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sábado, 8 de dezembro de 2012

Uma nova chance para Felipão !!

Agora é pra valer! Luis Felipe Scolari é o novo técnico da Seleção Brasileira. Não chega, entretanto, a ser novidade. Já estava tudo definido antes mesmo do anúncio da demissão de Manos Menezes. Só Andres Sanchez, entre os dirigentes, não sabia, pelo menos até participar do Mesa Redonda Futebol Debate no último domingo. O que o diretor apenas suspeitava se confirmou com as declarações dos colegas Flávio Prado e Wanderley Nogueira que revelaram no programa o encontro entre Felipão e José Maria Marin, dias antes. Incomodado com a situação, o Diretor de Seleções decidiu deixar a CBF.  Com a demissão do corintiano, se foi também o cargo. A entidade recriou a função de Coordenador de Seleção que no passado já foi ocupado por Zagalo, Zico, Antônio Lopes e Américo Faria nas últimas Copas, de 94 pra cá. Carlos Alberto Parreira deve ser o escolhido.

Sobre Scolari, pesa favoravelmente a experiência de quem já conquistou a Copa de 2002 comandando a Seleção e de quem foi semifinalista no Mundial de 2006 à frente de Portugal.  Por outro lado, desde então, Felipão não conseguiu manter o prestígio.  Fracassou no Chelsea, onde foi boicotado por estrelas como Didier Drogba; no Bunyodkor, do Uzbequistão, conquistou uma Liga, mas teve o trabalho abreviado; e no Palmeiras, seu último clube, embora tenha vencido a Copa do Brasil, é apontado como um dos responsáveis pelo rebaixamento da equipe. Chega com relativo apoio popular, mas não convence a imprensa especializada. A passagem pelo Palmeiras arranhou a imagem do treinador que à frente da Seleção precisa provar que ainda pode fazer hoje o que já fez no passado.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CBF erra ao demitir Mano Menezes

Mano Menezes não conta com apoio popular, mas deixa a Seleção Brasileira justamente no seu melhor momento. Se no auge da crise foi duramente criticado por não apresentar um time base, hoje a situação é diferente. Exceção feita ao goleiro, sabemos de cor a escalação do time brasileiro. Pode até pintar uma dúvida aqui, outra acolá e isso é de praxe. A falta de popularidade de Mano tem muito a ver com a eliminação nas quartas de final da Copa América em 2011 e com a derrota na final olímpica em Londres. Diante da tarefa de renovar um grupo e torná-lo vencedor, o técnico da Seleção esbarrou numa safra não muito confiável e na tradicional impaciência do torcedor brasileiro, que se julga expert, mas mal consegue ver algo além de um resultado negativo.  Não ia mal, porém. Pior é a atitude dos “novos” dirigentes do futebol brasileiro. A dupla Marin/Del Nero preferiu jogar pra torcida e fazer política. Manda quem pode e assim caminha a humanidade.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Campeão com todos os méritos

Foi a vigésima segunda vitória do Fluminense. Nem tão fácil como se desenhava em Prudente no início do segundo tempo quando vencia o Palmeiras por dois a zero, mas o suficiente para garantir o título de campeão brasileiro de 2012. E a taça não poderia estar em melhores mãos. O Flu fez por merecer. Dono de um aproveitamento histórico, o time dirigido por Abel Braga está no topo da tabela desde a 22º rodada, quando deixou pra trás o valente Atlético Mineiro. O goleiro Diego Cavalieri, o melhor do campeonato em sua posição, e o atacante Fred, não por acaso, artilheiro do Brasileirão, são os jogadores que simbolizam esta conquista. A diretoria de futebol também merece consideração. Da quase queda em 2009 – escapou do rebaixamento na última rodada – até aqui foram dois títulos nacionais (2010 e 2012) e um terceiro lugar no ano passado. Desempenho que mostra o sério trabalho feito nas Laranjeiras. O investimento em técnicos vencedores – Muricy Ramalho em 2010 e Abel Braga desde então – e num elenco top com jogadores como Deco, Thiago Neves, Rafael Sobis, além do goleiro e do atacante já citados, reflete o sucesso de um projeto vencedor.

Parabéns, Fluminense!

À espera de um milagre

O Palmeiras foi valente. Foi buscar um empate quando tudo parecia perdido, lutou como sempre até o último minuto, mas perdeu mais uma vez vítima de suas limitações. Vontade só não basta. E se a matemática ainda acena com alguma chance, a lógica mostra que a queda é inevitável. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um passeio contra o campeão

O Universidad do Chile, atual campeão da Copa Sul-Americana, bem que tentou impor o ritmo, marcar na área adversária em busca da vitória necessária, mas pagou muito caro pela ousadia. O São Paulo com muita precisão na marcação e rapidez nos contra-ataques definiu o jogo ainda no primeiro tempo quando abriu três a zero. Todos belos gols, diga-se de passagem!

Na segunda etapa o quadro se repetiu, e o time de Ney Franco teve uma avenida pra desfilar um grande futebol. Com tanto espaço, tranquilamente chegou aos cinco a zero e, mais que a classificação, ganhou moral para o confronto das semifinais, provavelmente contra o Grêmio que enfrenta o Millonarios, em Bogotá, na próxima semana. Pelo futebol apresentado chega como favorito.

A Copa Sul-Americana pode até não ser o torneio dos sonhos, mas quem se importa? Ganhá-la é botar a cereja no bolo são-paulino que acenava, até pouco tempo atrás, com um ano sem festa.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Palmeiras ainda Respira !!

Enquanto existe chance, tem que haver esperança.

É assim que os jogadores do Palmeiras estão encarando os adversários , complicados com toda certeza, e a atual situação na classificação do Brasileiro.

Com a força do pensamento positivo e a presença do atacante Barcos, o Palmeiras conseguiu o que para muitos seria impossível.

Ganhou do Bahia, em pleno Pituaçu, por 1 a 0.

Barcos não marcou mas serviu Betinho, autor do importantíssimo gol.

Mesmo comos resultados dos concorrentes conspirando contra seus desejos, os palmeirenses continuam dependendo apenas deles.

sábado, 13 de outubro de 2012

Fluminense com a mão na taça

O Fluminense quebrou a invencibilidade do Bahia em casa, sob o comando do técnico Jorginho, vencendo por 2 a 0. O placar não diz o que foi o jogo. Os baianos deram um tremendo sufoco no tricolor, teve uma jogada de gol anulada por impedimento inexistente, quando o placar estava 0 a 0.

A arbitragem do paulista Rafael Clauss foi muito boa. Não teve pênalti de Marcelo Lomba em Wellington Nem.

No gol anulado de Lulinha o erro, que só dá para ver pelo recurso eletrônico, foi do assistente 2.

Os jogadores precisam ficar espertos. A arbitragem foi orientada para chegar junto nos jogadores atores que gostam de simularem orecebimento de faltas. Na Bahia, Wellington Nem foi punido, corretamente, e no Engenhão André, do Santos, também recebeu o cartão amarelo. Fiquem espertos

Vamos ver se terão coragem de expulsar, também?

Agora falta pouco. O galo foi derrotado pelo Inter, mas o tricolor das laranjeiras cumpriu a missão. O complemento da rodada de quarta-feira não poderia ser melhor para o Fluminense. Ao perder de 3 a 0 para o Inter, em Porto Alegre, com direito a perder um pênalti, o Atlético Mineiro se distância do líder 9 pontos, pior, pode ser alcançado pelo Gremio, já que a diferença agora é de 3 pontos. O Inter ajudou o Flu e o rival Grêmio.

domingo, 7 de outubro de 2012

Faltam dez: Na boa em cima, no desespero em baixo

A 28ª rodada do Campeonato Brasileiro acabou sendo realizada de uma maneira mais peculiar este semana,  devido as eleições municipais do próximo domingo. Com partidas realizadas na quinta-feira e no sábado, a rodada mais uma vez veio a confirmar a superioridade das equipes que estão brigando na parte de cima da tabela, por título ou pelas vagas no G-4, faltando dez rodadas para o fim da competição.

Vamos começar falando então de mais um triunfo do Fluminense, mais líder do que nunca, que caminha a passos largos rumo a mais um título nacional. A equipe mais uma vez mostrou sua grande fase, tanto coletiva como individualmente, venceu mais um clássico, deste vez contra o Botafogo, e segue não dando chances para os adversários se aproximarem. Fred foi decisivo novamente, marcando o único gol da vitória. O tricolor segue o "prognóstico", confirmando seu grande elenco de jogadores, que estão levando o time ao tão cobiçado título. O vice-líder Atlético-MG, por sua vez, não se dá por vencido e permanece sonhando. O time recebeu o Figueirense e aplicou uma verdadeira surra. Sob o comando de Ronaldinho Gaúcho, que mais uma vez fez uma atuação de gala, o galo aplicou um 6 a 0 sonoro e segue na caça aos cariocas. Todos sabem que é bastante complicado alcançar o Flu, até pela atual fase que o time vive, onde tudo está conspirando a favor. Porém, os mineiros tentam retomar o ritmo e a boa sequência de bons resultados do início da competição para quem sabe desbancar o líder

Permanecendo na terceira colocação, e ainda com uma remota chance de título está o Grêmio, que suou, mas conseguiu uma importante vitória dentro de casa. Contra o Cruzeiro, o tricolor gaúcho usou seus suplentes para virar o placar e seguir bem dentro do G-4. Mostrando uma boa regularidade, a equipe, apesar de permanecer longe do primeiro lugar, permanece não dando brechas aos adversários vindos de trás. Falando nos rivais que se encontrar nas posições abaixo, o quatro colocado Vasco precisou soar bem mais que o Grêmio para somar três preciosos pontos nesta rodada. Jogando fora de casa contra o lanterna Atlético-GO, nem o mais pessimista vascaíno esperaria tantas dificuldades. Mesmo com um jogador a mais durante a maior parte do jogo, o cruzmaltino só conseguiu o gol da vitória nos últimos minutos, ainda assim jogando mal. O que valeu foi a vitória, que manteve a vantagem do time em relação ao primeiro time fora da zona da Libertadores.

E este é o São Paulo, que jogou o clássico "choque-rei" contra o Palmeiras e confirmou seu favoritismo. Contando mais uma vez com os gols do artilheiro Luís Fabiano, o tricolor aplicou um convincente 3 a 0 e, além de afundar mais ainda o rival, manteve a caça ao Vasco e foi beneficiado por tropeços das equipes as suas costas. Esta briga entre paulistas e cariocas pela última vaga no G-4 promete ser boa até o fim do Brasileirão, já que o equilíbrio é evidente. O cruzmaltino precisa abrir o olho com suas últimas atuações e resultados, tendo em vista a boa fase do tricolor paulista. Quem ficou um pouco mais distante desta briga foi justamente o Internacional, que foi até a Vila Belmiro e apenas empatou com o Santos. Mesmo assim, o colorado segue sonhando com a vaga, porém a instabilidade da equipe atrapalha (e muito) na árdua missão. Finalizando mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, o Náutico recebeu o Corinthians e acabou fazendo mais uma vítima no seu alçapão e caldeirão chamado Aflitos. Kieza novamente deixou sua marca, que fez a equipe quase que definitivamente abandonar as chances de rebaixamento.

No meio desta semana teremos a volta do Brasileirão nas nossas quartas e quintas-feiras, envolvendo partidas mais do que decisivas. Faltando dez rodada para o término da competição, todas as partidas se tornam uma verdadeira guerra entre as equipes, que buscam seus objetivos distintos. Até dezembro, muita disputa, rivalidade, polêmica e muita emoção ainda rolarão nos gramados do país afora, definindo o destino e o desfecho de mais uma edição do nosso Campeonato Brasileiro.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Onde Ganso vai jogar?

Contratação de 24 milhões de reais, não admite discussão com o treinador. O cara vai ter que entrar no time. E aí  cada um tem sua forma de ver futebol. Ganso explodiu no Santos no segundo semestre de 2010. Chamou mais atenção até do que Neymar. No Cirque de Solei, do Dorival Junior, foi peça fundamental. Aí vieram as contusões. Do início de 2011 até agora, nunca mais de viu o mesmo desempenho.

Em campo, Ganso esteve pouco participativo, esperando a bola chegar e sem penetrar nas áreas adversários. Mano Menezes via nele o comandante da seleção brasileira. Hoje não teria como tirar Oscar para colocá-lo. De jogador dinamico, agudo, dos primeiros seis meses, Ganso passou a ser um coadjuvante, com pouca pegada e sem participação no movimento do meio campo santista.

Agora chega e tem que jogar no São Paulo. Onde? Se ficar parado, esperando a bola chegar nele, vai ser difícil. Até por essa razão, talvez Nei Franco tenha que achar um lugar para ele no time. Eu tentaria a posição, que vem sendo ocupada por Maicon.

Uma espécie de segundo volante, dando início às jogadas, procurando dar ritmo e passada veloz à equipe. Não tiraria Jadson para colocá-lo. Ele precisa estar mais no jogo. Ser mais ativo e aproveitar sua principal virtude, que é a habilidade no toque de bola. O problema é do Nei Franco. Ele vai  observar o que o jogador pode e suporta. Por enquanto fico no aguardo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Brasileirão pega fogo

Rodada interessante essa. O Fluminense perdeu em casa para o lanterna Atlético-GO, o galo preferiu continuar em segundo ao ser sonolento contra o Naútico perdendo por 1
a 0, gol do ex-palmeirense Souza, cobrando falta “a lá”Ronaldinho Gaúcho

O São Paulo fez o dever de casa batendo a Portuguesa por 3 a 1 com uma bela exibição de Jadson.

O Coritiba permitiu a virada do Neymar FC ao perder em casa para o Santos por 2 a 1.
Adivinha quem marcou os gols praianos?
Flamengo e Gremio ficaram com medo de perder, advinha no que deu, 1 a 1 e o rubro-negro segue com sua série invicta sem vitórias.
O Internacional escapou de ser goleado no Beira-Rio pelo Sport que virou ganhando de 2 a 0 e permitiu o empate no segundo tempo.
Parece que o relacionamento do técnico Fernandão com o grupo está “azedando”.
Fernandão chutou o balde. O único 0 a 0 foi em Campinas entre Ponte e Botafogo.
Tivemos 3 vitórias dos mandantes, 3 dos visitantes e 4 empates. Isso mostra o equilíbrio da competição, tanto em cima como em baixo.
Nessa rodada, o Cruzeiro começou pagar a perda de seis mandos imposta pelo STJD, por tudo o que a sua torcida fez no jogo contra o Atlético-MG. Será que a atitude de alguns “torcedores” que

atiraram objetos para dentro do campo no Pacaembu também será punida pelo STJD?

Violência nessa hora não ajuda em nada, só piora. Haja vista o que fez Luan, expulso com 25 minutos de jogo. Equilíbrio emocional é mais importante do que força, principalmente, porque o líder era o técnico.

Na rodada em que o assistente Emerson Augusto de Carvalho, aquele do
jogo Santos x Corinthians, voltou as escalas da Série A, seu colega de pré-Copa do Mundo, Alessandro Matos errou feio.

No jogo Cruzeiro x Vasco ele marcou impedimento de Tenório, que recebeu a bola do
adversário Tinga, anulando um gol legitimo do Vasco.
Esse assistente é daqueles que quando erra, é um baita erro!

E no jogo do Bahia x Figueirense, não foi falta no goleiro no segundo gol do Bahia? Para felicidade do time comandado pelo técnico Jorginho o árbitro pernambucano Nielson Dias, entendeu que tudo foi legal e validou o gol da vitória baiana de virada. Axé!




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Da lama ao caos

Não poderia ter sido pior a noite palmeirense. O time saiu na frente do Vasco, mas permitiu a virada carioca que segue firme na briga por um lugar na Libertadores. Já o Palmeiras… Agora já são sete pontos atrás do décimo sexto colocado, o primeiro acima da zona de rebaixamento, no caso o Flamengo, faltando 14 rodadas pra terminar o campeonato. Na luta contra o tempo, o Palmeiras que já estava na lama se afunda ainda mais. É o caos no Palestra Itália. Pode sobrar para Scolari.

Não deu para o São Paulo

O São Paulo se propôs defender em Minas e não obteve êxito. É certo que o árbitro Sandro Meira Ricci prejudicou o time paulista ao expulsar injustamente o lateral Douglas aos 27 minutos da primeira etapa. Com um a menos, Ney Franco fechou ainda mais a equipe e até dificultou a vida do Atlético que só conseguiu marcar na bola aérea aos 17 minutos do segundo tempo.  Vitória importante e merecida do time mineiro que, com um jogo a menos, segue dois pontos atrás do líder Fluminense. O São Paulo está mais longe do G4. Agora são seis pontos de diferença para o Vasco, quarto colocado.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ponderações sobre o domingo de Brasileirão

O domingo que se passou foi marcado pelo complemento da 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sete partidas movimentaram os gramados pelo país, e algumas em especial merecem todo o nosso destaque e análises mais detalhadas.

Pra começar, vamos destacar as equipes que andam fazendo bonito no campeonato, estão em plena ascensão e são os principais candidatos ao título nacional. Estamos falando é claro de Fluminense e Atlético-MG. Ambos venceram na rodada e seguem na ferrenha briga pela ponta, que hoje permanece com tricolor carioca. O time de Abel braga foi até Porto Alegre enfrentar uma dura partida contra um Internacional muito desfalcado. E, sabendo "jogar o jogo", o Flu marcou seu único gol com o artilheiro Fred, depois de uma linda jogada de Wellington Nem, e soube segurar muito bem as investidas coloradas, sem tomar sufoco e administrando o resultado e consequentemente a ponta da tabela. Mesmo com alguns desfalques, o Fluminense vem mostrando a força do seu elenco, que é muito forte, e vem fazendo uma competição quase que irretocável. Será difícil tirar a liderança das mãos dos cariocas.

Quem tem esta árdua missão é o Atlético-MG, que na noite de ontem voltou a vencer e permanece encostado no líder. Jogando contra um desesperado Palmeiras, o galo não entrou em desespero e, com calma e imprimindo seu ritmo, venceu por 3 a 0 e espera agora uma nova boa sequência de bons resultados para chegar a liderança novamente. Ainda com um jogo a menos que os demais times, os mineiros, assim com o Flu, estão sabendo muito bem utilizar suas ótimas peças. Cuca formou um time entrosado e encaixado dentro de campo, que atua com muita vontade e envolvendo o adversário. Na minha opinião, a briga pela taça vai ficar restrita a estas duas equipes, e incluo o Grêmio desta disputa, até também pela qualidade do elenco e time dos gaúchos.

Quase entrando no G-4 está o Botafogo, que conseguiu mais um resultado positivo nesta rodada e vê a zona da Libertadores muito próxima. Dentro de casa, o fogão até foi pressionado, mas venceu bem o Náutico. Contando novamente com o apoio da torcida, o time mais uma vez usou toda a força de sua linha ofensiva para vencer e continuar sua ascensão na classificação. O destaque do time botafoguense está justamente da linha do meio-de-campo para frente. Com Andrezinho, Seedorf, Felipe Gabriel e Elkesson na frente (este voltando a jogar bem e a marcar gols), o time de Oswaldo de Oliveira vê cada vez mais perto a entrada no G-4. Se continuar atuando desta maneira, o fogão tem tudo para brigar ferrenhamente por isso até o término do Campeonato


Falando em G-4, temos mais três equipes brigando por um lugar ao sol neste posto. Além do Botafogo, São Paulo, Cruzeiro e Internacional já estão neste pelotão da frente a um tempo. Mas uma coisa acaba por incomodar e atrapalhar muito a entrada deles na zona tão almejada: aquela palavra já conhecida das equipes, a irregularidade. Estre trio possui equipes muito boas, que tem futebol para chegarem a frente e disputarem uma vaga na competição sul-americana. Porém, permanecem muito irregulares desde o início do Brasileirão, sofrendo com desfalques, entrosamento e o encaixe da equipe. Este bolo de times ainda persiste, e deve persistir até o final do torneio. A grande questão é quem vai conseguir buscar primeiro uma regularidade de resultados e atuações nas partidas, coisa que deve ditar o ritmo das posições na tabela no Brasileiro.

falar do resultado mais expressivo da rodada, que envolveu justamente um time no G-4. O Vasco recebeu o Bahia em São Januário, buscando uma vitória para não perder os adversário da frente de vista e também para não deixar os rivais de trás encostarem. Porém, nem o mais pessimista vascaíno poderia imaginar o que viria a acontecer. Com muitos desfalques, é verdade, mas com um desempenho, vontade, mau futebol e apatia fora do comum, a equipe levou um show de bola dos baianos, foi humilhada dentro de casa e viu uma crise tanto interna como externa se instalar de vez no clube. Pra quem viu a partida, pode considerar a conduta do time cruzmaltino inaceitável, em todos os sentidos. Nem ao menos a vontade de jogar num clube grande se fez presente, e assim a goleada foi construída naturalmente, com o tricolor baiano atuando de forma muito bonita e envolvente.


Escutando atentamente o pós-jogo da Rádio Globo AM do Rio de Janeiro, podemos perceber que há realmente um "raxa" dentro do grupo vascaíno, até pela grande apatia mostrada no jogo da noite anterior. Supostamente a richa seria entre Juninho Pernambucano e Felipe. Os dois não tem um relacionamento bom, e isto já não é novidade. Agora, esta questão não pode envolver o lado profissional da coisa, ainda mais quando o envolvido e afetado é um clube do tamanho do Vasco, que está brigando por boas posições no Campeonato Brasileiro. Além disso, Felipe, que havia sido vetado para o jogo de ontem, por contas de dores no joelho, apareceu jogando fut-vôlei na praia a tarde. Episódio este que deve ter bastante repercussão dentro de São Januário. Aliás, o time, depois das grandes perdas que teve no primeiro semestre, perdeu muita força e vem numa queda-livre na tabela, sendo ameaçado de perder sua vaga no G-4 depois de um longo período, que perdura deste o campeonato do ano passado. Os torcedores culpam o técnico Cristovão Borges e a diretoria por este situação. E não estão errados totalmente.

A diretoria cruzmaltina tem sim muita culpa, por não saber repor as peças do elenco, que ficou muito fragilizado durante o campeonato, até conseguiu se virar no começo, mas que agora está perdendo totalmente o gás. Já a questão de Cristovão é mais complexa. Apesar de alguns equívocos em escalações e mudanças, ele não possui peças que o ajudam. A troca de treinador a esta altura não valeria a pena para o time. Esta goleada histórica sofrida pode ser um divisor de águas para o clube, e a partir de agora a torcida vascaína espera que mudanças aconteçam, caso contrário a equipe tende a cair ainda mais e acumular resultados negativos neste Brasileirão. O que realmente é inadmissível é a conduta e a forma com que o Vasco entrou em campo, jogou e foi surrado pelo Bahia. Isso não pode terminar sem consequências ou atitudes. Falando também um pouco do time baiano, a equipe mudou totalmente de postura com a chegada do novo treinador, Jorginho, que, com as mesmas peças, fez o time engrenar e iniciar uma reação para escapar de vez as últimas colocações. E está conseguindo com grandes méritos. 

Finalizando toda esta análise e comentários sobre a rodada de domingo do Brasileirão, destacamos mais um clube que vive uma fase ruim na competição, mas que anda na parte debaixo da tabela. Aliás, na zona do rebaixamento. O Palmeiras novamente foi derrotado, deste vez pelo Atlético-MG, e segue sem conseguir sair da incômoda situação. Depois do título da Copa do Brasil, o time relaxou de vez no campeonato, perdeu partidas seguidas e não está conseguindo imprimir um bom desempenho e uma sequência nos jogos, acabando no Z-4. Já faz um bom tempo que o time está lá dentro, e para sair a missão parece ficar cada vez mais complicada. Sendo assim, "levando com a barriga", o alviverde está correndo um sério risco de rebaixamento, filme que nenhum palmeirense deseja ver novamente. Mesmo com um time limitado, os comandados de Felipão tem condições de escapar. Porém, precisam começar a reação agora, ou poderá ser tarde demais. Abre o olho, verdão.




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Líder parou no Pacaembu

O Corinthians já jogou a toalha no Brasileirão, mas deseja chegar ao Mundial de Clubes com a força de um campeão. Contra o líder Atlético Mineiro, o time corintiano cumpriu o seu papel.

Na primeira etapa, quase nada foi criado. No segundo tempo, entretanto, o jogo ficou mais movimentado, especialmente pela postura do Corinthians, mais ousado em relação aos 45 minutos iniciais. O gol foi de Paulo André, mas Émerson foi o nome do jogo, tanto pelo que fez de bom, como de ruim. O atacante se movimentou bem, sofreu um pênalti não marcado, e recebeu o segundo amarelo – e consequente vermelho – ao ajeitar a bola com o braço. Pra sorte dele, a expulsão não comprometeu o resultado.

São Paulo cai na Bahia. Pior para o Palmeiras

 A irregularidade que tem pautado a campanha do São Paulo no campeonato esteve presente em Salvador diante do Bahia. Nova derrota depois de uma sequência de três vitórias consecutivas. O time de Ney Franco agora está a quatro pontos do G4 e ganhou a forte concorrência do Internacional que, no Sul, goleou o Flamengo em tarde inspirada de Forlán, artilheiro no Beira-Rio.

Para o Palmeiras a rodada foi cruel. Graças às vitórias de Bahia e Sport – contra o Santos – o time de Felipão aparece em 18º lugar. O fantasma do rebaixamento cresce cada vez mais, assombrando e revoltando o sofrido torcedor palmeirense.


 






sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Palmeiras: reagir agora ou nunca!

Dirigentes do Palmeiras e Felipão, lógico, devem estar fazendo as contas para avaliar o que foi o seu inexpressivo primeiro turno do Brasileirão.

Diria que, além dos números que deixaram o Verdão no primeiro degrau dos hoje ameaçados pelo rebaixamento, o foco da cúpula alviverde seguramente se volta para os planos da segunda metade da competição

Porque o time tem que reagir. Reagir com enorme vibração e muita qualidade de jogo.
Imprescindível enorme mudança no jeito de ser. O passado do clube não condiz com as inaceitaveis 11 derrotas em 19 partidas.

Tá bom, preocupou-se menos com o Brasileiro, interessado muito mais na disputa da Copa do Brasil. Jogou todas as suas fichas e levantou o título, ótimo. Só que, passada a festa, não se achou mais como grande equipe. E, claro, precisa fazer isso!

Sempre é bom ter maior preocupação com a tabela de classificação, e nunca é demais lembrar que com os mesmos 16 pontos do primeiro turno, chegaria no segundo a apenas 32. Ano passado, os quatro rebaixados
(Atlético Paranaense, Ceará, América-MG e Avaí) terminaram com 41, 39, 37 e 31, respectivamente

Claro que existe a certeza de que o time obterá fatia bem maior nos futuros 57 pontos a disputar. Mas está mais do que na hora de o grupo admitir o alerta, prestar atenção ao sinal amarelo, e sair lutando aí por uns 40 pontos daqui para a frente para terminar o ano um pouco acima da faixa em que encerrou a temporada de 2011.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Corinthians começou muito bem a partida, parecia que iria dominar dentro de campo. O gol aos seis minutos de Émerson Sheik abriu os olhos da equipe tricolor que teve sangue frio para se reorganizar dentro de campo e reverter o resultado.

O São Paulo jogou bonito e Luís Fabiano foi o nome do jogo. Também quero destacar Lucas, o menino jogou muito

Há sete anos o São Paulo não vencia o Corinthians no Pacaembu. Hoje, o tabu foi pro espaço num show de organização e sangue frio do time tricolor.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Palmeiras escapa e Santos escorrega

Jogando com a mesma determinação que teve na conquista da Copa do Brasil, o Palmeiras eliminou o Botafogo dentro do Engenhão.

Mesmo perdendo por 3 a 1, o Palmeiras passou para a fase seguinte da Sulamericana por ter vencido em São Paulo por 2 a 0.
A classificação poderia ter sido mais fácil se a arbitragem não tivesse cometido mais um erro grotesco contra os palmeirenses.
O assistente Fabricio Vilarinho não marcou impedimento de Lucas na jogada que resultou no primeiro gol do Botafogo marcado por Seedorf.
Se o atacante Barcos tivesse aproveitado pelo menos uma das duas oportunidades que teve no finalzinho do jogo, os minutos finais não seria de tanta apreensão.
O Botafogo tentando o gol da classificação e o Palmeiras fazendo de tudo para não perder de 4 a 1.
 
Em Curitiba também tivemos um jogo emocionante.
O Coritiba venceu por 3 a 2, mas não eliminou o Gremio que venceu o primeiro jogo
por 1 a 0.
O Coxa vencia por 3 a 1 até no finalzinho do jogo quando Marcelo Moreno marcou o segundo gol do Grêmio.
Esse gol gerou muita reclamação por parte do jogadores paranaenses.
A posição de Moreno, no momento do chute era legal, mas como o assistente era o Emerson de Carvalho, o mesmo que errou a favor do Santos no domingo, o time curitibano se desesperou mas não conseguiu anular o gol.
 
No Chile, primeira final da Recopa e o Santos não foi além de um empate em 0 a 0 com a Universidad de Chile.
O futebol apresentado pelos santistas não merecia um resultado melhor, mesmo tendo um
penalti equivocadamente marcado a seu favor.
Isso mesmo. Neymar foi atingido fora da área mas, no embalo, caiu
dentro e o árbitro acabou marcando penalti.
Há um provérbio popular que diz que pênalti roubado não entra.
E não é que deu certo em Santiago. Neymar foi cobrar, escorregou, até pensaram
que ele estava simulando, e chutou por cima do gol.
No jogo de volta, que só acontece no dia 26 de setembro, no Pacaembú, 0 a 0 vai para prorrogação, empate com gols beneficia o Universidad.
Ao Santos só resta vencer para não dar susto em ninguém.
 
 


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Duelo digno de campeões

Santos e Corinthians fizeram um bom jogo na Vila Belmiro. Especialmente no primeiro tempo quando a bola rolou solta, com poucas faltas e muitas finalizações. Cássio e Rafael foram bem acionados, enquanto Douglas, Romarinho e Guerrero se destacaram do lado corintiano, e Neymar e Patito Rodriguez pelo santista.

Os gols na primeira etapa tiveram origem daquilo que as equipes apresentam de melhor. O Corinthians com a bola parada partindo dos pés de Douglas até a cabeça de alguém – hoje o desvio foi de Danilo – e o Santos, a partir da individualidade de Neymar que se livrou de meia dúzia de corintianos pra cruzar na medida pra definição de André.

No segundo tempo o jogo ficou mais tenso e a arbitragem deixou a desejar. O auxiliar Émerson Augusto de Carvalho ignorou uma sequência de três impedimentos e validou o segundo gol de André. A partir daí o jogo perdeu em beleza e ganhou em dramaticidade. André, cara a cara com Cássio, teve a chance de matar a partida aos 21 minutos. Não fez, e ainda viu o Corinthians empatar em jogada individual do argentino Martínez. Mas Bruno Rodrigo, após cobrança de escanteio de Neymar soube usar a cabeça pra definir o jogo aos 39: Santos 3 a 2, num duelo digno de campeões.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jogo fácil? Sem essa no nosso Brasileirão

Nesta quarta-feira o Campeonato Brasileiro teve a abertura de sua 17ª rodada. Sete partidas agitaram os gramados pelo país. E, dentro deles, tivemos algumas surpresas e resultados que não eram aguardados, fato que acabou por deixar este início de rodada mais interessante e emocionante, além de é claro deixar os torcedores malucos, mostrando que no nosso Brasileirão qualquer partida levada com algum "relaxamento" pode virar uma tremenda dor de cabeça para as equipes, perdendo pontos importantes, que com certeza farão falta no término da competição


Vamos destacar primeiramente os jogos que tiveram resultados digamos "aceitáveis" e em até certo ponto esperados, sem surpresas ou espantos. Na Arena Independência, duas equipes da parte de cima da tabela buscavam se manter na briga: Cruzeiro e Fluminense proporcionaram um jogo polêmico e nervoso, que acabou no empate. Depois de sair na frente, a raposa permitiu a igualdade do tricolor. O resultado acabou sendo ruim para os donos da casa, que se afastaram um pouco do G-4, e também não tão satisfatório para o Flu, que perdeu a oportunidade de encostar de vez no líder Atlético-MG.


Diferentemente de ambos, a equipe que aproveitou, venceu e voltou para o grupo dos primeiros colocados foi o Botafogo, que recebeu o Sport no Engenhão e não deu chances para o azar: um 2 a 0 não tão convincente, mas que serviu para a equipe voltar a flertar o grupo dos quatro primeiros colocados, e acabou por afundar ainda mais o Sport. Quem acabou saindo da zona do rebaixamento depois de muito tempo foi o Palmeiras, que mais uma vez contou com a inspiração do atacante Barcos para triunfar sobre o Flamengo. Agora, o verdão busca engrenar de vez no Brasileirão. Coisa que parece ser difícil no Fla, que, depois de duas vitórias, volta a perder e estaciona na tabela

Agora, o destaque vai para as partidas que puderam ser caracterizadas como surpreendentes pelos resultados finais. E o meu destaque maior fica para a derrota do Grêmio contra a Portuguesa. Jogando no Estádio Olímpico, o tricolor gaúcho vinha muito embalado pelos últimos jogos e pela ótima campanha, e enfrentaria um adversário que ainda estava tentando se estabilizar na tabela. Jogo fácil? No Campeonato Brasileiro esta pequena frase não existe. Vitória da lusa por 2 a 1, que faz o time se afastar de vez da degola e deixa o Grêmio mais longe dos líderes, e com a ameaça de perder seu posto no G-4.

Outra surpresa, esta bastante considerável também, foi o empate no confronto dos atléticos. O líder mineiro e o desesperado goiano se enfrentaram no Serra Dourada e, pra quem esperava mais uma vitória dos visitantes, se enganou. Mesmo jogando boa parte do jogo com um jogador a menos, o dragão foi valente e contou com a trave para parar o ímpeto do primeiro colocado e conquistar um pontinho bastante comemorado. Já o galo perdeu a chance de disparar ainda mais na liderança, e pode ver o Vasco se aproximar novamente.

O São Paulo também acabou sendo parado por uma equipe da parte debaixo da classificação. E de uma forma bem pior. Jogando nos Aflitos, o tricolor paulista sofreu uma derrota merecida para o Náutico, que usou de sua velocidade para derrotar seu adversário: 3 a 0, resultado que deixa a equipe agora bem mais distante da zona da Libertadores e faz com que o timbu respire na tabela. Finalizando a abertura da 17ª rodada, a Ponte Preta, pedra no sapato de muita gente neste primeiro turno, sofreu uma derrota inesperada. Dentro de casa, acabou sendo derrotado pelo Bahia e permanece com sua grande irregularidade na competição. Os baianos, por sua vez, deixaram a zona de rebaixamento.  

Esta foi a abertura de mais uma rodada. Mais três partidas finalizam ela nesta quinta-feira, prometendo muita disputa e quem sabe mais resultados inesperados, pois, neste nosso Brasileirão, qualquer partida vira uma decisão.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O interminável "fantasma" olímpico e a 16ª rodada do Brasileirão

Mais uma frustração. Mais uma batida na trave. E mais uma medalha de prata e o ouro que escapa das nossas mãos (ou melhor, dos nossos pés). Neste sábado a seleção brasileira tinha tudo para vencer o México na final do futebol nas Olimpíadas de Londres e enterrar de uma vez por todas um velho "fantasma" que assola os gramados brasileiros dentro dos jogos olímpicos. Mas infelizmente a equipe, que pouco convenceu durante toda a competição, não se encontrou dentro de campo, acabou derrotada e mantendo este tabu que parece interminável.

Podemos afirmar que o Brasil não esperava tantas dificuldades em uma final. Depois de enfrentar equipes teoricamente com pouca expressão no futebol e com baixa qualidade técnica (mesmo com isso, as vitórias vieram no sufoco em quase todos os jogos), o time teve pela frente uma seleção mexicana muito bem postada dentro de campo, tanto defensivamente como ofensivamente, e teve muitas dificuldades durante toda a partida. Mais uma vez o técnico Mano Menezes repetiu o esquema tático das semifinais, deixando Hulk no banco e colocando Alex Sandro na lateral-esquerda, deslocando Marcelo para o meio-de-campo. Porém, as coisas desde o comecinho de jogo estavam totalmente perdidas e fora do lugar para a seleção brasileira.

Isso porque com menos de trinta segundos o México abriu o placar, em mais uma das inúmeras falhas e cochiladas da defesa brasileira. É inadmissível uma equipe como esta sofrer um gol tão rapidamente. Com isso, o esperado seria o Brasil colocar em prática novamente o que já havia feito dentro de campo nas outras partidas. Mesmo saindo atrás do marcador, o time não se abateu, impôs seu ritmo no ataque e as chances saíram naturalmente. Mas contra os mexicanos a coisa acabou não fluindo como o esperado. Perdendo o jogo nitidamente no meio-de-campo e nas laterais, a nossa seleção parecia perdida, sufocada e sem ter o que fazer quando tinha a bola nos pés, diante da pressão exercida pela marcação do adversário, e não conseguindo alternativas para sair da complicada situação. Mano tentou arrumar a equipe, voltando com seu esquema antigo, colocando Hulk em campo. Algumas chances até foram criadas depois da entrada dele, que mostrou muita disposição, mas nada que assustasse muito a meta do goleiro mexicano.

A etapa final permaneceu com o mesmo panorama no início, e a situação acabou se complicando com o decorrer do tempo. Com os nossos laterais subindo juntamente com os volantes, de uma forma não muito organizada, e com Oscar muito mal em campo, o Brasil não criou mais oportunidades e estava desarrumado, correndo risco de sofrer o segundo gol, que acabou vindo e mostrando toda a confusão da defesa brasileira, que deixou o adversário subir sozinho e cabecear no canto do goleiro Gabriel, acabando com todas as chances do ouro. Hulk, o mais lúcido em campo, ainda descontou no final, mas não adiantou. 

Novamente a seleção brasileira bate na trave em uma Olimpíada. Estes jogos prometiam muito, e foi criada uma expectativa muito grande em cima dele, por se tratar de uma geração de jogadores com muita qualidade (talvez a melhor geração olímpica que já tivemos) e também pelos adversários de pouca expressão. Apesar disso, durante todas as partidas da competição as vitórias vieram de uma forma apertada e não convincente. Tivemos alguns problemas fora e dentro de campo que acabaram prejudicando o grupo. Uma delas foi o corte do goleiro Rafael, titular do time, e que deixou uma deficiência grande nas traves da seleção. A fragilidade da defesa, que, mesmo contando com Thiago Silva, falhou em muitas oportunidades e comprometeu. Os dois volantes, Sandro e Rômulo, que jogaram de uma forma confusa em muitas vezes, não conseguindo cobrir as laterais de campo e atuando a frente de suas respectivas posições.

Falando especificamente dos problemas dentro de campo, podemos apontar um grande responsável por mais este fracasso olímpico: e ele se chama Mano Menezes. Alguns podem até dizer que não houve um tempo hábil para uma preparação intensa desta seleção, mas eu acabo discordando disso. Apesar dos poucos jogos, o tempo de treinamento e trabalhos técnicos e táticos foi rasoável para se fazer um bom trabalho e vencer os jogos. Além disso, Mano acabou pecando em muitas vezes, e por questões até de visão de jogo, deixando um jogador acima dos 23 anos no banco de reservas, apostando num Paulo Henrique Ganso quase que "acabado" tecnicamente e psicologicamente, não efetuando as mudanças certas durante as partidas, e também nesta final, e pecando até nas convocações. Ele não conseguiu formar uma equipe, não sabendo usufruir de uma seleção com jogadores de muita qualidade e com uma geração repleta de talentos.


Minha opinião é de que seu ciclo a frente do Brasil deveria já ter seu fim. Os resultados não estão vindo, as cobranças aumentam, e vejo que Mano não possui um perfil visando a Copa do Mundo de 2014, a acabou por mostrar isso a beira do gramado comandando a seleção. Ele não conseguiu formar uma base e uma cara para a nossa seleção canarinho, a pouco menos de dois anos para o Mundial, e isso preocupa bastante. E estes Jogos Olímpicos acabaram por confimar que seu nome não é o certo para seguir no comando do Brasil. Nesta semana que se inicia devermos ter uma posição oficial da CBF sobre isso. Mais uma frustração, desta vez em Londres, e fica para o Rio em 2016 a chance da seleção tentar terminar com este tabu difícil de ser quebrado.

Trocando de assunto, vamos destacar a 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, que teve sua realização neste final de semana. No sábado, quatro partidas abriram a rodada. O destaque ficou para as vitórias de Flamengo e Cruzeiro. O rubro-negro derrotou o Náutico com dois gols do artilheiro Vágner Love, e parece que já está se arrumando sob o comando de Dorival Júnior. Já a raposa foi até Pituaçu e venceu o Bahia por 1 a 0, permanecendo na briga para entrar no G-4. Outra equipe que venceu foi o Figueirense, quebrando um longo jejum de vitórias, derrotando o Sport fora de casa e deixando a lanterna para o Atlético-GO, que deixou escapar a vitória contra o Santos. Depois de estar vencendo por 2 a 0, o peixe voltou com alterações para a etapa final, que surtiram efeito e fizeram com que o resultado ficasse em 2 a 2. O alvinegro também segue na parte debaixo da tabela.

No domingo, mais seis partidas acabaram por finalizar mais uma rodada. E o grande destaque se dava no confronto dos dois primeiros colocados na classificação. Atlético-MG e Vasco se enfrentaram em Belo Horizonte, prometendo um duelo bastante interessante e brigado. E foi isso que aconteceu. Com muita disputa por cada parte do gramado da Arena Independência, a partida acabou por se caracterizar por um domínio dos donos da casa, que tinham a maioria da posse de bola e, imprimindo muita velocidade e jogadas envolventes, acabou por furar a melhor defesa do Brasileirão, que já estava a sete jogos sem ser vazada. Jô foi o responsável pelo único gol do jogo, que fez o galo abrir uma boa vantagem na liderança, e ainda com uma partida a menos. O destaque da partida ficou para Ronaldinho Gaúcho, que, jogando solto no meio-de-campo, comandou o time mineiro para mais uma vitória, a 12ª em 15 jogos.


E, assim como o galo, as equipes de cima da tabela venceram seus jogos. A vice-liderança trocou de mãos nessa rodada. O Fluminense venceu o Palmeiras com um gol solitário de Jean já no final de jogo, deixou o Vasco para trás e fica a três pontos da ponta. Os gaúchos Grêmio e Internacional tiveram que buscar a virada em suas partidas para permanecerem no pelotão de frente do Brasileiro. O colorado sofreu um susto contra a Ponte Preta dentro de casa, mas virou e assumiu a quinta colocação, ficando um ponto atrás do seu rival tricolor, que foi até o Morumbi enfrentar outro tricolor. E, depois de sair atrás do placar, usou toda a qualidade e experiência dos seus jogadores para vencer por 2 a 1 e permanecer na quarta colocação.
 
Quem acabou ficando mais distante desta briga pelo G-4 foi o Botafogo, que foi até o Canindé e tropeçou diante da Portuguesa. O alvinegro saiu na frente, mas permitiu o empate dos donos da casa e se afastou um pouco do grupo da frente. Pra finalizar, no Couto Pereira, o Coritiba segue na luta para se achar de vez dentro do Brasileirão. Mais uma vez a equipe foi derrotada, desta vez pelo Corinthians, e permanece com sua grande irregularidade. Enquanto isso, o timão tentar uma aproximação com os primeiros colocados. Final de semana cheio de emoções no futebol, algumas ruins, decepcionantes, mas outras muito válidas e interessantes. Nesta meio de semana tem mais, Brasileirão e seleção brasileira em campo, para a alegria dos "pitaqueiros" de plantão, como todos nós somos.





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Bonito Palmeiras!

Mesmo prejudicado pela arbitragem que anulou gol legítimo do argentino Barcos, o Palmeiras derrotou o Botafogo de Seedorf em pleno Engenhão no Rio de Janeiro. Em termos de classificação não muda muita coisa, afinal a equipe segue na zona do rebaixamento, mas é resultado pra dar moral. É hora de assumir que não é time pra brigar por título, nem tampouco time pra cair. Se o problema era confiança, chegou o momento de virar a página. Até a sorte se mostrou do lado verde nesta noite. Andrezinho que o diga com aquela bola na trave aos 48 do segundo tempo.

Santos acordou

Situação parecida vive o Santos de Muricy Ramalho. A reformulação do elenco em pleno campeonato tem consequências dolorosas. O então melhor ataque estava devendo. Estava! Contra o Cruzeiro foram logo quatro, de bom tamanho pra garantir um pouco de tranquilidade na já não tão calma Vila Belmiro.

Vacilo corintiano

Desta vez o Corinthians não jogou bem. Perdeu boas oportunidades, mas não fez o suficiente pra merecer melhor sorte diante do Atlético Goianiense. Continua na zona intermediária e cada vez mais distante do título. Resta saber o quanto esta impossibilidade pode influenciar na motivação da equipe neste Brasileirão. A Fiel está fazendo a parte dela com média de 23 mil torcedores por jogo, mas a continuar assim, até ela tende a desanimar.
 

domingo, 5 de agosto de 2012

Seleção olímpica nas semifinais e resumão do Brasileirão

Vamos começar falando da nossa seleção brasileira, que, mesmo no sufoco, passou por Honduras e chegou às semifinais da Olimpíada. A partida prometia até um domínio brasileiro e uma vitória teoricamente tranquila, mas, dentro de campo, a história foi bem diferente. Mano Menezes promoveu duas alterações na equipe titular: o goleiro Gabriel e o atacante Leandro Damião permaneceram na equipe depois da vitória sobre a Nova Zelândia e carimbaram sua vaga dentro dos onze jogadores. E, mesmo com estas mudanças, mais uma vez o Brasil pecou na defesa, e acabou sofrendo o primeiro gol logo no início de jogo. Com um adversário muito bem postado, que não jogava apenas para se defender, mas também para incomodar a retaguarda brasileira, nossa seleção teve muitas dificuldades de imprimir seu jogo e chegar perto do gol. Apenas depois da expulsão de um jogador hondurenho (que cometeu duas faltas num intervalo de menos de um minuto) é que o time começou a se soltar e criar oportunidades. Ainda assim, o gol de empate só veio no término da primeira etapa, quando Damião, mais na raça do que na técnica, empurrou de carrinho para as redes.

O segundo tempo veio e o Brasil se jogou para o campo de ataque, buscando marcar logo no início. Porém, o inverso aconteceu. Assim como na etapa inicial, a seleção de Honduras não ficou assustada por estar com um jogador a menos dentro de campo e continuou jogando da mesma forma, atacando a nossa seleção. E foi assim que o segundo gol veio, depois de mais uma cochilada da zaga canarinha. Mesmo nesta situação, um ponto positivo do Brasil foi ter mantido a calma mais uma vez em uma situação de dificuldade, e o segundo gol veio naturalmente, com Neymar, que converteu penalidade sofrida por Leandro Damião. Aliás, estes dois que estavam fazendo a diferença no campo ofensivo brasileiro, já que Hulk estava sumido e Oscar tentava, mas não conseguia repetir as atuações anteriores. E foi mais uma vez com o nosso camisa 9 que a virada veio. Usando de sua principal característica, Damião girou e bateu no canto do goleiro hondurenho, fazendo a seleção ficar pela primeira vez com a vantagem no marcador.


Depois disso, Mano Menezes colocou Lucas na partida, o time ficou mais veloz no ataque, criou algumas chances, mas não conseguiu aumentar. Enquanto isso, a zaga segurava o ímpeto do adversário, que ainda teve mais um jogador expulso. Vitória brasileira no sufoco, mas que valeu a classificação às semifinais dos jogos. Agora, o Brasil terá pela frente a Coreia do Sul, onde irá buscar a vaga na final da Olimpíada, para quem sabe confirmar a medalha de ouro inédita. A vitória e a classificação contra Honduras veio na base do sufoco, coisa que ninguém esperava. O time continua com alguns "velhos" problemas, como a defesa e suas laterais, sobrecarregando os volantes. Mesmo assim, o ataque continua se mostrando bastante entrosado, envolvente e decisivo quando tem que ser, mostrando muita tranquilidade e frieza para decidir no momento certo. O ouro parece estar cada vez mais perto.

Depois de falarmos da Olimpíada, destacamos aqui mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, a 14ª da competição, onde tivemos como grande destaque as vitórias dos primeiros colocados, mais uma vez. Tivemos uma partida que acabou sendo adiada, entre Flamengo x Atlético-MG. Com isso, o segundo colocado, Vasco, tinha a oportunidade de assumir a liderança provisoriamente. Porém, o time da Colina, jogando em casa, acabou não aproveitando a chance. Errando muito, os vascaínos não saíram de um empate sem gols contra o Corinthians, numa partida bastante truncada. Quem agradeceu foi o Fluminense, que foi até o Couto Pereira e bateu o Coritiba, se aproximando do vice-líder e se consolidando mais ainda no G-4.

Outro tricolor que continua embalado e firme na zona da Libertadores é o Grêmio, que venceu bem o Bahia dentro de casa e não deu brechas aos adversários. Mesmo assim, seu rival, Internacional, se manteve na cola, somente um ponto atrás do quarto colocado. O colorado conseguiu uma importante vitória contra o Palmeiras e não deixou os times da frente desgarrarem. São Paulo e Botafogo também venceram e continuam a caça pelo G-4. O tricolor paulista venceu o Sport no sufoco dentro do Morumbi e agora busca seguir com as vitórias para entrar na zona. Já o Botafogo foi até o Serra Dourada no sábado e venceu de virada o Atlético-GO, contando com o primeiro gol do holandês Seedorf com a camisa do clube, numa linda cobrança de falta. 

Quem destoou um pouco foi o Cruzeiro, que acabou surpreendido em casa. Mais uma vez a Ponte Preta aprontou pra cima de um grande e fez o time celeste cair na classificação. Falando agora da parte debaixo da tabela, a Portuguesa recebeu o lanterna Figueirense no Canindé e venceu pelo placar mínimo, se afastando ainda mais das últimas colocações e afundando ainda mais o time catarinense. Pra fechar, o Santos continua na sua péssima fase. Foi até o Recife e acabou derrotado pelo Náutico, permanecendo na rabeira da zona de rebaixamento. No meio da semana tem mais Brasileirão, com a realização da 15ª rodada.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Truncado, engrenando e aliviando

Três palavras. Apenas três palavras para o título deste post. E o porque disso? Porque elas podem resumir muito bem as três partidas que abriram a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado. Três palavras e três jogos, que envolviam principalmente equipe da parte de cima da tabela


Vamos começar então com a primeira palavra que ilustra o título deste post: TRUNCADO. E esta palavra veio de Porto Alegre, mais precisamente do estádio Beira-Rio, onde Internacional e Vasco se enfrentaram. A partida tinha como grande chamada a estreia do atacante uruguaio Forlán pelo time colorado. Até por isso, a torcida compareceu para prestigiar a nova estrela do time, que até correspondeu bem a expectativa, mas que não conseguiu fazer com que a equipe da casa saísse vitoriosa. Isso porque a palavra dita no começo deste parágrafo esteve presente em quase todo o jogo. Principalmente na primeira etapa, onde as duas equipes não conseguiram aplicar seu futebol, com muito erros para ambos os lados, onde os passes errados eram grandeza e a marcação se sobressaia sobre os ataques.


a segunda etapa, o jogo ficou um pouco mais aberto, mas nada que mudasse muito o panorama: partida equilibrada, truncada, disputada ferrenhamente no meio-de-campo e onde as equipes pouco criaram e abusaram dos erros, principalmente no ataque. O resultado não poderia ser diferente: um 0 a 0 justíssimo. Resultado que acabou sendo considerado ruim para o Inter, que perde a chance de entrar no G-4. Em relação a estreia de Forlán, ele até foi bem na partida, principalmente no primeiro tempo, onde se movimentou muito bem pelo lado direito. Ainda tem muito a melhorar e vai com certeza acrescentar e muito na equipe do técnico Fernandão. Já o Vasco pode até comemorar este ponto, por estar jogando fora e sem algumas peças de seu time. O cruzmaltino está sabendo quase sempre pontuar nas rodadas, coisa que pode fazer diferença na classificação final. Porém, pode ver o Atlético-MG abrir mais vantagem ainda na primeira colocação no término desta rodada.


A próxima palavra destaque deste post é um verbo: ENGRENANDO. Assim que pode se sentir o Coritiba depois desta rodada. O time recebeu o Grêmio no estádio Couto Pereira e, na base da raça, do sufoco e do aperto, conseguiu sua segunda vitória seguida e segue tentando se estabilizar de vez neste Brasileirão e engrenar de vez na competição. Depois de um primeiro tempo sonolento, a segunda etapa veio com emoção e gols. E os primeiros dois vieram em bolas paradas. Ayrton abriu o placar para os donos da casa em uma bela cobrança de falta. Porém, André Lima igualou o marcador, aproveitando cruzamento dentro da área. E, quando o jogo se encaminhava para um empate, o atacante Leonardo acertou um belo chute e garantiu o triunfo alviverde. O Coxa agora sobe na tabela, e pode se diz que está engrenando no Brasileiro. Time a equipe tem para fazer uma bela campanha. O Grêmio lamenta o resultado, pois pode ver nesta rodada os adversário da frente abrirem vantagem. A irregularidade ainda faz parte do vocabulário gremista.

E a terceira e última expressão: ALIVIANDO. Isso porque estamos falando do Botafogo, que, no Engenhão, afastou o fantasma das últimas atuações e resultados negativos com uma vitória que não vinha já a quatro partidas. O Figueirense foi a vítima da vez. Porém, o triunfo não veio de maneira fácil para o time da estrela solitária, que viu o adversário ter boas chances em toda a partida, quase complicando sua situação. Apesar de ter mais posse de bola durante boa parte do jogo, o Bota teve muita dificuldade para conseguir chegar a meta do goleiro Ricardo. Oswaldo de Oliveira mudou o esquema tático do time, colocando mais um atacante no seu time. Porém, a tática não deu certo, e na segunda etapa o treinador voltou com seu esquema habitual de jogo. 

Mas a coisa continuou complicada, e seu time precisou contar também com a sorte para marcar o gol solitário do placar. Andrezinho marcou batendo de fora da área, contando com o desvio da zaga catarinense, garantindo o 1 a 0 suado e nada convincente. O resultado alivia um pouco a pressão em cima da equipe, que teve a primeira vitória com o holandês Seedorf em campo, que, aliás, jogou muito bem e ajudou o time a vencer. Apesar do triunfo, o fogão caiu muito de produção e vem apresentando um futebol abaixo da expectativa. Já o Figueirense, que jogou muito desfalcado, quase conseguiu fazer um "crime" no Engenhão, mas continua em situação muito complicada, segurando a lanterna do Brasileirão.


Traçando o caminho dourado

Nesta quarta-feira a seleção brasileira olímpica entrou em campo para seu último compromisso dentro da fase de grupos das Olimpíadas. Jogando em Newcastle, a seleção fez o necessário para bater a fraca Nova Zelândia e garantir o primeiro lugar na chave C. Agora, o time espera o adversário vindo do grupo D para as quartas-de-final, para entrar na fase de mata-mata e continuar traçando seu caminho rumo a medalha de ouro.


Mano pode testar neste jogo algumas peças e também formações possível para o restante dos jogos, que podem vir ajudar em um momento mais conturbado. Tivemos alguns destaques individuais: a começar pelo goleiro Gabriel, que teve a oportunidade e soube aproveitá-la. Apesar de ser pouco exigido pela fraca seleção neozolandesa, o jovem arqueiro mostrou muita segurança em suas bolas, até mais que o titular Neto. Merece mais um voto de confiança. Na lateral-esquerda, Alex Sandro mostrou sintonia jogando no ataque com Marcelo, mas pecou um pouco na defesa. Acabou sendo expulso, porém, teve uma atuação convincente.

Quem destoou um pouco foi Lucas. Tão pedido pela torcida, o meia são-paulino não correspondeu as expectativas e ficou longe de apresentar seu melhor futebol. Dificilmente terá outra chance nesta Olimpíada como titular. Além dele, outro meia está em situação mais desconfortável ainda. Paulo Henrique Ganso estava relacionado para atuar começando como titular na partida de hoje. Porém, ele sentiu dores musculares e teve que ser vetado. Com isso, mais uma vez aquela pergunta vem a tona: o que Ganso está fazendo em Londres? Porque nada pode justificar tamanha apatia no seu futebol, não aproveitando as duas partidas que Mano lhe deu chances e mais uma vez tendo que conviver com problemas de lesão. Acho que seria melhor para todos se a CBF providenciasse uma passagem de volta para o jogador poder cuidar de seu preparo físico e também do seu futuro como jogador, que deve ser longe do Santos, como até já citou o presidente Luís Álvaro de Oliveira.


Tirando algumas baixas, a nossa seleção segue no caminho certo, traçando a estrada para uma inédita medalha de ouro olímpica, que parece estar cada vez mais perto. Na partida de hoje, mesmo diante de um adversário muito frágil, o Brasil mostrou que tem um grupo de jogadores com muita qualidade, habilidade, frieza e experiência, mesmo com a pouca idade. Agora, a fase de mata-mata está por vir, e neste sábado a seleção tem seu desafio pelas quartas-de-final, e tem tudo para avançar e continuar seguindo em frente, visando num futuro bem próximo uma reluzente luz dourada, tão cobiçada por várias gerações.

 

São Paulo joga seu melhor primeiro tempo no Brasileirão e goleia o apático Flamengo. Resultado deve amenizar a crise no Morumbi e a aumentar a da Gávea

São Paulo 4×1 Flamengo

O São Paulo fez sua melhor apresentação do campeonato no primeiro tempo do clássico diante do Flamengo.
 

Os comandados de Ney Franco realmente jogaram como um time.

Atuaram mais próximos uns dos outros, brigaram pelas bolas e se movimentaram com inteligência em busca de espaços na defesa Rubro-Negra.

Isso fortaleceu a marcação e facilitou o trabalho ofensivo.

O desorganizado Flamengo pareceu conformado na etapa inicial.

Seus jogadores lutaram pouco. Observaram, acomodados, o anfitrião tomar conta do meio-campo e da etapa inicial.

No segundo tempo, após Dorival mexer na equipe, o Fla decidiu competir, mas perdia por 2×0, teve que correr riscos e o anfitrião, no contragolpe, garantiu a goleada.

Nas próximas partidas vamos saber se o São Paulo será capaz de repetir o bom desempenho e se o Flamengo conseguirá atuar como um time que se incomoda quando não atua bem

Escalações

São Paulo – Rogério Ceni;  João Filipe, Toloi e Rhodolfo; R.Caio, Denilson, Maicon, Jadson e Cortez; Ademilson e Luís Fabiano.

Flamengo – Paulo Vitor; Leonardo Moura, Welinton, Gonzales e Ramon; Airton e Luis Antonio; Ibson, Camacho e Adryan; Vagner Love

Semelhanças

Os presidentes Juvenal e Patrícia recebem pesadas críticas.

Os torcedores estão insatisfeitos com as contratações, reclamam também de alguns atletas que subiram das categorias de base e acham que falta raça, comprometimento, dos jogadores.

Seus treinadores estão começando os trabalho.

Luís Fabiano e Vagner Love foram os investimentos mais altos nos elencos e são as maiores esperanças de gols.

Há muitas semelhanças nos momentos de São Paulo e Flamengo.

Dentro de campo, muito diferentes.

Taticamente, as equipes se posicionaram de maneiras diferentes.

O São Paulo atuou no 3-5-2. A zaga teve João Filipe do lado direito, Rhodolfo no esquerdo e Rafael Tolói na sobra.

Rodrigo Caio e Cortez, os alas, tiveram liberdade para apoiar.

Jadson procurou espaço para fazer as tabelas com eles, com o atacante Ademilson, que jogou pelos lados, e o centroavante Luís Fabiano.

Maicon participou mais da criação que dos desarmes.

As circunstâncias do confronto permitiram.

Dorival Jr posicionou seus comadados no 4-2-3-1.

Não funcionou

Ibson, Camacho e o jovem Adryan, de apenas 17 anos, formaram a linha de 3.
 
Eles deveriam acompanhar os avanços dos alas são-paulinos e de Maicon.

Precisavam segurar a bola no meio-campo na hora da pressão do rival.

Tinham que atuar perto dos volantes quando a equipe se defendeu.

Não fizeram nada direito.

Estourou tudo em Airton e Luis Antonio, volantes encarregados da proteção dos zagueiros Welinton e Gonzales.

Os laterais Leo Moura e Ramon não puderam avançar porque estavam sobrecarregados na marcação.

Os comandados de Ney Franco aproveitaram.

São Paulo, superior

O São Paulo jogou bem. Foi a melhor apresentação da equipe no campeonato.

Não lembrou a equipe perdida, lenta, que tanto incomoda a nação são-paulina.


O time marcou a saída de bola, ficou com ela na frente, pressionando.

A proximidade dos atletas foi maior. O time se movimentou de forma mais inteligentes.

A equipe soube aproveitar as lacunas no sistema defensivo do adversário.

Maicon, por exemplo, apareceu na área duas vezes para dar opção a Jadson e Cortez.

O meia, sempre que teve a bola, conseguiu enxergar alguém para tentar dar o passe.

O anfitrião mandou na primeira parte do clássico.

Paulo Vitor salva

Aos 16, Jadson cobrou escanteio, a zaga e paulo Vitor não se entenderam e Luís Fabiano, livre na pequena área, cabeceou. O goleiro, com os pés, evitou o gol.

Aos 25, Luís Fabiano se antecipou ao zagueiro, finalizou com perigo e Paulo Vitor teve que conseguiu espalmar a redonda para fora

Após a cobrança do escanteio, Rodrigo Caio ficou e frente para o goleiro, que saiu na hora exata, fechou o ângulo e evitou o gol do volante improvisado na lateral.

Maicon acerta e Paulo Vitor falha

Aos 41, Maicon, da entrada da área, acertou um chute no canto direito, sem chance para o goleiro do Flamengo.

A vantagem no placar aumentou a confiança dos jogadores e da torcida que compareceu em bom número.

Os visitantes mantiveram a má aprensentação

Aos 46, Jadson bateu outro escanteio, Paulo Vitor saiu mal de novo e Luís Fabiano, dessa vez, não perdoou.

O futebol mostrado pelos times justificou o 2×0. O São Paulo ficou mais perto de fazer três que o Flamengo de balançar a rede.

Rogério Ceni, de volta após um semestre fora dos gramados, sequer foi testado.

Mudou e melhorou

Aírton, machucado, havia sido substituído por Amaral antes do intervalo.

A mudança de volante não contribuiu para o crescimento do Rubro-Negro, diferentemente das mudanças promovidas por Dorival Jr

As entradas de Botinelli e de Thomaz nos lugares dos apagados Camacho e Adryan melhoraram o futebol dos visitantes.

O Flamengo aumentou sua posse de bola na frente, Leonardo Moura e Ramon puderam apoiar e os visitantes finalmente incomodaram o goleiro de Rogério Ceni

Obvamente, a desvantagem no placar obrigou o Rubro-Negro a correr riscos.

São Paulo, no contragolpe, goleia

O São Paulo encontrou bastante espaço para contra-atacar.

Aos 15, Cortez, livre, levantou a gorduchinha para Luís Fabiano, de maneira perfeita, cabecear e fazer 3×0.

Naquele momento, o Flamengo ameaçava.

O gol tranquilizou de vez os são-paulinos

Aos 21, Ramon diminuiu. Finalizou bem.

Aos 31, Ademilson e Rodrigo Caio foram trocados por Cícero e João Schimidt.

Três minutos depois, Willian José ocupou a vaga de Maicon.

Ney Franco teve que mudar a equipe porque Ademilson e Maicon estavam muito cansados.

Aos 46, noutro contragolpe, o São Paulo chegou a goleada. Luís Fabiano colocou Jadson de frente para Paulo Vitor e o meia tocou para o fundo das redes na saída dele.

Futuro

A vitória do São Paulo foi inquestionável.


Resta saber se repetirá mais vezes apresentações como a do primeiro tempo desse domingo no Morumbi ou tal qual a diante do Atlético-Go no Serra Dourada

Dorival terá bastante trabalho para arrumar a casa.     
 

 

  



 




   

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sem sustos

A seleção de Mano Menezes fez o que dela se esperava na primeira fase dos jogos olímpicos de Londres .

Três vitórias nas partidas diante de Egito, Bielorússia e Nova Zelândia. Três adversários fracos e as vitórias não eram mais do que obrigação.

De positivo, a boa movimentação no ataque, principalmente com Neymar , Damião, Pato e até Hulk. No meio, Oscar realmente mostrou poque é o dono da camisa 10, deixando Ganso cada vez mais longe. Além do “pegador” Sandro, que se aventura também no ataque.

Mas agora é outra história. O ouro realmente parece estar mais fácil com a ausência da Espanha, eliminada precocemente. Mas calma.

Todo cuidado é pouco, em se tratando de Jogos Olímpicos. Não queremos outras decepções como no passado. Segura a onda, porque o caminho é esse!

Felipão ataca

E o velho Felipão voltou a atacar após a derrota do Palmeiras para o Bahia por dois a zero na Arena Barueri.

Perguntado exaustivamente sobre as alterações feitas no time, o gaúcho preferiu desviar o foco e apontar o grande culpado pela derrota. O árbitro Antonio Frederico Schneider.

Claro, o lance em questão foi o penalti marcado sobre Lulinha que Souza converteu. Palavras de Felipão “No lance do pênalti, ele achou tão pênalti que escorreu e caiu no chão. Que tesão que teve para dar aquele pênalti: ‘pronto, estou satisfeito’. Deve ter gozado”. Que isso Felipão, que palavras são essas??

Para o técnico palmeirense, o árbitro “fugiu” de um eventual encontro após a partida nos vestiários, mas Felipão se esquece, que a rota de saída na Arena Barueri é diferente para times e arbitragem.

O que o gaúcho parece esquecer é que o Palmeiras não jogou nada. E ele mexeu mal na equipe sacando Daniel Carvalho no intervalo.

Verdão já namora a zona de rebaixamento mais uma vez. E precisa acordar no campeonato. Senão…

Bom futebol colocado em prática = Resultado e atuação convincentes

Na manhã deste domingo a nossa seleção brasileira olímpica entrou em campo para o segundo confronto válido pela fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Londres. Jogando no estádio Old Trafford, o Brasil buscava uma vitória e uma boa atuação para afastar a impressão deixada no jogo de estreia, onde bateu o Egito, mas não convenceu ninguém com seu futebol. Porém, os planos dos jogadores e do técnico Mano Menezes deram certo: atuação convincente, características e a qualidade dos atletas colocadas em prática dentro de campo, que fizeram o time chegar a mais uma vitória e garantir a classificação antecipada para as quartas-de-final dos jogos.

 O técnico Mano Menezes promoveu apenas uma alteração na equipe em relação a partida de estreia: colocou Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião. E a mexida acabou surtindo um efeito positivo na equipe dentro de campo. Pato, apesar de jogar como centroavante, também se movimentava bem entre os zagueiros, auxiliando nas jogadas de ataque. Mas quem acabou marcando primeiro foi a Bielorrússia, aproveitando mais um cochilo da defesa brasileira. Depois do gol, a equipe acabou melhorando na partida, tomou conta da posse de bola, trocava passes, invertia jogadas e chegava com perigo. O gol saiu não muito tempo depois, com Pato, que acertou uma bela cabeçada depois de lançamento de Neymar. O empate não contentou nosso meninos, que passaram a dominar ainda mais o jogo, mas pecavam pela falta de objetividade. Enquanto isso, nossa defesa ainda falhava em alguns lances.


Os destaques desta vitória da seleção podem ser considerados tantos as atuações individuais dos jogadores, principalmente Neymar (que assumiu a responsabilidade de ser a principal estrela deste time, chamou o jogo pra si, participou dos três gols e acabou sendo decisivo) e Oscar (mostrando que realmente é o maestro desta equipe e que a camisa 10 está em ótimas mãos). Além deles, a atuação coletiva também é de se comemorar: mesmo com jogadores muito jovens, a equipe não se abateu com o susto inicial e soube ter paciência para furar a defesa adversária e vencer com tranquilidade e autoridade. A defesa apresentou mais uma vez algumas deficiências, mas que melhoraram com o decorrer da partida e que estão sendo aprimoradas, sendo aperfeiçoadas e se encaixando a cada jogo.


Mano deve dar uma atenção maior a nossas laterais. Como Rafael e Marcelo possuem características mais ofensivas, a defesa acaba ficando exposta, com Sandro e Rômulo tendo que cobrirem as subidas dos alas. O time apresentou algumas dificuldades principalmente com isso, e acabou sofrendo alguns sustos nestas primeiras duas partidas. Outra coisa que preocupa é o estado de Paulo Henrique Ganso. Parece que ele está nitidamente fora de sintonia com a equipe. Em ambos os jogos, ele entrou e mal conseguiu tocar na bola, não merecendo as chances que Mano está lhe dando. Realmente é preocupante a atual fase do meia.

 No mais, a seleção olímpica parece que está se encaixando cada vez mais, e o esperado é que o time suba ainda mais de rendimento nas próximas partidas, e já visa a próxima fase, sendo que a classificação já está assegurada. Se souber colocar seu bom futebol em prática, jogando com seriedade e tranquilidade os 90 minutos, como atuou hoje, esta geração tem todas as condições de continuar apresentando belos lances e trazer a medalha de ouro para o Brasil.

Escassez de gols e alterações na parte debaixo da tabela


Neste domingo, ao todo, tivemos três empates com os placares zerados, coisa até difícil de se acontecer no Brasileirão. No Pituaçu, o Bahia como sempre contou com o apoio de sua torcida, mas não saiu da igualdade contra o Corinthians. Ambos proporcionaram um jogo bastante fraco tecnicamente e não mereceram a vitória. Os baianos seguem na degola e o timão no meio da tabela, ficando naquele "meio termo", se vai mesmo engrenar ou vai ser apenas um mero figurante no campeonato. Um pouco mais movimentado, mas nem tanto assim, Sport e Atlético-GO se enfrentaram na Ilha do Retiro, porém, também não saíram do zero. Apesar de ter mais o domínio do jogo, os donos da casa esbarraram na forte marcação adversária e permanecem beirando o Z-4, como os goianos, que permanecem dentro dele.

O outro 0 a 0 da rodada teve mais emoção, disputa e polêmica. O jogo entre o líder do campeonato contra o terceiro colocado prometia muito no Engenhão. Fluminense e Atlético-MG queriam aproveitar o tropeço do Vasco para se assumirem a briga pela ponta. Com o galo melhor na primeira etapa, tendo mais a bola e criando boas chances, e com o tricolor mais ativo no campo ofensivo no segundo tempo, a partida veio por terminar com um lance que causou e ainda vai causar bastante polêmica: já no final de partida, Fred recebeu na frente, driblou Victor e empurrou para as redes, mas o lance acabou sendo anulado, devido a um impedimento que não aconteceu. Muita reclamação dos tricolores, e alívio para o alvinegro. Ambos seguem na mesma situação na tabela de classificação. E o Vasco agradece.

Quem saiu do zero e com grande estilo, se recuperando e dando um alívio na pressão foi o São Paulo, que recebeu o Flamengo no Morumbi e acabou goleando. A partida, que marcava a volta do goleiro Rogério Ceni debaixo das balizas tricolores, acabou sendo amplamente dominada pelo time da casa na primeira etapa, que abriu dois gols de diferença, com um adversário perdido em campo. No início da etapa final, Luís Fabiano marcou novamente e ampliou. As mexidas de Dorival Júnior surtiram resultado, e fizeram o Fla melhorar, tendo mais a bola no campo de ataque e marcar seu gol de honra. Porém, a fragilidade da defesa rubro-negra continuou, e Jadson fechou a conta. Resultado que pode ajudar e muito o São Paulo a embalar uma sequência de bons resultados no campeonato e subir na tabela, almejando as primeiras colocações. Já o Flamengo permanece em situação delicada, com um equipe muito fraca e que parece não ter reação.

O Cruzeiro é outra equipe que tenta engrenar de vez na competição nacional. E deu mais um passo para isso. Jogando em casa, o time derrotou o Palmeiras e encostou de vez no G-4. Contando com uma boa atuação principalmente no primeiro tempo, a raposa marcou duas vezes com o atacante Borges. Barcos ainda diminuiu para o alviverde, que tentou uma reação na etapa final, mas ficou por isso mesmo. O time celeste está a um ponto da zona da Libertadores, e agora busca a regularidade, enquanto o verdão ainda busca se encaixar para sair da zona da degola.

Pra fechar, dois duelos envolvendo equipes do meio da tabela e também da parte debaixo dela. O Santos acabou encerrando o jejum de quatro jogos sem vencer contra a Ponte Preta. Jogando na Vila Belmiro, o peixe venceu no aperto e conseguiu sair do Z-4. Depois de abrir o placar na primeira etapa, o time campineiro empatou, mas Miralles, no final do jogo, garantiu o triunfo. Quem também voltou a vencer e deixou a zona de rebaixamento com a vitória foi a Portuguesa, que bateu o Náutico por 3 a 1 e busca agora se manter longe dela. Já o rival vê o adversário se igualar no número de pontos na classificação.