Páginas

Pesquisar

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cruzeiro fatura o tetra

O Brasil já conhece que é o campeão brasileiro da série A restando ainda duas rodadas para o término da competição.

Merecidamente, o Cruzeiro conquista o segundo título consecutivo do Brasileirão ao vencer o Goiás no alagado gramado do Mineirão. Mais uma prova de superação para os desgastados jogadores do Cruzeiro, física e emocionalmente.

No momento decisivo da competição, os jogadores que se destacaram durante o ano e chegaram à seleção brasileira foram artilheiros.

Ricardo Goulart, que já havia marcado na vitória de virada contra o Grêmio no meio de semana, abriu o placar e Everton Ribeiro fez o gol do título. Samuel empatou para o Goiás, resultado do primeiro tempo.

A arbitragem catarinense comandada por Paulo Bezerra foi bem. Interpretou corretamente como bola na mão o toque que aconteceu em Henrique e que poderia transformar-se em pênalti para o Goiás.

A assistente Nadine Barros errou em marcar impedimento do atacante goiano Eric, mas foi salva pela defesa do goleiro Fábio. O atacante recebeu a bola tocada pelo adversário Bruno Rodrigo

O competente técnico Marcelo Oliveira entra para a galeria daqueles treinadores que conquistaram o Brasileirão mais de uma vez consecutivamente.

Brandão foi bi-campeão com o Palmeiras em 1972/73, Rubens Minelli foi bi em clubes distintos, 1975 com o Internacional e 1976 com o São Paulo. Vanderlei Luxemburgo foi duas vezes bi.

Com o Palmeiras em 1993/94 e com o Cruzeiro em 2003 e com o Santos em 2004. Muricy Ramalho foi tri com o São Paulo em 2006/07/08 (?) e, quando as competições nacionais eram disputadas com outros nomes, o técnico Lula foi campeão cinco vezes com o Santos. Outro integrante do Cruzeiro que têm cinco títulos de Brasileirão é o atacante Dagoberto. Ele foi campeão com o Atlético Paranaense, bi com o São Paulo e com o Cruzeiro.

Embora já possa relaxar no Brasileirão, o Cruzeiro continua empenhado em conquistar os três títulos das competições nacionais que participou.

Foi campeão mineiro, do Brasil e, na quarta-feira, decide a Copa do Brasil contra o rival Atlético Mineiro, também no Mineirão, entrando em campo com um resultado adverso de 2 a 0. A decisão reúne duas equipes de clubes que souberam mais do que nunca criar condições para manter o grupo de um ano para o outro, não liberando os atletas mais cobiçados e buscando reforços de qualidade. Uma lição mineira para o resto do país.

No outro jogo da rodada cuja combinação de resultados poderia adiar a conquista do Cruzeiro, o São Paulo venceu o Santos na quente Cuiabá por 1 a 0, gol de Boschilia aos 10 minutos do segundo tempo.

O Tricolor iniciou o jogo mesclando jogadores recém promovidos com reservas, poupando os principais titulares para a decisão da semi-final da Sulamericana na quarta-feira contra o Atlético Nacional de Medellin.

Depois de abrir o placar o São Paulo sofreu um sufoco imenso do Santos com Geuvânio acertando o travessão, Cajú e Lucas Lima chutando em cima de Rogério Ceni cara a cara.

Um público de mais de 34 mil pessoas lotaram o estádio de Cuiabá, predominando são-paulinos que ficaram secando o Cruzeiro para que o Tricolor continuasse com chances do título e deixaram o estádio satisfeitos com a vitória e com a certeza de que o São Paulo estará na Libertadores do ano que vem, independentemente do título da Sulamericana.

A arbitragem em Cuiabá foi paulista, sob o comando de Flávio Guerra, também não tendo nenhum lance que mereça destaque negativo na interpretação de todos os integrantes.

Porém, serve de alerta para a arbitragem brasileira, observarem que, por má formação de caráter esportivo, nosso jogadores não sabem o que é o fair play nem quando deve ser praticado.

O futebolista brasileiro gosta tanto de sofrer uma falta que quando ele não sofre ele simula ter sofrido e são vários os exemplos em que, em determinadas situações, teve jogador que deixou de tentar fazer o gol para cavar um pênalti. Quando ele não simula, ao sofrer uma falta verdadeira em que o árbitro não marca porque sua equipe levou nítida vantagem, ele reclama. É mole?

Uma atitude que só vimos no futebol brasileiro é o imbecil tentando tirar de campo, o mais rápido possível, o adversário que está sendo substituído ou foi expulso. Outro comportamento que está virando moda é reclamar ou tentar levantar o adversário que está contundido ou simulando uma contusão para receber o atendimento médico em campo ou a entrada da maca.

São questões que competem somente ao árbitro e, esse sim, deve ser pressionado para que o jogo não seja insistentemente truncado e o tempo perdido compensado. Mas em campo, a burrice é reflexo do comportamento dos seus respectivos técnicos. Há se colocassem mata-burros na entrada para os gramados!


sábado, 5 de julho de 2014

No sufoco, mas com evolução

Foi o melhor jogo da seleção brasileira nesta Copa do Mundo. O time de Felipão evoluiu, não o suficiente pra nos livrarmos do sufoco, mas é inegável a melhora. Como conjunto, como atitude e, o melhor de tudo, mostrou menor dependência de Neymar que hoje, infelizmente, não esteve bem na partida. A propósito, é triste saber que o jogador está fora do mundial, vítima de uma dura entrada do colombiano Zuñiga que deu uma joelhada na lombar do atacante brasileiro.

Problema sério para Scolari resolver, uma vez que também não vai poder contar com o  capitão Thiago Silva por receber um cartão amarelo, o segundo dele no torneio, numa jogada boba e desnecessária. Estava bem no jogo e fará falta. Dante, um profundo conhecedor do futebol alemão, vai ter a responasibilidade de substituir Thiago enquanto David Luiz será o herdeiro da tarja de capitão. Merece! Além de ser vice-artilheiro do time – algo improvável antes de a Copa começar – com dois gols marcados, o zagueiro consolida sua liderança com atitude, raça e bom futebol.

Mas que fique bem claro: pra passar pela Alemanha, o Brasil precisa evoluir ainda mais.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Chile: dos males, o menor!

Os quatro a um sobre Camarões não permitem muitas ilusões.  O Brasil teve sérias dificuldades especialmente no primeiro tempo quando ficou clara a dependência de Neymar.  Foi o camisa dez o responsável por tranquilizar não só o torcedor como o próprio time ao fazer dois gols na base do puro talento. Faz uma bela Copa do Mundo e já é o artilheiro do torneio. Deve brigar com o francês Benzema, caso a França siga avançando, ou com o alemão Thomas Muller, pelo prêmio de melhor da Copa. No mais, o que se viu foi um time nervoso e aquém das expectativas. Longe de empolgar diante de um adversário que nada mais buscava além de se despedir com dignidade.

No segundo tempo, com a entrada de Fernandinho no lugar de Paulinho, a seleção melhorou. Fred desencantou e o próprio jogador do Manchester City acabou premiado com o gol que definiu o placar. Pelo que apresentou em meio tempo contra os camaroneses ele merece um lugar no time titular. Paulinho é reconhecidamente esforçado mas, definitivamente, não vive boa fase. Fernandinho chega pra ficar!

Sobre o adversário de sábado pelas oitavas de final, a expectativa é de jogo difícil contra o melhor Chile dos últimos tempos. Mas pelo que vimos da Holanda na primeira fase da Copa do Mundo, seria ainda mais complicado. Dos males, o menor.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Cruzeiro deixa os rivais para trás

Os primeiros jogos da sexta rodada do Brasileirão-14 iniciaram com a famosa “bola parada”, uma das melhores táticas dos nossos treinadores e técnicos, fazendo sucesso graças a incompetência de alguns assopradores de apito.

O Coritiba perdia mais um jogo em casa, desta feita para o desfalcado Internacional, que estava quebrando um tabu de 11 anos e se mantendo na liderança isolada da competição até que o árbitro goiano Elmo Cunha inventasse um pênalti para o time da casa e Alex pode empatar o jogo em 1 a 1 aos 30 minutos do segundo tempo. Wellington Paulista marcou ainda no primeiro tempo, aos 22 minutos, desviando sem querer um chute de Alan Patrick.

O lance que deixou todos do Internacional revoltados começou com um chute de Jajá de fora da área que o goleirão Dida poderia ter segurado ou espalmado para escanteio.

Ele deu rebote pra lateral da pequena área e foi para a disputa com Keirrison. O Atacante do Coxa chega primeiro, toca na bola e se joga enganando o árbitro e, principalmente o Adicional carioca Wagner Nascimento que, estava de frente para o lance e enterrou a arbitragem.

Claro que a vitória seria muito melhor do que o empate mas, para uma equipe que começou o jogo com sete reservas e terminou o jogo apenas com Dida e Fabrício titulares, até que não foi tão ruim, já que Zé Love errou um gol incrível ainda no primeiro tempo quando o Coritiba poderia ter saído na frente no placar.

O Flamengo foi outro que não conseguiu a vitória graças a um erro grotesco do assoprador paranaense Gilberto Rodrigues Castro Jr.

O Mengão vencia o Bahia por 1 a 0 em Macaé, gol de Paulinho aos 10 minutos do primeiro tempo, até aos 46 minutos da metade complementar quando o apitador inventou uma falta de Samir em Henrique, na meia-lua. Talisca bateu por cima da barreira que foi empurrada por Titi e, gol, 1 a 1 placar final.

Flamengo e Internacional deixaram de somar três pontos por culpa de árbitros incompetentes que refletem bem o aprendizado que recebem e a semelhança de quem os comandam.

Uau! Até que enfim um jogo envolvendo clubes grandes e tradicionais com muitos gols. Assim foi o encontro do Tricolor carioca com o de três cores que, quer queira ou não, também é Tricolor paulista. Que chocolate! 5 a 2 para o Fluminense de virada.

O São Paulo saiu na frente com um gol de pênalti cobrado por Ceni, depois de Wellington Silva derrubar Antonio Carlos na área, aso 25 minutos do primeiro tempo.

Quando todos pensavam que o placar seria mexido só no segundo tempo enganou-se. Walter empatou aos 41 minutos numa bobeada de Reinaldo, aproveitando rebote de Ceni que bateu roupa no chute de Conca.

Antes do intervalo o São Paulo voltou a comandar o placar com Pato aproveitando um cruzamento de Oswaldo aos 44 minutos. Todos os lances legais em um primeiro tempo muito bem apitado pelo catarinense Paulo Henrique Bezerra que, após encerrar o primeiro tempo mostrou cartão amarelo para o nervosinho e cabeçudo Luiz Fabiano.

O cara quer medir forças com o árbitro sendo que vai ser refém do mesmo durante o tempo todo que estiver em campo. É muita burrice ou não?

É, mas alguém o alertou ou ele mesmo percebeu a besteira que fez e, antes de começar o segundo tempo, tratou de pedir desculpas para o árbitro e criar um clima menos hostil onde só ele, Luiz Fabiano, teria a perder no segundo tempo.

Logo aos sete minutos o Fluminense empatou com Lucão tocando contra seu próprio gol escanteio cobrado por Conca, 2 a 2. Conca poderia ter sido expulso aos nove minutos por ter acertado uma cotovelada em Paulo Miranda depois de ter sido agarrado. O árbitro preferiu mostrar o cartão amarelo para os dois.

Em mais uma bobeada do lateral Reinaldo, substituto de Alvaro Pereira, Walter fez um belo gol aos 20 minutos aproveitando cruzamento de Vagner.,Apenas 10 minutos foram suficientes para o Fluminense golear o São Paulo.

Aos 27 minutos Sobis chutou de fora da área, o goleiro Rogério Ceni rebateu mal e Vagner guardou, 4 a 2. Aos 30 minutos foi a vez de Sóbis fazer o dele em mais uma vacilada da zaga paulista, 5 a 2. Coisa rara para os padrões atuais do futebol brasileiro em se tratando de dois clubes grandes mesmo que os times não estejam à altura das tradições.

Ah, já sei. O Corinthians perdeu para o Figueirense porque os jogadores não estavam acostumados com o gramado padrão internacional da Arena Corinthians. Então, voltando para a grama e iluminação padrão CBF de ser, jogou no Canindé e o Timão não foi além de um empate em 1 a 1 com o Atlético Paranaense que está sem técnico titular. Jadson fez 1 a 0 de pênalti e, por ser ex-atleticano, não comemorou.

Douglas Coutinho infernizou a defesa corintiana perdendo um gol, marcando o gol de empate e chutou uma bola na trave que poderia ter dado a vitória para os visitantes.

Ao término dos jogos da quarta-feira o Cruzeiro é o novo líder depois da vitória por 2 a 0 contra o Sport. O Grêmio também venceu e foi de virada, 2 a 1 contra o Botafogo, jogando em Caxias do Sul. Os cariocas saíram na frente com Seballos mas tomou a virada com gols de Rodriguinho (tudo o que ele não marcou no Corinthians está fazendo no Grêmio) e Maxi Rodriguez.

Até que enfim o presidente Paulo Nobre conseguiu realizar seu desejo de contratar um técnico internacional e estrangeiro. Acertou até o ano de 2015 com o argentino Ricardo Gareca, ganhador de muito títulos com o Velez Sarsfield.

Vamos ver se ele não será boicotado e até onde a diretoria dará respaldo se o trabalho for bom mas os resultados e conquistas não virem. Será que só um novo técnico resolve?





segunda-feira, 17 de março de 2014

Verdão derruba a Macaca

A penúltima rodada do Paulistão começou com um jogo interessante no Pacaembu. O Palmeiras venceu a Ponte Preta por 3 a 2, depois de estar perdendo logo no comecinho do jogo por 1 a 0, gol de Rossi. Chegou ao empate com Eguren e virou com Alan Kardek cobrando pênalti de Carleto em Bruno Cesar, que enganou direitinho o árbitro Marcelo Rogério.

A Ponte chegou ao empate também através de um pênalti equivocado marcado pelo árbitro de Uendel em Silvinho que o próprio Silvinho bateu. O gol da vitória veio com Mendieta depois de uma troca de passes entre Valdivia e Alan Kardek. Vinicius está impedido e o Auxiliar Daniel Marques acertou em não marcar.
Ainda tivemos o Bragantino vencendo o São Bernardo por 2 a 1, ficando perto da classificação e despachando o “Bernô”. O primeiro gol foi marcado por Gustavo no acréscimo do acréscimo. O árbitro Flavio Souza deu um minuto a mais do que havia determinado inicialmente e o São Bernardo chiou.
 
No segundo tempo Yago aumentou e Careca diminuiu mas não foi o suficiente. Eric Flores entrou no intervalo e foi expulso com 8 minutos, deixando o Berno com um a menos. Fez uma falta desnecessária e tomou o vermelho direto. Quanta irresponsabilidade!
O Linense, que luta desesperadamente para se safar do rebaixamento venceu o Botafogo por 1 a 0 em Lins e o Atlético Sorocaba ficou no 1 a 1 contra o XV de Piracicaba em Sorocaba.