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quinta-feira, 23 de junho de 2011

MURITRI

Foi a terceira conquista de Libertadores pelo Santos. Houve momentos em que parecia que não ia dar. Mas deu sim. E essa molecada sobe de patamar. Neymar, com apenas 19 anos, vai acumulando títulos. Ganso jogou um futebol lindo, para quem estava parado há tanto tempo. Arouca foi o melhor do jogo e a diretoria do Santos, com sua forma revolucionária de administrar, merece todos os aplausos. Mas a minha homenagem vai para Muricy Ramalho. Nunca se entendeu direito a saída dele do São Paulo há três anos. O clube não conseguiu repor o técnico à altura e o presidente Juvenal Juvêncio ainda disse que o sucesso de Muricy devia-se à estrutura do São Paulo. E cada um seguiu a sua vida…

O São Paulo não ganhou mais nada, chegando a ficar fora da Libertadores depois de sete anos consecutivos. Enquanto isso, Muricy foi acumulando conquistas. Primeiro, um Brasileiro com estrutura zero, ou seja, com o Fluminense.

Aí pegou o Santos pendurado na Libertadores e na fase decisiva do Paulista. Apesar de uma série enorme de decisões foi passando e ganhou as duas competições. Para quem dizia que ele não era bom de mata-mata foi um considerável cala bola

Muricy ganhou três títulos com o São Paulo e sua decantada estrutura. E a estrutura ficou sem nada. O ser humano ainda é o mais importante. O carisma, o trabalho sério, a vontade de fazer tudo seriamente e com capacidade, sempre prevalecem.

São as lições da vida. Humildade, determinação e respeito, as armas do competente Muricy, falaram mais alto. Poucos torceram pelo Santos, além dos santistas, é claro. Mas, por certo, ninguém lamentou o título vencido por Muricy Ramalho. A injustiça no Morumbi só fez dele um profissional ainda maior. Meus respeitos, Muritri!

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