 2 a 0.
A partir da metade do primeiro tempo a Lusa equilibrou as coisas e pressionou o Santos, só não chegando ao seu primeiro gol por incompetência e por méritos do goleiro Aranha, que pegou até as bolas que não dava. Incrível, só no futebol amador a gente vê uma equipe cobrar cinco escanteios seguidos, como fez a Portuguesa.
Mas, para desespero do técnico Pimenta e felicidade do interino Claudinei Oliveira que vai se transformando em técnico por tempo indeterminado, o Santos fez mais dois gols no segundo tempo e goleou a Lusa por 4 a 1. Quem não faz toma e as vezes toma demais.

E o Corinthians hein? Continua sendo uma no cravo e outra na ferradura. Ganhou do Bahia em Salvador e perdeu para o Atlético Mineiro diante da sua torcida. E, o time mineiro não estava com seu time titular.
Tá certo que alguns reservas do Atlético seriam titulares no São Paulo, por exemplo, e, alguns titulares do Tricolor não seriam nem reservas do Galo. Assim é o nosso futebol. Ou melhor, assim é o futebol.
A torcida corintiana continua comparecendo ao Pacaembu com a expectativa de ver o Pato fazer uma grande exibição mas, além da derrota de 1 a 0, deixou o estádio frustrado com mais uma participação econômica do atacante repatriado.
E o placar poderia ter sido mais elevado se a arbitragem não anulasse dois gols atleticanos. O técnico Cuca, ainda traumatizado com aquela derrota do Cruzeiro para o Corinthians com pênalti de Gil em Ronaldo Fenômeno, só não esperneou porque os gols não fizeram falta para a vitória.
Emocionalmente quem estará melhor para a decisão de quarta-feira da Recopa: o Corinthians ou o São Paulo? O Timão venceu o primeiro jogo e entra em campo beneficiado pelo empate. Portanto, é o Tricolor que tem que melhorar muito, já que vem de uma sequência de resultados negativos, merecidamente.
 
Jogando contra o Vitória no Barradão, o Tricolor até que começou ganhando mas terminou como sempre: derrotado por 3 a 2. Quase tudo o que o time baiano criou pelo lado esquerdo da defesa são-paulina resultou em gol.
Quem via a imagem do técnico Paulo Autuori imóvel, impotente, no banco de reservas tentava adivinhar o que estava passando pela cabeça do estreante. Mais uma vez a equipe terminou o jogo com um jogador a menos em campo. Wellington foi expulso ao cometer uma falta desnecessária na lateral do campo próximo a linha do meio de campo.
Ele já tinha o amarelo e recebeu o segundo. Infantilidade ou irresponsabilidade?
O Vitória ainda desperdiçou um pênalti cobrado por Renato Cajá, inexistente, onde Wellingtom recebeu o primeiro amarelo. O mesmo Cajá perdeu um gol de dentro da pequena área. Tudo isso em jogadas que vieram do boqueirão que Juan e Edson Silva permitia ao ataque do Vitória.
Pior do que o lado esquerdo da defesa Tricolor só o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, integrante do quadro internacional da FIFA. O cara é muito ruim, incompetente como árbitro. Dizem que ele é apadrinhado de Renan Calheiros. Se for verdade, pelo politico que é o padrinho, dá para medir a qualidade do afilhado.
É uma vergonha para a arbitragem brasileira! Mas, quem está preocupado com isso

Na vitória do Grêmio contra o Botafogo por 2 a 1, o gol da vitória gaúcha marcado por Vargas vai agitar os bastidores da CBF. O assistente Van Gasse ergueu a bandeira indicando posição e ação irregular de Kleber que, demonstra desejo de ir pra bola e pára, permitindo o chute do companheiro.
O árbitro Paulo Cesar assumiu pra si a decisão final e validou o gol, entendendo que o passe para trás foi do adversário e Kleber não participou efetivamente da jogada nem se beneficiou.
O técnico botafoguense Osvaldo Oliveira aproveitou para dar uma de Ronaldo Ésper e alfinetar o árbitro paulista dizendo que em outras oportunidades, envolvendo equipes dirigidas por ele, o árbitro sempre decidiu a favor da equipe da casa. Resumindo: Paulo Cesar não suporta pressão e beneficia sempre o mandante. Será que Paulo Cesar mudou tanto assim?
Existe um mestre dos comentaristas de arbitragem que, então árbitro consagrado e de Copa do Mundo, orientava os assistente para erguerem a bandeira quando o atacante aparecesse sózinho na frente. Explicação: “é mais fácil marcar um impedimento inexistente antes que o gol aconteça do que explicar um gol duvidoso”.
Um outro assistente que esteve em Copa do Mundo tinha como lema: “a situação faz a ação”. Dá para entender porque uns vão outros não a uma Copa do Mundo. E assim caminha a humanidade.

 


Palmeiras ensina o ABC no Pacaembu

Poderia ter sido bem melhor o reencontro do Palmeiras com sua torcida no Pacaembu.

A vitória por 4 a 1 contra o ABC teve o incentivo de 24 mil vibrantes incentivadores, mas o futebol apresentado pelo alvi-verde não foi na mesma dose.

O placar só foi assim pelas oportunidades desperdiçadas pela equipe de Natal. Se Wesley, autor do primeiro gol e Valdivia arrebentaram, Henrique e Leandro jogaram muito pouco.

Aliás, Fernando Prass salvou Henrique em três oportunidades. Engraçado sô. Tem momento no jogo que o Palmeiras, através de alguns jogadores, pensa que está na série A. É segundona! Não tem que ficar enfeitando o pavão não. Tem que jogar com seriedade do começo ao fim e, se der para golear, tem que meter bola pra dentro caramba.

Fez dois a zero no primeiro tempo com mais um gol do promissor lateral Luis Felipe e desperdiçou outras oportunidades por capricho de alguns diante da fragilidade do adversário.

No segundo tempo o placar foi completado com gols de Vinicius cobrando pênalti e um lindo gol de Serginho, o mesmo que entregou o ouro no gol de honra dos visitantes marcado por Gilcimar.

Firula é muito legal quando resulta em gol a favor e não tendo que obrigar seu goleiro pegar as bolas que não dá, como fez Fernando Prass.

Fica esperto ai Kleina. É segundona. Você viu que até a arbitragem é de segunda linha. O paranaense Antonio Denival de Morais mostrou porque não conseguiu ser top no Paraná durante esses anos todos.

Omisso, indeciso, inseguro. Não se impõe e é um lástima no aspecto disciplinar. Tem jogador no ABC louco para desafiar o Anderson “balança” Silva.

Henrique entrou em campo pendurado e mesmo assim provocou o terceiro amarelo. Fica de fora do jogo contra o Figueirense, que, muitos vão chamar de confronto de seis pontos. Ah, vai!