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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Revisão de conceitos é tarefa de Mano

Quando assumiu o cargo de treinador da Seleção há pouco mais de um ano, Mano Menezes falou em protagonismo, proposta de jogo, manutenção da posse de bola, ditadura de ritmo. Na prática, no entanto, não é o que tem ocorrido.

É verdade que Ganso, peça-chave na execução desse plano, ficou inativo por seis meses e, digamos assim, inviabilizou o projeto. É verdade também que o camisa 10 teve toda a Copa América para exibir seu talento e seus passes mágicos, mas não o fez. Não é menos verdade, porém, que o santista vive, fora de campo, um impasse em relação a seu passe - o que pode refletir em seu rendimento entre as quatro linhas. 

No amistoso desta quarta-feira, em Stuttgart, o Brasil precisava da vitória em cima da Alemanha. Ou melhor: da não-derrota. Talvez por isso, depois de ter "falhado" com o 4-2-3-1 na Argentina, com Ganso de cérebro da equipe, Mano abriu mão do esquema que mais lhe agrada para jogar com um triângulo mais marcador na meia-cancha, o que, obviamente, não é garantia de vitória. Ou de não-derrota. Como não foi.

Demissão é a solução? Claro que não. Até porque o período é de renovação e os principais atletas ainda carecem de experiência com a amarelinha. Contudo Mano Menezes precisa mexer os pauzinhos e rever alguns conceitos, em especial no que diz respeito à convocação, à escalação e aos casos de Marcelo e Hernanes, que já deveriam ter sido pra lá de contornados. 

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