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quarta-feira, 29 de junho de 2011

River Plate e o inédito rebaixamento

Após 110 anos de história, o River Plate – pela primeira vez – disputará a série B do Campeonato Argentino. Até então, apenas Boca, Independiente e o próprio River jamais tiveram esta experiência.  O clube cujo presidente é o ex-ídolo Daniel Passarela viveu um dia amargo no Monumental de Nunes ao empatar com o Belgrano e dar adeus à elite do futebol nacional.

No jogo de ida, em Belgrano, uma cena incomum chamou a atenção durante o primeiro tempo da derrota do River Plate para a equipe local por 2 a 0, na última quarta-feira, em Córdoba, pela Promoción do Campeonato Argentino (uma espécie de repescagem para definir quem jogará a Primeira Divisão). Nos minutos finais do primeiro tempo, o técnico J.J. López chegou a chorar logo após o primeiro gol do adversário

Em campo, o time foi o reflexo da atitude do comandante: sofreu o segundo gol e não conseguiu reagir.

Amigos, a figura do treinador tem um significado muito importante. É o termômetro do time. Lembram do Azulão? O São Caetano começou a perder aquela Libertadores de 2002 quando Jair Picerni foi expulso, na final contra o Olímpia

A falta de equilíbrio do treinador – de fato – foi  catastrófica para a equipe. Ele é a referência. Se o maestro vai mal,  a orquestra desafina.  J.J. López  deveria ser o primeiro a passar a segurança para que os atletas tivessem o equilíbrio emocional necessário para reverter um quadro tão desforável como este.

Ser rebaixado no campeonato argentino é como repetir de ano naqueles colégios em que você tem todas as chances (e mais algumas) de recuperação, prova substitutiva, reposição, segunda época, terceira época, conselho de classe e, se ainda assim não passar de ano, tem a possibilidade de bater um papo com a diretora da escola e pedir clemência

De nada adiantou. O River desperdiçou todas as oportunidades e deixou o mundo do Boca Juniors em festa. Aliás, festa que não tem hora para terminar. Assim como o sofrimentos dos torcedores do River.

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