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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carpegiani sai e a fila anda

Poderia ter sido depois do vexame na derrota para o Corinthians. Preferiam dar mais uma chance. Será? Ou foi só para deixar a poeira baixar, cabeças esfriarem e tomar a decisão mais manjada do futebol, no mais das vezes sem sentido.

Disse sem sentido porque não é o treinador que ganha ou perde jogos e jogos seguidos. Todo mundo sabe disso. Se é bom, time de futebol pode até cair uma ou outra vez, mas, no todo, vai bem. Quando as derrotas se avolumam, aí já é outra coisa

Velho filme, reprisado cada vez que a água sobe e diretores se sentem pressionados pela torcida, a demissão do técnico, esse eterno pagador da conta que nem sempre é dele aceita porque sabe que a incoerência o trará de volta. Sempre virá o dia de amanhã.

Carpegiani não foi contratado pela segunda vez? Estava treinador. Quem garante que não estará de novo, daqui a uns dois ou três anos? Sabia disso muito bem, desde o dia em que assumiu. Por sua vez, o próximo “salvador” posará para a foto, pegará a bola, o apito e o uniforme que lhe derem para usar com toda certeza de que a fila anda. E como anda!

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