Nesta quarta-feira a seleção brasileira olímpica entrou em campo para
seu último compromisso dentro da fase de grupos das Olimpíadas. Jogando
em Newcastle, a seleção fez o necessário para bater a fraca Nova
Zelândia e garantir o primeiro lugar na chave C. Agora, o time espera o
adversário vindo do grupo D para as quartas-de-final, para entrar na
fase de mata-mata e continuar traçando seu caminho rumo a medalha de
ouro.
Mano pode testar neste jogo algumas peças e também formações possível
para o restante dos jogos, que podem vir ajudar em um momento mais
conturbado. Tivemos alguns destaques individuais: a começar pelo goleiro
Gabriel, que teve a oportunidade e soube aproveitá-la. Apesar de ser
pouco exigido pela fraca seleção neozolandesa, o jovem arqueiro mostrou
muita segurança em suas bolas, até mais que o titular Neto. Merece mais
um voto de confiança. Na lateral-esquerda, Alex Sandro mostrou sintonia
jogando no ataque com Marcelo, mas pecou um pouco na defesa. Acabou
sendo expulso, porém, teve uma atuação convincente.
Quem destoou um pouco foi Lucas. Tão pedido pela torcida, o meia
são-paulino não correspondeu as expectativas e ficou longe de apresentar
seu melhor futebol. Dificilmente terá outra chance nesta Olimpíada como
titular. Além dele, outro meia está em situação mais desconfortável
ainda. Paulo Henrique Ganso estava relacionado para atuar começando como
titular na partida de hoje. Porém, ele sentiu dores musculares e teve
que ser vetado. Com isso, mais uma vez aquela pergunta vem a tona: o que
Ganso está fazendo em Londres? Porque nada pode justificar tamanha
apatia no seu futebol, não aproveitando as duas partidas que Mano lhe
deu chances e mais uma vez tendo que conviver com problemas de lesão.
Acho que seria melhor para todos se a CBF providenciasse uma passagem de
volta para o jogador poder cuidar de seu preparo físico e também do seu
futuro como jogador, que deve ser longe do Santos, como até já citou o
presidente Luís Álvaro de Oliveira.
Tirando algumas baixas, a nossa seleção segue no caminho certo, traçando
a estrada para uma inédita medalha de ouro olímpica, que parece estar
cada vez mais perto. Na partida de hoje, mesmo diante de um adversário
muito frágil, o Brasil mostrou que tem um grupo de jogadores com muita
qualidade, habilidade, frieza e experiência, mesmo com a pouca idade.
Agora, a fase de mata-mata está por vir, e neste sábado a seleção tem
seu desafio pelas quartas-de-final, e tem tudo para avançar e continuar
seguindo em frente, visando num futuro bem próximo uma reluzente luz
dourada, tão cobiçada por várias gerações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário