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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Corinthians, seleção, Santos e Barça

Corinthians mostrou força. Tite fez uma alteração bem interessante depois do 2 a 0 da primeira fase e o lider manteve-se bem. Finalmente o Emerson fez um partida no nível que se espera dele e agora, mesmo que o Flamengo ganhe do Atlético Goianiense, a liderança estará mantida.

A seleção da molecada sofreu, mas mostrou competência e estará novamente numa final de categoria de base. Essa seleção portuguesa, adversário do Brasil, não sofreu nenhum gol durante todo certame e se classificou contra a Argentina numa largura incrível. Não custa tomar cuidado. Será o embalo de sábado a noite, afinal 10 da noite, não é para qualquer um

Vi o Barcelona ganhando a Super Copa da Espanha. Foi um jogaço e a distância para o Real Madrid parece que diminuiu. A diferença foi o Messi, outra vez. Enquanto ele brilhava, Cristiano Ronaldo seguia escondido. E o Iniesta, que admiro tanto, cada vez me lembra mais o nosso querido Tostão. Foi o grande jogo do dia.

E Santos? O que será que está acontecendo? Não esperava que brigasse pelo título, mas menos ainda, que corresse risco de cair. Ainda não creio nessa hipótese, porém seria conveniente viajar para o Japão, no fim do ano, sem fazer contas de sufoco. O Neymar tomou o quinto cartão amarelo em cinco jogos.  Será que mereceu mesmo todos eles? Claro que não. Juiz palhaço, querendo aparecer é o que não falta.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Revisão de conceitos é tarefa de Mano

Quando assumiu o cargo de treinador da Seleção há pouco mais de um ano, Mano Menezes falou em protagonismo, proposta de jogo, manutenção da posse de bola, ditadura de ritmo. Na prática, no entanto, não é o que tem ocorrido.

É verdade que Ganso, peça-chave na execução desse plano, ficou inativo por seis meses e, digamos assim, inviabilizou o projeto. É verdade também que o camisa 10 teve toda a Copa América para exibir seu talento e seus passes mágicos, mas não o fez. Não é menos verdade, porém, que o santista vive, fora de campo, um impasse em relação a seu passe - o que pode refletir em seu rendimento entre as quatro linhas. 

No amistoso desta quarta-feira, em Stuttgart, o Brasil precisava da vitória em cima da Alemanha. Ou melhor: da não-derrota. Talvez por isso, depois de ter "falhado" com o 4-2-3-1 na Argentina, com Ganso de cérebro da equipe, Mano abriu mão do esquema que mais lhe agrada para jogar com um triângulo mais marcador na meia-cancha, o que, obviamente, não é garantia de vitória. Ou de não-derrota. Como não foi.

Demissão é a solução? Claro que não. Até porque o período é de renovação e os principais atletas ainda carecem de experiência com a amarelinha. Contudo Mano Menezes precisa mexer os pauzinhos e rever alguns conceitos, em especial no que diz respeito à convocação, à escalação e aos casos de Marcelo e Hernanes, que já deveriam ter sido pra lá de contornados.