O gol que garantiu a vitória do Corinthians, 2 a 1, nesta quarta-feira,
no primeiro jogo da Recopa, foi uma pintura. Renato Augusto recebeu
livre. Tinha o zagueiro Tolói pela frente, mas o goleiro Rogério Cerni
estava muito adiantado. O novo camisa 8 do Timão tocou por cima dos
dois, garantindo boa vantagem para a segunda partida (daqui a 15 dias). E
olhem que nem era para ele atuar. Danilo saiu para a entrada de
Douglas. Camisa 10 contundiu-se também e cedeu lugar para o meia
salvador.
A dúvida era exatamente essa: quem poderia substituir Paulinho (agora no
Tottenham Hotspur, da Inglaterra)? Mesmo diante da adversidade (duas
contusões na mesma posição), brilhou a estrela do técnico Tite mais uma
vez. Resultado, aliás, para lá de merecido. O São Paulo tocava bem a
bola, com rapidez, de pé para pé. No entanto, desde o início tinha
dificuldades de chegar ao gol de Cássio.
Já o Corinthians, em contra-ataque mortal puxado por Romárinho pela
direita, abriu o placar com Guerrero. Logo no início da etapa final,
treinador são-paulino, Nei Franco, colocou Aloísio no lugar de Ganso.
Atacante arriscou de fora da área e Cássio tomou um “peru”. Quando todos
esperavam um Tricolor animado, tentando a virada, a equipe se retraiu,
perdeu o meio-campo para o adversário. O gol de Renato Augusto fez
justiça aos números finais. Sem falar que Timão acertou a trave duas
vezes (com Guilherme e Romarinho).
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
Uma noite que jamais será esquecida
Tudo deu certo! Apenas 93 segundos de bola rolando e Fred, num lance de
puro oportunismo, abriu o placar. Gol pra tirar o peso das costas,
minimizar a ansiedade e jogar a pressão nos ombros dos campeões do
mundo. E o time espanhol sentiu o baque. Contra os brasileiros não
conseguiu impor o futebol que lhe consagrou.
Numa partida tensa e com poucos espaços, a melhor chance espanhola saiu dos pés de Pedro que David Luiz salvou de maneira espetacular quase em cima da linha. Do lado brasileiro, Oscar e Fred já haviam desperdiçado oportunidades. Mas Neymar não deixou escapar a que lhe apareceu aos 43 minutos. Um golaço! 2 a 0.
Na segunda etapa, logo de cara, Fred fez o terceiro. Gol pra matar o jogo? Como a noite era brasileira, Sergio Ramos mandou pra fora o pênalti que poderia deixar a Espanha ainda com chances de brigar pela taça. Pra piorar, Piquet foi expulso por fazer falta em Neymar aos 23 minutos. Se estava difícil com 11, imagina com dez?
Enquanto a Copa das Confederações, do ponto de vista de organização, mereceu apenas um sete da Fifa, a seleção de Felipão mereceu nota 10. Um grupo que iniciou o torneio desacreditado se encontrou e mereceu a vitória. A torcida que apoiou em todos os jogos ganhou um time; e o time ganhou a confiança necessária pra brigar pela taça de campeão do mundo no ano que vem. Há, claro, o que melhorar, mas uma coisa é certa: a noite deste domingo jamais será esquecida.
Numa partida tensa e com poucos espaços, a melhor chance espanhola saiu dos pés de Pedro que David Luiz salvou de maneira espetacular quase em cima da linha. Do lado brasileiro, Oscar e Fred já haviam desperdiçado oportunidades. Mas Neymar não deixou escapar a que lhe apareceu aos 43 minutos. Um golaço! 2 a 0.
Na segunda etapa, logo de cara, Fred fez o terceiro. Gol pra matar o jogo? Como a noite era brasileira, Sergio Ramos mandou pra fora o pênalti que poderia deixar a Espanha ainda com chances de brigar pela taça. Pra piorar, Piquet foi expulso por fazer falta em Neymar aos 23 minutos. Se estava difícil com 11, imagina com dez?
Enquanto a Copa das Confederações, do ponto de vista de organização, mereceu apenas um sete da Fifa, a seleção de Felipão mereceu nota 10. Um grupo que iniciou o torneio desacreditado se encontrou e mereceu a vitória. A torcida que apoiou em todos os jogos ganhou um time; e o time ganhou a confiança necessária pra brigar pela taça de campeão do mundo no ano que vem. Há, claro, o que melhorar, mas uma coisa é certa: a noite deste domingo jamais será esquecida.
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