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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Traçando o caminho dourado

Nesta quarta-feira a seleção brasileira olímpica entrou em campo para seu último compromisso dentro da fase de grupos das Olimpíadas. Jogando em Newcastle, a seleção fez o necessário para bater a fraca Nova Zelândia e garantir o primeiro lugar na chave C. Agora, o time espera o adversário vindo do grupo D para as quartas-de-final, para entrar na fase de mata-mata e continuar traçando seu caminho rumo a medalha de ouro.


Mano pode testar neste jogo algumas peças e também formações possível para o restante dos jogos, que podem vir ajudar em um momento mais conturbado. Tivemos alguns destaques individuais: a começar pelo goleiro Gabriel, que teve a oportunidade e soube aproveitá-la. Apesar de ser pouco exigido pela fraca seleção neozolandesa, o jovem arqueiro mostrou muita segurança em suas bolas, até mais que o titular Neto. Merece mais um voto de confiança. Na lateral-esquerda, Alex Sandro mostrou sintonia jogando no ataque com Marcelo, mas pecou um pouco na defesa. Acabou sendo expulso, porém, teve uma atuação convincente.

Quem destoou um pouco foi Lucas. Tão pedido pela torcida, o meia são-paulino não correspondeu as expectativas e ficou longe de apresentar seu melhor futebol. Dificilmente terá outra chance nesta Olimpíada como titular. Além dele, outro meia está em situação mais desconfortável ainda. Paulo Henrique Ganso estava relacionado para atuar começando como titular na partida de hoje. Porém, ele sentiu dores musculares e teve que ser vetado. Com isso, mais uma vez aquela pergunta vem a tona: o que Ganso está fazendo em Londres? Porque nada pode justificar tamanha apatia no seu futebol, não aproveitando as duas partidas que Mano lhe deu chances e mais uma vez tendo que conviver com problemas de lesão. Acho que seria melhor para todos se a CBF providenciasse uma passagem de volta para o jogador poder cuidar de seu preparo físico e também do seu futuro como jogador, que deve ser longe do Santos, como até já citou o presidente Luís Álvaro de Oliveira.


Tirando algumas baixas, a nossa seleção segue no caminho certo, traçando a estrada para uma inédita medalha de ouro olímpica, que parece estar cada vez mais perto. Na partida de hoje, mesmo diante de um adversário muito frágil, o Brasil mostrou que tem um grupo de jogadores com muita qualidade, habilidade, frieza e experiência, mesmo com a pouca idade. Agora, a fase de mata-mata está por vir, e neste sábado a seleção tem seu desafio pelas quartas-de-final, e tem tudo para avançar e continuar seguindo em frente, visando num futuro bem próximo uma reluzente luz dourada, tão cobiçada por várias gerações.

 

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