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sábado, 18 de junho de 2011

Quem leva o caneco?

É preciso levar muito a sério a possibilidade de o Peñarol fazer um grande jogo em São Paulo. Nenhum atleta do Santos ignora ou deixa de considerar essa perspectiva. O feito do Peixe na capital uruguaia foi, lógico, um passo importante, que lhe dá maior serenidade para a partida de volta. Os visitantes chegarão aqui carregando nos ombros um stress muito maior. Ainda assim, no entanto, serão onze contra onze

Na noite do estádio Centenário se viu bem como o respeito entre os times foi considerável. Em cada rosto mostrado pelas câmeras se percebia a marca da preocupação. Dos dois treinadores, então, só se viram tomadas  pesado estado nervoso. E, depois da primeira parte da disputa da Copa, a tensão cotinúa

Ninguém se poderá considerar injustiçado pelo empate. Os dois tiveram suas chances  (poucas, é verdade) e não souberam ou não conseguiram aproveitar. O equilíbrio marcou a partida como se ela estivesse sendo jogada em campo neutro. Em nenhum instante se percebeu o Santos assustado com a continua participação da torcida local em favor de seu antagonista. Nada revelou o Peñarol maior ou mais competente por causa do povão que tentou empolga-lo. Foram duas equipes tensas, sim, mas muito aplicadas. Verdade que desprovidas de qualquer estilo mais acadêmico. Claro, não havia condições para os craques das duas camisas demonstrarem exuberância nos toques e nos passes. A correria foi a tônica da partida. Uma busca impressionante da vantagem que afinal não veio
Na volta, com certeza, será adrenalina pura a disputa dos noventa minutos que ainda restam para a decisão da Libertadores. O que se previa aconteceu no Uruguai – igualdade entre dois grandes finalistas. A perspectiva para a próxima quarta feira é a mesma. A torcida sabe que fator campo não anda valendo muito, não. Ainda estamos naquela de quem ganhar leva o caneco

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